segunda-feira, 29 de agosto de 2016

GDF espera público baixo em atos pró e contra impeachment até sexta

PROJETOS EAS GERAÇÃO DE ENERGIA AUTO SUSTENTÁVEL .
Tudo esta parado por falta de recursos financeiro esta aberto para investidores para todos os países  ... Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente impacto ambiental zero .

ACORDA BRASIL MUDA .

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ORDEM E PROGRESSO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente .

Compartilhando com todos os amigos .

Fonte de informação .

G1 globo.com

24/08/2016 18h37 - Atualizado em 24/08/2016 19h07

GDF espera público baixo em atos pró 


e contra impeachment até sexta



Secretaria de Segurança prevê que 200 pessoas compareçam à Esplanada.
Pasta afirma que manifestantes podem chegar a 20 mil na próxima terça.

Mateus VidigalDo G1 DF
Secretária de segurança pública do Distrito Federal, Márcia de Alencar, em entrevista coletiva sobre esquema de segurança para o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff (Foto: Mateus Vidigal/G1)Secretária de segurança pública do Distrito Federal, Márcia de Alencar, em entrevista coletiva sobre esquema de segurança para o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff (Foto: Mateus Vidigal/G1)
O governo do Distrito Federal disse esperar "público baixo" nos primeiros dias do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que começa nesta quinta-feira (25). Até sexta (26), a Secretaria de Segurança Pública estima atos de 50 a 100 manifestantes para cada lado – grupos favoráveis e contrários ao impeachment serão separados por um muro.
Em razão do baixo público esperado nos primeiros dias, não haverá interdição do Eixo Monumental na Esplanada dos Ministérios. Os carros poderão trafegar normalmente. Equipes de segurança ficam de prontidão e podem fazer "intervenções" na circulação de pessoas e veículos, se houver necessidade.
Segundo a chefe da secretaria, Márcia de Alencar, o ápice de público deve ser registrado entre segunda (29) e terça (30), quando há previsão de depoimento da presidente Dilma e de encaminhamento da votação. Nestes dias, a expectativa é de 10 mil manifestantes de cada lado, ou 30 mil na soma dos dias.
O governo do DF não prevê a instalação de telões para o público, a exemplo do que aconteceu nas votações do primeiro semestre. O muro deve ser desmontado em até 48 horas após o fim do julgamento.
Mapa mostra divisão de grupos contra e favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante votação do processo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do DF/Divulgação)Mapa mostra divisão de grupos contra e favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante votação do processo (Foto: Secretaria de Segurança Pública do DF/Divulgação)
Grupos separados
O esquema de segurança foi definido nesta quinta, após reunião com lideranças dos dois grupos. Segundo a pasta, a disposição dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios será a mesma utilizada durante a votação da Câmara dos Deputados, que ocorreu no dia 17 de abril.
A partir desta quinta e até o fim do processo, o grupo a favor do impedimento definitivo de Dilma ficará no lado da cúpula do Senado (do lado norte da Esplanada dos Ministérios); o contrário, ficará do lado da Câmara dos Deputados (lado sul). A divisão dos manifestantes será feita a partir da rodoviária do Plano Piloto.
De acordo com a secretária de Segurança Pública, Marcia de Alencar, a retomada da utilização do "muro do impeachment" é para garantir a "livre manifestação com a preservação das pessoas e do patrimônio".
Efetivo
O efetivo empregado na segurança da cidade será diferente a cada dia: serão 348 polícias militares na quinta e na sexta; 180 PMs no sábado e no domingo; 380 na segunda-feira e 1332 policiais na terça-feira. Caso o julgamento se estenda até quarta (31), o mesmo efetivo de 1332 policiais será utilizado. No dia posterior ao término do processo, 290 militares ainda farão a segurança da Esplanada dos Ministérios.

