quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Moro diz que não há 'movimento' para flexibilizar porte de armas

ORDEM E PROGRESSO SEMPRE NO BRASIL .

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Fonte de informação .

G1 globo.com

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Marco Marques .
Brasil no seu dia adia .
Não mudou quase nada a posse de armas em casa .
Altos preços das armas altíssimos impostos .
Os governantes brasileiros não conseguem garantir a seguranças dos brasileiros .
Continuaremos desprotegidos para ir e vir do trabalho passear com as nossas famílias e continuaremos sendo assaltados e levando os nossos automóveis e a nossa vida .
Chegaaaaaaa .
Queremos um novo Brasil .
Só contamos com a proteção de Deus o nosso criador e mais nada .   




Pagina oficial do Sergio Moro no Face Book .

Marco Marques compartilhou uma foto.
Agora mesmo
Marco Marques Brasil no seu dia adia .
Não mudou quase nada a posse de armas em casa .
Altos preços das armas altíssimos impostos .
Os governantes brasileiros não conseguem garantir a seguranças dos brasileiros .
Continuaremos desprotegidos para ir e vir do trabalho passear com as nossas famílias e continuaremos sendo assaltados e levando os nossos automóveis e a nossa vida .
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Só contamos com a proteção de Deus o nosso criador e mais nada .
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G1 globo.com

POLÍTICA
Por Filipe Matoso e Gustavo Garcia, G1 — Brasília
 

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Ministro diz que não há movimento para flexibilizar porte de armas
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou nesta terça-feira (15) em entrevista à GloboNews que não há "movimento" na pasta para a flexibilização do porte de armas no país.
Nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para facilitar a posse de armas. O direito à posse é a autorização para manter uma arma em casa ou no local de trabalho (desde que o dono da arma seja o responsável legal pelo estabelecimento). Para andar com a arma na rua, é preciso ter direito ao porte, cujas regras são mais rigorosas e não foram tratadas no decreto.
Questionado sobre o que o governo pretende fazer em relação ao porte de armas, Moro respondeu:
"Eu confesso que fiquei concentrado sobre os aspectos de posse e não existe dentro da minha pasta nenhum movimento nesse sentido, envolvendo a questão do porte de armas. É uma situação diferente e, se houver alguma proposição nesse sentido, tem que ser muito bem estudada. Este é um tema muito delicado", declarou Moro.
Na avaliação do ministro da Justiça, o decreto assinado pelo presidente Bolsonaro é "ponderado" e "moderado" e, mesmo facilitando a posse de armas, prevê uma "flexibilização limitada" das regras.
Sérgio Moro afirmou, ainda, que a decisão do governo de flexibilizar a posse respeita quem quer ter uma arma em casa para se sentir mais seguro e também quem não quer, porque "ninguém é obrigado" a ter uma arma a partir de agora.
"Tem gente que não quer ter arma em casa, perfeito. Ninguém é obrigado a ter uma arma em casa, mas [o decreto] respeita a opinião daquelas pessoas, num tema controvertido, que entendem que, com isso, elas se sentem mais seguras, têm a possibilidade de, eventualmente, reagir numa circunstância extrema", afirmou.
Sergio Moro, ministro da Justiça, durante entrevista à GloboNews — Foto: ReproduçãoSergio Moro, ministro da Justiça, durante entrevista à GloboNews — Foto: Reprodução
Sergio Moro, ministro da Justiça, durante entrevista à GloboNews — Foto: Reprodução

Outros temas

Moro também tratou dos seguintes temas na entrevista: o caso Fabrício Queiroz (ex-assessor de Flávio Bolsonaro que fez movimentações financeiras atípicas), a prisão do ex-presidente Lula, a admissão de caixa 2 feita pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), o saudosismo da ditadura, o combate a casos de feminicídio, as investigações sobre a morte de Marielle Franco, os ataques no Ceará e os decretos de indulto.
Veja as declarações e os vídeos abaixo:

Caso Fabrício Queiroz

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Ministro fala sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro
"Eu acho que o presidente apresentou as explicações no que se refere ao que foi identificado ali especificamente relacionado ao eventual nome dele. E os fatos estão sendo investigados e apurados".

