terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O enganoso resultado fiscal

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

O enganoso resultado fiscal

Não há muito a celebrar no cumprimento com folga da meta de 2017. Os números da Previdência desenham uma perspectiva aterradora

Por Helio Gurovitz
 
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende reforma da Previdência durante evento em Goiânia Goiás (Foto: Honório Jacometo/TV Anhanguera)O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende reforma da Previdência durante evento em Goiânia Goiás (Foto: Honório Jacometo/TV Anhanguera)
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defende reforma da Previdência durante evento em Goiânia Goiás (Foto: Honório Jacometo/TV Anhanguera)
Há pouco a comemorar no cumprimento da meta fiscal de 2017. Como previsto, o governo anunciou ontem ter obtido uma folga de R$ 34,6 bilhões sobre o déficit inicialmente autorizado para as contas públicas, de R$ 159 bilhões.
Elas fecharam o ano R$ 124,4 bilhões no vermelho, ante R$ 161 bilhões em 2016 (corrigidos pela inflação). O resultado, segundo a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, se deve a cortes de despesas (cerca de R$ 30 bilhões) e arrecadação superior à prevista (R$ 4,6 bilhões).
Mas esse resultado camufla uma situação que dificilmente se repetirá este ano. O governo obteve em 2017 algo como R$ 80 bilhões em receitas extraordinárias (R$ 32,2 bilhões só em privatizações). As despesas com pessoal aumentaram 6,5% e por causa do aumento do funcionalismo. A depender do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que emitiu liminar mantendo o reajuste salarial do funcionalismo em 2018, essa rubrica continuará a crescer.
Outra questão fiscal premente é o cumprimento do artigo constitucional que estabelece um limite para o endividamento público, conhecido como “regra de ouro”. A diferença entre as despesas de capital e os empréstimos ficou em US$ 28,8 bilhões, valor inferior aos R$ 86,1 bilhões de 2016, acentuando a queda registrada desde 2013. Neste ano, o governo ainda conta com a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro para cumprir a Constituição. No ano que vem, a fonte seca.
Mas a principal e mais urgente preocupação nas contas públicas continua a ser outra: a Previdência. Os resultados de 2017 apenas acentuaram o problema e aceleraram nosso passo vertiginoso rumo ao abismo fiscal.
Os gastos previdenciários em 2016 corresponderam a 13,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Embora ainda seja desconhecido o resultado de relativo às aposentadorias pagas por estados e municípios, apenas os resultados do governo federal já somaram 12,4% do PIB.
Mantido o mesmo patamar do ano passado nas contas municipais e estaduais, o Brasil terá gastado mais de 15%, ou quase 16% de seu PIB, com aposentadorias em 2017. É um nível superior ao das nações europeias envelhecidas onde a situação previdenciária é mais crítica, como França (13,8%), Grécia (14,5%) e até Itália (15,8%).
Nas aposentadorias do setor privado, pagas pelo INSS, o déficit cresceu de 2,4% do PIB (R$ 149,7 bilhões) para 2,8% (R$ 182,5 bilhões). Nas do funcionalismo federal, de 1,2% do PIB (R$ 77,2 bilhões) para 1,33% (R$ 86,3 bilhões). A conta de estados e municípios ficou 1,2% do PIB no vermelho em 2016. Mantido esse patamar, o déficit previdenciário brasileiro terá chegado a quase 5,5% do PIB em 2017.
Dificilmente a reforma da Previdência terá impacto significativo nessses números. As economias previstas pelo governo na última versão, já desidratada e pulverizada, chegavam a algo como R$ 400 bilhões em dez anos. O valor anual é insuficiente para fazer cócegas em gastos que beiram o trilhão de reais.
A área mais penalizada é a infra-estrutura. Enquanto os gastos com Previdência só crescem, tudo o que o governo investiu no ano passado em estradas, ferrovias, portos, usinas, aeroportos etc. caiu 32%, para R$ 46,2 bilhões – ou ridículo 0,7% do PIB.
Na tentativa desesperada de aprovar qualquer texto para a Previdência no Congresso, o governo ainda negocia, com representantes do funcionalismo, critérios de aposentadoria mais generosos para contratados antes de 2003 e alívio nas regras para acúmulo de aposentadorias e pensões.
A desconexão entre a classe política e o problema fiscal é dantesca. Quem quer que seja o presidente eleito este ano precisará assumir o governo com um plano de emergência para a Previdência, o funcionalismo e a redução da máquina pública. Ou simplesmente não governará.
     
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