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G1 globo.com
POLÍTICA
Presidência e, Maranhão, a Câmara
Planalto confirmou viagem de Temer após Senado aprovar impeachment.
Maranhão já comandou a Câmara e colecionou polêmicas e recuos.
Com a viagem do agora presidente efetivo Michel Temer à China ainda nesta quarta-feira (31), confirmada pelo Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumirá como presidente da República em exercício e o vice da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), voltará ao comando da Casa.
Pela Constituição, o presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória e assume a Presidência da República na ausência do vice-presidente.
Em razão do impeachment de Dilma Rousseff, aprovado nesta quarta pelo plenário do Senado, o país não tem mais um vice-presidente e, por isso, o presidente da Câmara passou a ser o primeiro na linha sucessória.
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Conforme a assessoria do Palácio do Planalto, Temer embarcará ainda nesta quarta em direção à China onde participará, nos próximos dias 4 e 5 de setembro, em Hangzhou, da Cúpula de Líderes do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo.
Embora a viagem de Temer só tenha sido confirmada oficialmente nesta quarta, a equipe do presidente já estava no país asiático desde os últimos dias organizando a agenda que ele terá em Hangzhou.
Maia
Filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, Rodrigo Maia assumiu como presidente da Câmara dos Deputados em 14 de julho, após derrotar, por 285 votos a 170, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Tido pelo Palácio do Planalto como um aliado, Maia comandará a Casa até janeiro do ano que vem, pois, em fevereiro, haverá nova eleição.
Filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, Rodrigo Maia assumiu como presidente da Câmara dos Deputados em 14 de julho, após derrotar, por 285 votos a 170, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). Tido pelo Palácio do Planalto como um aliado, Maia comandará a Casa até janeiro do ano que vem, pois, em fevereiro, haverá nova eleição.
Ele sucedeu justamente o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que presidia a Câmara de forma interina desde maio, quando o então presidente, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), foi afastado do mandato pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de usar o cargo para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
Polêmicas de Maranhão
Ao longo dos dois meses nos quais esteve à frente da Câmara, Waldir Maranhão colecionou medidas polêmicas e recuos no comando da Casa.
Entre inúmeros recuos e polêmicas, ele chegou a anular, na manhã do dia 9 de maio, a votação em plenário da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mesmo com o processo já em análise no Senado. Na madrugada do dia 10, porém, ele recuou e manteve o andamento do processo.
Ao longo dos dois meses nos quais esteve à frente da Câmara, Waldir Maranhão colecionou medidas polêmicas e recuos no comando da Casa.
Entre inúmeros recuos e polêmicas, ele chegou a anular, na manhã do dia 9 de maio, a votação em plenário da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mesmo com o processo já em análise no Senado. Na madrugada do dia 10, porém, ele recuou e manteve o andamento do processo.
Outro episódio polêmico de Maranhão, no qual ele também voltou atrás, está relacionado a Eduardo Cunha. O então presidente da Câmara fez uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça que poderia beneficiar Cunha em seu processo de cassação, mas, diante da repercussão negativa, ele recuou do pedido e anulou a consulta.
Maranhão também chegou a recuar de uma decisão que estava relacionada a horas extras. Em 8 de junho, ele revogou um ato da Mesa Diretora da Casa que limitava o número de servidores que podiam fazer hora extra e gerava economia de R$ 708 mil por sessão de votação. No entanto, a decisão gerou repercussão negativa e ele voltou atrás.
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