domingo, 2 de setembro de 2018

Ministério da Cultura vai premiar moradores da Zona Leste de SP por preservação de vila centenária

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Até quando fala Brasil .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .

Fonte de informação .

G1 globo.com

SÃO PAULO

Ministério da Cultura vai premiar moradores da Zona Leste de SP por preservação de vila centenária

Iphan reconheceu ações de associação cultural de moradores para o centenário da antiga vila operária Maria Zélia.

Por Vivian Reis, G1 SP
 
Foto tirada em 2010 da capela de São José do Belém, um dos patrimônios arquitetônicos mais bem preservados da Vila Maria Zélia (Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo)Foto tirada em 2010 da capela de São José do Belém, um dos patrimônios arquitetônicos mais bem preservados da Vila Maria Zélia (Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo)
Foto tirada em 2010 da capela de São José do Belém, um dos patrimônios arquitetônicos mais bem preservados da Vila Maria Zélia (Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia do Ministério da Cultura, anunciou a Associação Cultural Vila Maria Zélia como uma das premiadas pelas ações de preservação realizadas na centenária vila operária de mesmo nome, localizada no bairro do Belém, Zona Leste da cidade de São Paulo. A cerimônia de premiação será em novembro.
O conjunto de edificações distribuídas em cinco ruas foi a primeira vila operária da capital paulista, construída em 1917 para abrigar 2,5 mil funcionários que trabalhavam na tecelagem da Companhia Nacional de Tecidos e Juta. Além da fábrica, a área incluía escolas, armazéns, salão de baile, campo de futebol e a capela São José.
Por ocasião do centenário do local, a Associação Maria Zélia, formada pelos atuais moradores das 171 casas já tombadas pelos patrimônios do município e do estado de São Paulo, promoveu palestras sobre sua história, visitas guiadas, criou o Centro de Memória, lançou um livro de contos sobre o bairro, uma exposição fotográfica das construções e um documentário.
Associação de moradores realizou exposição fotográfica no centenário da vila operária (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)Associação de moradores realizou exposição fotográfica no centenário da vila operária (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)
Associação de moradores realizou exposição fotográfica no centenário da vila operária (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)
“Um dos aspectos mais interessantes desta cidadela é que, ao mesmo tempo em que servia de moradia para os trabalhadores da fábrica ao lado, com toda a infraestrutura de escola, farmácia, sapataria e igreja em uma época em que se questionavam os cortiços, era um controle do patrão sobre aquelas pessoas”, explica Ana Luiza Jardim Frangello, uma das integrantes da Associação Cultural Maria Zélia.
Todo esse projeto promovido pelos moradores foi reconhecido pelo Iphan, que vai lhes conceder o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Outros sete projetos do Brasil serão premiados pela educação patrimonial que promoveram no último ano, como iniciativas espontâneas, que resinificam lembranças e formam acervo de referência para outros estudos.
“O anúncio dessa premiação nos deixou emocionados porque nosso trabalho é reconhecido em nível nacional. É importante porque divulga a história da vila e também porque moramos em um país que não tem memória, onde as histórias e o que elas significam acabam esquecidas”, diz Ana Luiza.
Mapa da vila operária Maria Zélia, construída há cem anos no bairro do Belém, zona leste de São Paulo (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)Mapa da vila operária Maria Zélia, construída há cem anos no bairro do Belém, zona leste de São Paulo (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)
Mapa da vila operária Maria Zélia, construída há cem anos no bairro do Belém, zona leste de São Paulo (Foto: Divulgação/Associação Cultural Vila Maria Zélia)
Cada um dos oito projetos premiados receberá o valor de R$ 30 mil. Ana Luiza diz que a associação, criada há 15 anos, deverá investir o prêmio na própria vila e na promoção de atividades culturais, como oficinas e exposições.

Reconhecimento

O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, instituído pelo Iphan em 1987, tem como objetivo o reconhecimento de ações de proteção, preservação e divulgação do Patrimônio Cultural Brasileiro e é uma homenagem ao primeiro dirigente da Instituição.
Dezenas de projetos foram inscritos por entidades governamentais, empresas privadas, instituições sem fins lucrativos e pessoas físicas de grupos e coletivos de todo o país.
Vila Maria Zélia foi uma vila operária construída em 1917 com toda a infraestrutura necessária aos trabalhadores (Foto: Reprodução/TV Globo)Vila Maria Zélia foi uma vila operária construída em 1917 com toda a infraestrutura necessária aos trabalhadores (Foto: Reprodução/TV Globo)
Vila Maria Zélia foi uma vila operária construída em 1917 com toda a infraestrutura necessária aos trabalhadores (Foto: Reprodução/TV Globo)
Os trabalhos foram avaliados por comissões estaduais formadas por profissionais que atuam em diferentes áreas culturais, até a escolha dos premiados pela Comissão Nacional de Avaliação.
A cerimônia oficial dos premiados está marcada para novembro, em Belém do Pará, mas representantes do Iphan visitaram a vila nesta manhã. Confira a lista de premiados no site do Iphan.

Em ruínas

Quem idealizou a vila operária Maria Zélia foi o dono da fábrica de tecidos, o médico Jorge Street. Anos depois, ele precisou vender as propriedades, outras famílias e empresas assumiram, e alguns dos imóveis acabaram com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por falta de pagamento.
Em junho de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública contra o INSS por conta do mau estado de conservação. A perícia do órgão apontou diversas infiltrações na estrutura e risco de desabamento.
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Em ruínas, primeira vila operária da capital completa 100 anos
Um dos espaços, a antiga Escola dos Meninos, acabou interditado. Na Escola das Meninas, o quadro negro continua preso à parede, mas o local está sem telhados e sem os mármores que cobriam os degraus da escada.
O MPF quer que o INSS faça a restauração dos seis imóveis. “Esses prédios têm que ser interditados, com instalação de tapumes e mesmo interdição de entrada, depois deve ser feita a contratação emergencial desses serviços e, então, o restauro completo dos imóveis”, diz Suzana Fairbanks, procuradora da república.
Além disso, com o tombamento da vila, a limpeza das ruas e a segurança da área se tornaram um desafio e dependem exclusivamente de doações de moradores para a associação de amigos da Vila.
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Moradores de vilas em SP lutam para conservar casas que contam história da cidade
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