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Fonte de informação .
G1 globo.com .
POLÍTICA
PROCESSO DE IMPEACHMENT DE DILMA
PROCESSO DE IMPEACHMENT DE DILMA
depoimento de Dilma
Entre assuntos que serão tratados está o tempo de fala de cada parlamentar.
Dilma irá ao Senado com 30 convidados, entre eles o ex-presidente Lula.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, convocou para este sábado (27) uma reunião de líderes para discutir os procedimentos que serão adotados na segunda (29), durante o depoimento da presidente afastada, Dilma Rousseff. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão de julgamento do impeachment, também participará do encontro.
A reunião ocorrerá depois da oitiva do ex-ministro Nelson Barbosa, ouvido como testemunha de defesa, e o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi, que será ouvido como informante.
A reunião ocorrerá depois da oitiva do ex-ministro Nelson Barbosa, ouvido como testemunha de defesa, e o professor de direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi, que será ouvido como informante.
De acordo com o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), na reunião serão discutidas as regras para o interrogatório de Dilma. Um dos pontos que o parlamentar vai levantar, durante a audiência, é a possibilidade de os senadores terem direito a réplica após a resposta de Dilma Rousseff.
“Eu defendo a réplica, porque você pergunta sobre um assunto e, se a pessoa responde sobre outro assunto e não tem réplica, você fica sem condições sequer de demonstrar que a pessoa fugiu da pergunta e ficou tergiversando. Você fica impedido de avançar no raciocínio”, argumentou o parlamentar.
Outro ponto que, segundo Caiado, deverá ser discutido no encontro é se será fixado limite de tempo para as respostas de Dilma Rousseff. No roteiro estabelecido pelo STF, após uma primeira reunião com líderes, não foi estipulado um tempo para que Dilma responda às perguntas dos senadores. Segundo assessores do Supremo, o prazo para resposta da petista não foi estipulado para não haver “cerceamento ao direito de defesa”.
Já o líder do PV, Álvaro Dias (PR), disse ao G1 que, na reunião, Lewandowski deverá pedir aos parlamentares para que “não extrapolem” no tom das perguntas à presidente afastada. Segundo o senador, Lewandowski quer evitar discussões acaloradas como as que ocorreram nos dois primeiros dias de julgamento. “Ele vai pedir calma aos senadores para evitar espetáculos”.
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Dúvidas
Ronaldo Caiado disse que a reunião também servirá para esclarecer eventuais dúvidas dos senadores. Uma das questões que o senador goiano será sobre o que acontece com Dilma no caso de o impeachment ser aprovado. Pela lei, a petista ficaria inelegível por oito anos a partir de 2019, caso 54 senadores votem a favor do afastamento definitivo.
Ronaldo Caiado disse que a reunião também servirá para esclarecer eventuais dúvidas dos senadores. Uma das questões que o senador goiano será sobre o que acontece com Dilma no caso de o impeachment ser aprovado. Pela lei, a petista ficaria inelegível por oito anos a partir de 2019, caso 54 senadores votem a favor do afastamento definitivo.
Caiado disse que senadores da base aliada querem que sejam feitas duas votações: uma para decidir sobre o afastamento definitivo de Dilma e, outra, para determinar se ela ficará impedida de assumir cargos públicos por oito anos. O parlamentar goiano disse que essa possibilidade não está prevista na lei e, por isso, não pode ser aplicada, na sua opinião.
Auxiliares da defesa de Dilma confirmaram ao G1 que a possibilidade de duas votações será discutida durante a reunião com o presidente do Supremo. O senador Jorge Viana (PT-AC), no entanto, afirmou que a pauta deverá girar em torno somente das regras do depoimento de Dilma, como tempo e sequência de perguntas, e disse desconhecer se aliados da petista vão propor que sejam realizadas duas votações.
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