domingo, 27 de maio de 2018

Falta de combustível atinge postos por todo o país

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com



Edição do dia 26/05/2018
26/05/2018 21h10 - Atualizado em 26/05/2018 21h27

Falta de combustível atinge postos por todo o país

A maioria dos caminhões que fazem o abastecimento ficou parada nas estradas. Em várias capitais, caminhões-tanque só saíram com escolta.

Por todo o país faltou combustível nos postos. A grande maioria dos caminhões que fazem o abastecimento ficou parada nas estradas.
Sem combustível, São Paulo teve um dia de trânsito tranquilo. O frentista, que ironia, está vindo trabalhar sem carro. “Faz três dias que estou vindo a pé pra poder economizar combustível”, conta Fábio Lemos.
Como em 99% dos postos de São Paulo, as bombas estão vazias. Os cones viraram um dos símbolos do desabastecimento. Às 13h45, a equipe do Jornal Nacional estava a caminho de um posto na Zona Sul da cidade, que fica ao lado do Autódromo de Interlagos, que diziam que havia combustível. A fila de carros era imensa, dezenas de motoristas esperando em pleno sábado de sol a oportunidade de colocar alguns litros de etanol ou gasolina. "Esperei quatro horas", conta o taxista Alonos Manuel.
A polícia ficou de prontidão. O litro do etanol era vendido bem acima da média. Mesmo pagando mais caro, o motoboy encheu o tanque, depois de dois dias sem trabalhar.
Em um posto, os funcionários avisaram que acabou o etanol. Teve protesto. “Preciso comprar leite para família, acaba a gasolina e como é que a gente vai trabalhar agora?”, questiona José Ricardo, motoboy.
Em Campo Grande, a venda foi limitada a 20 litros por pessoa, e com senha. No Recife e em Olinda, filas quilométricas. Depois de um longo plantão, a técnica de enfermagem Cláudia Ribeiro teve que empurrar o carro até o posto: “Temos que encarar a realidade, porque precisamos trabalhar e sem combustível o carro não anda”.
A escassez abriu caminho para os aproveitadores. Em São José dos Campos, gasolina a R$ 9,20. Em São Paulo, dois postos foram lacrados por preços abusivos. Fábio Piva estacionou o carro na rua e quando voltou, o combustível tinha sido roubado: “Quando o carro subiu no guincho, o rapaz me alertou que tinha um buraco no tanque de gasolina”.
Os combustíveis não chegam aos postos, porque estão parados nas estradas ou presos nos terminais. A Associação das Distribuidoras diz que um dia depois de o governo anunciar o uso de forças federais, pouca coisa mudou. Dos 20 mil caminhões que abastecem o país todo dia, pelo menos 85% permanecem parados. Boa parte, por falta de segurança.
Em várias capitais, caminhões-tanque só saíram com escolta. Foi assim em Fortaleza, Salvador e no Rio. Por lá, caminhoneiros bloquearam a saída da refinaria de Duque de Caxias. Liberação, só para serviços essenciais. “Carro de combustível para hospital, PM, Bombeiro, órgãos federais, saem daqui”, diz o caminhoneiro Marcelo Petino.
Em João Pessoa, o gerente de um posto que estava lotado foi morto durante uma tentativa de assalto. Um dos criminosos foi detido e chegou a ser agredido pelas pessoas.
Nem no Paraguai, o brasileiro se livrou das filas. “Fila muito grande. Mas fazer o que? O brasileiro tem que ser guerreiro”, diz Gilberto Bis, marceneiro.

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