quarta-feira, 18 de julho de 2018

MP-RJ investiga irregularidades no Sisreg e pede dados completos da Prefeitura do Rio

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .

Fonte de informação .

G1 globo.com

RIO DE JANEIRO

MP-RJ investiga irregularidades no Sisreg e pede dados completos da Prefeitura do Rio

MP deve fazer uma auditoria sobre o caso. Defensoria afirma que muitos pacientes não tem tido assistência no pedido pós-cirúrgico na rede municipal de saúde.

Por RJTV
 
Ex-funcionário revela falhas nas marcações de consultas e cirurgias no Sisreg
O Ministério Público do Rio investiga se as filas do Sistema de Regulação de Vagas de Consultas e Cirurgias (Sisreg) foram burladas a partir de ordens de dentro do próprio poder municipal. O órgão pediu à prefeitura os dados brutos do sistema da prefeitura do Rio para realizar uma auditoria.
A Defensoria Pública também pediu explicações: há muitas reclamações sobre os mutirões da catarata, inclusive para os que fizeram a cirurgia. Muitos não tem tido assistência no período pós-cirúrgico.
Outro problema é que pacientes em estado mais grave estão sendo deixados para trás na fila, substituídos por pacientes com menor urgência, mesmo com a garantia de Claudia Lunardi, subsecretária municipal de saúde. Alexandre Félix da Silva, por exemplo, já espera há nove meses:
"Tem hora até que bate um desespero. O doutor falou: quanto mais tempo passar, é pior, que pode chegar um tempo que não pode mais dar jeito, eu posso ficar mais cego do que eu tô ainda", afirmou o aposentado.
Havia várias consultas no sistema pedidas em um dia e aprovadas no outro, em oftalmologia e ginecologia. Todas para pacientes com menor gravidade no quadro clínico.
"A gente pode inclusive pensar que se algumas pessoas estão sendo preteridas em detrimento de outras por interesses pessoais, isso inclusive é improbidade e fere a moralidade administrativa.", disse a defensora pública Raphaela Jahara.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que determinou a abertura de uma sindicância para apurar "eventuais fragilidades" no sistema, e que as demissões no setor aconteceram por demissão de custos. Não houve, segundo a pasta, demissões por denúncias de problemas no sistema.

Indicação política

Como mostrou a denúncia do RJTV, um ex-funcionário da Prefeitura do Rio afirmou que o poder de escolher quem vai ser atendido saiu dos médicos e foi para a mão de poucas pessoas. De acordo com o ex-funcionário, pacientes indicados pela prefeitura passaram a ter preferência nas consultas e cirurgias.
"Às vezes é um pedido de um vereador, do proprio secretário, que vem. De um paciente que chegou no próprio gabinete e está solicitando uma ajuda pra verificar", conta.
Um médico da saúde da família explicou que o sistema mudou no ano passado.
"Algumas especialidades são diretamente na central de regulação, geralmente exames de alta complexidade, como tomografia, ressonância, e mais recentemente a questão da oftalmologia", explicou o médico Gilliate Coelho Neto.
Antes, os próprios médicos em cada posto ou clínica da família autorizavam as marcações para os pacientes à medida que as vagas eram abertas, a cada 120 dias. Desde o fim do ano passado, um pequeno grupo do Sisreg passou a ser o responsável por essa triagem.
Um ofício do ano passado, obtido pela TV Globo, avisa aos postos e clínicas da família que, a partir de dezembro de 2017, a autorização de consultas, exames complementares e procedimentos oftalmológicos passa a depender do Sistema de Regulação. O documento é assinado por Simone Lobianco, coordenadora de Ambulatório do Sisreg.
O argumento é que a fila de espera para consultas tinha quase 59 mil solicitações pendentes, com tempo médio de espera de 156 dias. Segundo o documento, os pacientes com risco chegavam a esperar um mês.
O ex-funcionário explica como se conseguia furar a fila, enquanto outros esperam anos por um exame ou procedimento.
"Esse pedido chega por e-mail ou chega pelo Whatsapp, por grupo de Whatsapp", diz.
No grupo, de acordo com a denúncia, estão pessoas ligadas à subsecretaria de Saúde, Claudia Lunardi. Na semana passada, ela admitiu ao Bom Dia Rio que é possível furar a fila do Sisreg.

Catarata

E-mail obtido pela TV Globo tem como assunto o mutirão de catarata. Uma pessoa pergunta se é possível incluir um paciente de São Gonçalo e diz que não sabe se ele está listado no Sisreg. A resposta confirmando a consulta vem alguns dias depois.
A testemunha aponta registros que teriam sido determinados por indicações, e não por médicos dos pacientes. Juliana Carvalho consta como responsável por solicitar uma consulta num hospital da Cidade de Deus e outra consulta em Madureira, por exemplo.
Até mesmo o Complexo Regulador aparece como solicitante do procedimento. "É a própria cara de pau do mundo. Não existe como a Central de Regulação atender paciente. Ela está inserindo por pedido político", diz a testemunha.
Na semana passada, a subsecretária Claudia Lunardi disse que o sistema priorizava os pacientes graves (vermelhos). Mas há registros, por exemplo, de um paciente considerado azul, menos grave, portanto, que conseguiu uma consulta em apenas um dia.

Reunião secreta

Também na semana passada, Crivella prometeu agilidade na cirurgia de catarata a 250 pastores e líderes evangélicos presentes em uma reunião secreta. De acordo com o denunciante, pedidos como esses chegavam diariamente. Ele afirma também que o esquema também atinge hospitais federais.
Sonia Capellão é funcionária do Ministério da Saúde e trabalha no Hospital da Lagoa. A testemunha afirma que ela inseria os pacientes de acordo com a chegada de pedidos e que aproveitava as vagas deixadas por faltosos para inserir indicações políticas.
O resultado dessa forma de inserir pacientes no sistema apareceu num relatório do Tribunal de Contas do Município (TCM). Em maio e junho de 2017, havia 103 mil vagas disponíveis para consultas e procedimentos. Pouco mais da metade foi marcada e houve um desperdício de mais de 44 mil vagas em dois meses.
De acordo com o ex-funcionário, houve um movimento de trabalhadores para denunciar o que estava acontecendo.
"A denúncia rolou num grupo de Whatsapp, foi passando pra pessoas, foi pro Facebook também. Ele montou esse perfil, fez várias denúncias e mandou pro secretário, mandou pra subsecretária, mandou pro prefeito, mandou pra todo mundo, e a resposta foi demissão em massa. Falaram que abriram um processo administrativo, não sei se esse inquérito existe", contou.
Ele diz que tem orgulho do SUS e que revelou o esquema para que haja alguma mudança. "Se não parar agora, a gente não vai ter mais chance nenhuma".

O que dizem os citados

A reportagem entrou em contato com a prefeitura, citando os nomes que aparecem na denúncia, e também esteve no complexo regulador do Hospital Souza Aguiar solicitando que algum responsável, mas não havia ninguém que pudesse dar entrevista.
O Ministério da Saúde esclareceu que não tem interferência na organização da fila do SUS e que, pela legislação, são os estados e municípios que as administram. A pasta condenou qualquer ação ou medida que possa interferir no acesso do cidadão aos serviços de saúde e disse que suspeitas devem ser encaminhadas à Justiça.
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