O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, está provocando uma divisão no partido dele que se aprofunda a cada dia, a ponto de surgirem dúvidas sobre o futuro da candidatura.
Um a um, eles abandonam o barco. O deputado republicano de Nova York Richard Hanna foi o primeiro. Declarou que vai votar em Hillary Clinton porque Donald Trump "ofende profundamente as pessoas”.
Trump também enfureceu a direção do partido porque decidiu não apoiar dois figurões republicanos que buscam a reeleição: o senador John McCain e o presidente da Câmara, Paul Ryan.
O candidato a vice, Mike Pence, ignorou a decisão do bilionário e fechou com Paul Ryan.
Assessores aconselham que Trump se concentre na plataforma de governo. Mas ele não para de criar polêmicas.
Num comício na Flórida, o candidato negou o racha: "Estamos mais unidos do que nunca."
No mundo dos negócios, mais desistências. A empresária Meg Whitman, que costuma fazer doações generosas para os republicanos, anunciou que vai fazer campanha para a democrata Hillary Clinton.
As críticas vieram até do exterior. O presidente francês, François Hollande, disse que os excessos do bilionário provocam náuseas.
As pesquisas refletem os problemas da campanha. Hillary Clinton abriu, em média, três pontos percentuais de vantagem.
Dentro do próprio Partido Republicano, políticos próximos a Donald Trump fazem pressão para uma saída drástica: sugerem que ele abandone a corrida presidencial para escolher um novo candidato.
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