Prisão de Lula

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"Há um álibi falso de perseguição política", diz Moro sobre prisão de Lula
"Há um álibi falso de perseguição política. Ou seja, existem os fatos, e o fato é que a Petrobras, durante o governo do ex-presidente, foi saqueada e num volume sem paralelo no mundo. Vejam que a própria Petrobras reconheceu em desvios de R$ 6 bilhões. Para onde foi esse dinheiro? Foi para exatamente enriquecer ilicitamente diversos agentes públicos que faziam parte daquele governo. E uma parcela do dinheiro foi para beneficiar pessoalmente o ex-presidente. Esse álibi parte do pressuposto de que o escândalo não aconteceu, quando aconteceu debaixo das barbas do ex-presidente."

Onyx ter admitido caixa 2

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Ministro diz que Onyx Lorenzoni tem combatido corrupção
"Para vir para o ministério, tive que abdicar da carreira da magistratura, não significa que abdiquei dos meus valores. [...] O que eu vejo do ministro é que ele admitiu o fato e se disse disposto a pagar por ele, muito mais do que outros fizeram no passado, certo? Então, ele está esperando as consequências do que, inclusive, admitiu. Me parece uma posição bastante louvável".

'Saudosismo' da ditadura

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Moro diz que "saudosismo" da ditadura é motivado pela descrença na democracia
"Estávamos indo para uma situação de praticamente 'cleptocracia', um governo de ladrões. Não existe governabilidade num governo de ladrões, o que existe é descrédito, desconfiança. Chegou ao certo nível de o cidadão começou a desconfiar da democracia. E aquele saudosismo de regime militar, de ditadura, é provocado pela descrença na democracia."

Casos de feminicídio

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"Tem que ter política consistente às vítimas de violência doméstica", diz Moro
"O feminicídio é extremamente grave. Muitas vezes é um crime de difícil controle. Muitas vezes é provocado por uma situação passional, de momento. Não que isso diminua a gravidade do crime. Mas isso, por vezes, deixa esse crime mais inesperado do que crimes planejados. Tem que ter uma política consistente de apoio às vítimas de violência doméstica, até para prevenir que se chegue a um extremo de um assassinato, num ambiente doméstico, mas não existem soluções muito simples para esse tipo de crime."

Assassinato de Marielle Franco

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Ministro diz que é possível que assassinato de Marielle tenha motivações políticas
"É um caso muito grave de assassinato, que precisa ser esclarecido. Um assassinato brutal dessas duas pessoas e tem essa particularidade. Ela era uma política ativista, inclusive, em matéria de direitos humanos. É possível que esse assassinato tenha motivações políticas ou de alguma espécie. [...] Estamos com a expectativa de que esses fatos sejam esclarecidos. Se não forem, e se não forem esclarecidos satisfatoriamente, eu acho que o governo federal vai ter e, em particular, o Ministério da Justiça, vai ter essa posição de tentar elucidar isso de uma outra forma."

'Atos terroristas' no Ceará

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Ministro classifica de 'atos terroristas' ações criminosas no Ceará
"Se o Estado não tomar uma atitude enérgica em relação a essas organizações criminosas, o problema tende a crescer. O caso do Ceará é um ilustrativo disso, em que organizações criminosas se sentiram à vontade de praticar, na minha opinião, verdadeiros atos terroristas. Diante da perspectiva de adoção de uma política mais rigorosa contra essas organizações, o que eles fizeram foi tentar explodir viadutos, incendiar, buscando que o estado, o governo voltasse atrás."

'Indulto humanitário'

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Moro diz que indulto não resolve problema de superpopulação nas prisões
"Eles [decretos de indulto] foram se tornando cada vez mais generosos. Existe o problema da superpopulação [carcerária]. Mas qual foi a proposta de muitos governos anteriores? 'Ah, para resolver a superpopulação carcerária vamos soltar os criminosos'. Eu acho que isso não resolve o problema da criminalidade [...]. A ideia do indulto é retomar aquele aspecto humanitário do indulto, ou seja, por exemplo, alguém que está preso e durante o cumprimento da pena adquiriu uma doença grave, terminal, ou foi acometido por uma deficiência grave e tenha dificuldade de sobrevivência dentro do presídio."
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