quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

França inaugura primeira estrada solar do mundo

NÃO PARA FINANCIAMENTO FORA DO BRASIL ATRAVÉS DO BNDES .

ORDEM E PROGRESSO .

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Painéis fotovoltaicos do projeto piloto da rodovia na Normandia produzirão eletricidade suficiente para atender demanda anual de cidade de 5 mil habitante
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França inaugura primeira estrada solar do mundo

França inaugura primeira estrada solar do mundo
Apesar de ser apenas um pequeno trecho, de cerca de 1 km, o governo francês celebrou a abertura do projeto piloto da primeira estrada solar a entrar em funcionamento no país (e do mundo, garantem os franceses!). Construída na Normandia, no noroeste da França, ela liga a Route RD5, no município de Tourouvre, à Route N12, em Gué-à-Pont.
Neste trecho, foram instalados 2.880 painéis fotovoltaicos, que deverão produzir eletricidade suficiente para atender a demanda anual da cidade mais próxima, com 5 mil habitantes. Ao lado da estrada, um painel eletrônico indicará a produção diária de energia. Nos meses de verão, ela deverá chegar a 1.500 kW/h por dia.
O projeto é uma parceria do Ministério do Meio Ambiente, Energia e Mar da França com a empresa Colas e o Instituto Nacional de Energia Solar daquele país. Em fevereiro do ano passado, antecipamos aqui, nesta outra notícia, que Ségolène Royal tinha anunciado a instalação de painéis fotovoltaicos sobre 1 mil km de estradas, nos próximos cinco anos.
O pavimento, chamado de Wattway, é feito de uma célula fotovoltaica de aproximadamente 15 cm de largura. Ela é composta de uma película fina de silício policristalino, revestida de um substrato de resina. O material tem somente 7 mm de espessura.
Cerca de 2 mil carros deverão passar pela nova estrada solar da Normandia todos os dias. Depois de cinco anos de testes, a Colas garante que o pavimento é resistente ao peso de caminhões e também às mudanças do clima, como chuva e calor e frio extremos.
A ideia do governo francês ao instalar painéis solares é usar a superfície desocupada das estradas para a geração de energia solar. Especialistas acreditam que até 2050, a demanda global por eletricidade dobrará.
A tecnologia desenvolvida pela empresa francesa pode ser utilizada também em áreas urbanas de cidades e locais como estacionamentos de carros, sobre o asfalto já existente, sem necessidade de destruir a estrutura pré-existente. Alguns criticam, entretanto, o custo ainda alto do pavimento.
Foto: © COLAS – Joachim Bertrand
Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante seis anos. Entre 2007 e 2011, morou em Zurique, na Suíça, de onde colaborou para diversas publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Info, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Atualmente vive em Londres.

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