Alem da Polícia Militar, um efetivo de cem bombeiros e cem agentes de trânsito será  empregados todos os dias. A 5ª Delegacia de Polícia, que cuida da área central, também terá reforço.
"Tenho plena confiança na capacidade investigativa da Policia Civil. Em nenhum momento deixamos de contar com a Polícia Civil, tivemos todos os procedimentos assegurados. Brasília continua segura como sempre foi", disse. A categoria está em operação-padrão por salários melhores – nesta quarta, chefes de seção entregaram cartas de exoneração ao governo.
Toda a área ao redor do Congresso Nacional, incluindo o Ministério da Justiça e o Palácio do Itamaraty será proibida para o trânsito do público. A partir de meia noite de segunda-feira, às vias S1 e N1 serão bloqueadas a partir da rodoviária do Plano Piloto.
"Muro do impeachment", como ficou conhecida a separação por grades na Esplanada dos Ministérios, voltou a ser erguida para o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Roussef (Foto: Mateus Vidigal/G1)"Muro do impeachment", como ficou conhecida a separação por grades na Esplanada dos Ministérios, voltou a ser erguida para o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Roussef (Foto: Mateus Vidigal/G1)
Muro
O governo do Distrito Federal reergueu o "muro" montado na Esplanada dos Ministérios para dividir manifestantes favoráveis e contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. A A reconstrução da estrutura teve início na última segunda-feira (22).
As grades de segurança não foram necessárias na última fase de votação do relatório da comissão especial, que ocorreu no Plenário do Senado no último dia 9, quando um público muito aquém do esperado pelo governo compareceu às proximidades do Congresso Nacional.
Naquele momento, a pasta estimava que 5 mil pessoas fossem à Esplanada. Apenas um grupo de 50 manifestantes favoráveis ao impeachment protestou ao lado da cúpula do Senado na ocasião.O muro foi utilizado pela primeira vez no dia 17 de abril, quando a votação para o processo do impeachment de Dilma ocorreu na Câmara dos Deputados.
Grades de metal isolam o perímetro do Congresso Nacional; manifestantes não poderão se aproximar no edifício pelo gramado (Foto: Mateus Vidigal/G1)Grades de metal isolam o perímetro do Congresso Nacional (Foto: Mateus Vidigal/G1)
Nesta semana
A primeira etapa do julgamento será o depoimento das testemunhas escolhidas pelos autores da denúncia, os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, e pela defesa de Dilma, capitaneada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo.
Ao todo, são oito testemunhas. Duas foram arroladas pela acusação: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.
Os depoimentos das testemunhas estão agendados para quinta-feira (25) e sexta (26), mas podem avançar pelo final de semana, dependendo do número de senadores que se inscreverem para interrogá-las. As testemunhas da acusação serão as primeiras a serem interpeladas pelos senadores. Depois, serão ouvidas as testemunhas de defesa.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, até oito horas antes do início da sessão de julgamento, previsto para quinta às 9h, todas as testemunhas, inclusive as que moram em Brasília, deverão se hospedar em um hotel na região central da capital federal, cuja diária gira em torno de R$ 200.

SAIBA COMO SERÁ O JULGAMENTO

Cada testemunha ficará em um quarto sem acesso a telefone, televisão e internet. Elas também não poderão receber visitas no período em que estiverem no hotel.
As testemunhas assinarão um termo de compromisso, no qual concordam com as condições. Além disso, policiais legislativos farão a vigilância no hotel.
A ideia é que as testemunhas fiquem à disposição do Senado no período previsto para os depoimentos. Além disso, o objetivo das restrições é evitar que as testemunhas sejam influenciadas pelos depoimentos de outras, ameaçadas por pessoas contrárias ou a favor do impeachment ou, até mesmo, que combinem versões de depoimentos.
A testemunha ficará no hotel até o momento do seu depoimento. Quando for a sua vez de depor, ela será transportada pelos policiais legislativos até o Senado, onde acontece o julgamento.
Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão que julga se a presidente afastada Dilma Rousseff vai a julgamento no processo de impeachment (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)Plenário do Senado, em Brasília (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Na sessão, a testemunha se sentará na mesa do plenário do Senado ao lado direito do presidente do processo, o ministro Ricardo Lewandowski – que é presidente do Supremo Tribunal Federal(STF). Ao lado esquerdo do magistrado, estará o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Então, a testemunha responderá às perguntas de Lewandowski, de senadores e da acusação e da defesa, nessa ordem. As testemunhas vão depor individualmente.
As testemunhas só serão liberadas após a conclusão de todos os depoimentos dos convocados pela defesa e pela acusação, informou a Secretaria-Geral da Mesa do Senado. Enquanto os depoimentos ocorrem, quem já foi ouvido, será levado de volta para o hotel.
As testemunhas
Os autores da denúncia – os juristas Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo – selecionaram duas testemunhas: o procurador Júlio Marcello de Oliveira, representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU); e o auditor de fiscalização do TCU Antônio Carlos Costa D’ávila.
A defesa elencou seis testemunhas: o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário-executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o professor de Direito da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Ricardo Lodi Ribeiro e o professor de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário