quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Constituinte na Venezuela: veja quem critica e quem apoia Maduro entre políticos, partidos e personalidades do Brasil e do mundo

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15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação

G1 globo.com

Constituinte na Venezuela: veja quem critica e quem apoia Maduro entre políticos, partidos e personalidades do Brasil e do mundo

Processo para formular nova constituição no país vizinho, convulsionado por crise política e econômica, é polêmico. Confira as opiniões divergentes.

Por G1
 
Nicolás Maduro foi o primeiro a votar no domingo (30) (Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)Nicolás Maduro foi o primeiro a votar no domingo (30) (Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)
Nicolás Maduro foi o primeiro a votar no domingo (30) (Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)
No domingo (30), a Venezuela realizou eleições para eleger os membros de sua Assembleia Constituinte. No mesmo dia, diversos países declararam que não reconheceriam os resultados e outros condenaram o processo. O Brasil pediu que a Constituinte fosse suspensa.
Antes mesmo do domingo, e também após a votação, políticos, partidos e personalidades já haviam se manifestado publicamente contra e a favor da polêmica iniciativa do governo de Nicolás Maduro. Veja a seguir algumas dessas opiniões:

Políticos

Efraim Filho, líder do Democratas na Câmara
Contra. No site do partido, o deputado questiona a legitimidade da Assembleia Constituinte e diz que ela não será a solução para a grave crise enfrentada pela Venezuela. “O resultado deste domingo vai resultar em mais violência e menos democracia no país vizinho”, diz em comunicado. “Não adianta usar o véu de uma votação para dizer que existe democracia na Venezuela”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: Reuters/David Mercado)O presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: Reuters/David Mercado)
O presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: Reuters/David Mercado)
Evo Morales, presidente da Bolívia
A favor. Em seu perfil no Twitter ele criticou países que disseram que não irão reconhecer os resultados das eleições de domingo, a quem chamou de “submissos aos EUA”, e voltou a se manifestar sobre o assunto nesta terça (1º). “Não reconhecer a constituinte venezuelana é não reconhecer sua democracia e sua Constituição. Atentar contra este país é atentar contra a América Latina”.
Jean Wyllys, deputado federal pelo PSOL
Contra. Diferente da posição oficial de seu partido, o deputado pelo Rio de Janeiro acredita que a esquerda não pode apoiar Maduro porque a situação na Venezuela é “catastrófica”. Em um texto em seu perfil no Facebook, Jean diz que isso não significa que ele apoie todos os setores da oposição venezuelana, mas que os venezuelanos devem ter opção de decidir democraticamente seu governo e seu futuro. “A "constituinte" de Maduro é a última loucura de um regime que está podre há tempos. Foi convocada pelo presidente sem a aprovação do Congresso, sem a consulta à população e com um bizarro sistema eleitoral que garantia que, mesmo que a oposição participasse da eleição e tivesse muitos mais votos que o oficialismo, o partido do presidente teria uma ampla maioria na assembleia constituinte. Ou seja, era um jogo de cartas marcadas”.
Julio María Sanguinetti, ex-presidente do Uruguai
Contra. Presidente uruguaio entre 2005 e 2010, ele diz que a Venezuela atual é “a pior ditadura da história” e que, juntamente com a Argentina da época de Néstor e Cristina Kirchner (2003/2015) é um exemplo de populismo na América Latina. Em entrevista à agência EFE, diz que Maduro é “um governante tosco, sem nuances ou preparo” e que seu governo está causando “um nível de destruição econômica do país como nunca se viu. Levará anos para (o país) se recuperar”.
Mauricio Macri (Foto: Jorge Adorno/Reuters)Mauricio Macri (Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Mauricio Macri (Foto: Jorge Adorno/Reuters)
Mauricio Macri, presidente da Argentina
Contra. No dia das eleições, o governo argentino anunciou que não reconheceria seu resultado. E, em entrevista a uma emissora de TV, o presidente lamentou a situação do país e afirmou que “não tem mais relações” com o governo venezuelano. "Eu, desde o primeiro dia antes de ser presidente, dizia que não era uma democracia e muitos o negavam. Agora, finalmente, o mundo quase todo, salvo alguns setores da política argentina, diz que o que há na Venezuela não é democracia”.

Partidos

Partido Comunista Brasileiro (PCB)
A favor. Em entrevista ao jornal “Estado de S. Paulo” em 22 de julho, o secretário-geral do partido, Edmilson Costa, disse que o partido apoia “incondicionalmente o governo bolivarianista de Maduro”. Além disso, em texto publicado em seu site, o PCB diz que a convocação da Assembleia Constituinte é um acerto do governo venezuelano, “uma iniciativa ofensiva que alterou o paradigma e a pauta da batalha política e mobiliza os trabalhadores e as forças populares em geral na luta por ampliar e consolidar as conquistas políticas, sociais e econômicas do processo e avançar na qualidade e radicalidade das mudanças”.
Partido Comunista do Brasil (PC do B)
A favor. Dirigentes do partido assinaram em 19 de julho, na Nicarágua, a resolução final do 23º encontro do Foto de São Paulo. O documento defende a Assembleia Constituinte venezuelana, exalta o “triunfo das forças revolucionárias na Venezuela” e diz que a “revolução bolivariana é alvo de ataque do imperialismo e de seus lacaios”.
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
A favor. Em um comunicado em seu site, o partido admite que identifica “equívocos na condução da Revolução Bolivariana por parte do governo de Nicolás Maduro”, mas afirma sua total solidariedade ao presidente venezuelano e à constituinte. “A convocação de um processo constituinte visa ampliar a legitimidade de um governo que mudou a face do país, sob o comando do presidente Hugo Chávez. O PSOL sabe que numa situação de confronto, a neutralidade significa apoio tácito ao lado mais forte. Por isso, manifestamos apoio ao processo constituinte proposto pelo governo Maduro e ao aprofundamento das transformações sociais naquele país”.
Partido dos Trabalhadores (PT)
A favor. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, declarou o apoio durante seu discurso na abertura do 23º encontro do Foto de São Paulo, na Nicarágua, em 16 de julho. “Apoio e solidariedade ao governo do PSUV, seus aliados e ao presidente Maduro frente à violenta ofensiva da direita... Temos expectativa de que a Assembleia Constituinte possa contribuir para uma consolidação cada vez maior da Revolução Bolivariana e que as divergências políticas se resolvam de forma pacífica”.

Personalidades

Vargas Llosa (Foto: Berenice Bautista/AP)Vargas Llosa (Foto: Berenice Bautista/AP)
Vargas Llosa (Foto: Berenice Bautista/AP)
Mario Vargas Llosa, escritor e jornalista peruano, prêmio Nobel de Literatura
Contra. Em entrevista à Rádio W poucos dias antes das eleições, o escritor criticou duramente Maduro e disse acreditar que seu governo está perto do fim. “Está na ruína total, um país em que se morre de fome, onde não há comida nem remédios. A maioria das pessoas quer voltar à democracia... está claro que uma imensa maioria do país está contra o sistema, quer voltar à democracia, à liberdade, à legalidade e a uma política diferente, mas não encontra saída por causa do controle do governo e dos militares. Sinto que essa situação não pode durar muito. Minha impressão é de que o governo de Nicolás Maduro está dando seus últimos suspiros”.
O cientista social Boaventura Sousa Santos (Foto: Gustavo Lopes Pereira/Divulgação)O cientista social Boaventura Sousa Santos (Foto: Gustavo Lopes Pereira/Divulgação)
O cientista social Boaventura Sousa Santos (Foto: Gustavo Lopes Pereira/Divulgação)
Boaventura Sousa Santos, sociólogo, professor catedrático de Sociologia da Universidade de Coimbra
A favor. Embora não defenda claramente Maduro, diz que acompanha “crítica e solidariamente a revolução bolivariana desde o início” e que as conquistas sociais das últimas duas décadas são indiscutíveis. “Estou chocado com a parcialidade da comunicação social europeia, incluindo a portuguesa, sobre a crise da Venezuela, um enviesamento que recorre a todos os meios para demonizar um governo legitimamente eleito, atiçar o incêndio social e político e legitimar uma intervenção estrangeira de consequências incalculáveis”.
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