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Porto Alegre .
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15/05/2017 07:54 horas .
Fonte de informação
Cartel para obras no DF surgiu na eleição de 2006, diz delator da Andrade Gutierrez
Empresas pagaram R$ 500 mil à campanha de Arruda, e teriam de pagar 5% dos contratos a secretário de Obras; projetos não saíram do papel. G1 aguarda retorno dos citados.
Em uma das delações premiadas que levaram à prisão de dez ex-gestores do Distrito Federal na última semana, o ex-diretor da Andrade Gutierrez Rodrigo Lopes afirma que um cartel de empreiteiras já existia na capital federal, pelo menos, desde 2006. Segundo ele, a participação das empresas nessa "organização de mercado" envolveu o pagamento de R$ 500 mil, em propina, à campanha de José Roberto Arruda (PR).
O delator diz que o dinheiro era entregue a Márcio Machado (PSDB), que coordenou a campanha de Arruda ao Buriti e, em seguida, atuou como Secretário de Obras do DF. Em 2007, com Arruda no governo e o cartel "estabelecido", Machado cobrava 5% em cada contrato firmado com as empreiteiras, segundo o depoimento.
O G1 fez contato com o escritório responsável pela defesa de Arruda, e aguardava retorno até a publicação desta reportagem. Por telefone, o ex-secretário Márcio Machado informou que não tinha conhecimento das denúncias.
A delação de Rodrigo Lopes foi celebrada com o Ministério Público Federal (MPF) em outubro de 2016, e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 3. O sigilo foi levantado pelo relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, na última sexta (26), e os documentos, disponibilizados nesta terça (30).
De acordo com os depoimentos, pelo menos 12 empreiteiras participaram da organização de mercado, incluindo a própria Andrade Gutierrez. O ex-diretor afirma também que a empresa não chegou a pagar esses 5% nos contratos, porque as obras desejadas pela empreiteira não saíram do papel na gestão Arruda.
Durante a campanha ao Buriti, a equipe de Arruda teria prometido pelo menos sete obras às empresas que montaram o cartel:
- BRT do Gama (única a sair do papel, mas que só foi concluída na gestão Agnelo)
- BRT na EPTG
- Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre o Aeroporto e a W3
- Avenida Interbairros (conhecida popularmente como Transbrasília)
- Contorno Rodoviário de Brasília
- Ampliação do Metrô de Brasília (Ceilândia, Samambaia e Asa Norte até o Hran)
- Adutora do São Bartolomeu
Planilha citada
Segundo o depoimento dado no acordo de delação, no momento do acordo "ficou claro que [o depósito de R$ 500 mil] não era uma mera doação e sim uma contrapartida (troca por obras futuras)".
O delator também cita uma planilha que teria sido elaborada por Machado, com o nome de cada obra e as empreiteiras que receberiam favorecimento em cada licitação. O documento era conhecido pelos empresários e, segundo Lopes, chamado de "planilha do Marcinho".
A Andrade Gutierrez, de fato, foi a vencedora da licitação para construir o BRT do Gama, chamado "Expresso DF Sul". O consórcio também inclui as empresas OAS e Via Engenharia. Segundo Rodrigo Lopes, as obras do estádio Mané Garrincha – onde também há suspeita de propina – não foram tratadas nesse cartel, mas "em outro mercado organizado estabelecido em âmbito nacional".
Delação explosiva
A delação dos ex-executivos da Andrade Gutierrez tem grande impacto na política do DF em razão das várias obras feitas pela empreiteira na capital. Além do Expresso DF, a empresa foi responsável pela construção do estádio Mané Garrincha – o mais caro da Copa do Mundo, com estimativa de custos entre R$ 1,2 e R$ 1,9 bilhão.
Na última terça (23), dez pessoas foram presas pela Polícia Federal durante a operação Panathenaico, deflagrada em parceria com o Ministério Público Federal. A lista inclui os ex-governadores José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz (PT), o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) e o dono da Via Engenharia, Fernando Márcio Queiroz.
Como a prisão preventiva deles foi renovada na última sexta (26), os dez suspeitos devem permanecer detidos, pelo menos, até o fim desta semana.
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