domingo, 27 de maio de 2018

Paralisação de caminhoneiros gera reflexos no campo

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
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Fonte de informação .

G1 globo.com

Edição do dia 27/05/2018
27/05/2018 08h09 - Atualizado em 27/05/2018 08h09

Paralisação de caminhoneiros gera reflexos no campo

Em granjas do PR, a alimentação das aves foi reduzida, já que a ração não chega. Também não há caminhões para retirar frangos prontos para o abate.

Cícero BittencourtCascavel, PR


A greve dos caminhoneiros dominou a semana e trouxe impactos para a população. No campo, produtores, trabalhadores e rebanhos também foram afetados.
Nas principais rodovias e estradas do país, a mesma imagem: filas e filas de caminhões parados nas faixas e no acostamento. Os reflexos no campo apareceram logo. Por falta de transporte, uma granja em Palotina, no oeste do Paraná, recebeu pouca ração e o alimento dado aos pintinhos está no fim. São mais de 100 mil aves que podem ter o desenvolvimento prejudicado.
O agricultor Gerson Araudi teme os prejuízos: “Falando só da remuneração que eu deixo de ter da integradora, seria algo em torno de R$ 100 mil, fora os meus custos da propriedade”.
Em outra propriedade, mais problemas: o agricultor Ronaldo Vendrame não tem como transportar quase 150 mil aves já prontas para o abate. Ele teve que fracionar a ração dos frangos: “Dentro de uma normalidade, os frangos estariam se alimentando 16 horas por dia. Agora, com a restrição, apenas três horas. Então, o ganho de peso nesses dias é bastante baixo. É só pra manter o frango vivo”.
A ave que não sai do campo impacta os frigoríficos e cooperativas que fazem o abate e o processamento. No pátio de uma cooperativa, também em Palotina, mais de 50 caminhões carregados com carne de frango estão parados. Foi preciso ligar as carrocerias na tomada para refrigerar o ambiente e não perder a carga.
O frigorífico, que é o maior em volume de produção do Brasil, com 530 mil frangos abatidos por dia, está vazio. Mais de cinco mil funcionários ficaram de braços cruzados. “Bate uma certa preocupação, porque não é só a empresa que está parada. Vários outros recursos que a gente depende também acabam sendo paralisados e acabam afetando a nossa vida lá fora”, diz Sirlene de Souza, funcionária da empresa.
O prejuízo nesse frigorífico passa de R$ 7 milhões por dia. “O impacto é muito maior do que simplesmente não conseguir abater. A cadeia é muito extensa e os prejuízos estão pulverizados em todas as fases da cadeia produtiva”, afirma Neivaldo Burin, gerente da C.Vale.
No Paraná, mais de 20 agroindústrias pararam a produção. Três milhões de frangos deixaram de  ser abatidos por dia no estado.
Em outro frigorífico, em Cascavel, são abatidos todos os dias 220 mil frangos. Cerca de 2400 funcionários trabalham de segunda a sexta-feira em dois turnos, mas nesta semana todos foram dispensados, porque a cooperativa suspendeu todas as atividades. Os estoques estão cheios e a produção não pôde ser escoada.
“A situação agora está caótica, estamos caminhando para um momento de extrema dificuldade, não só não abater, mas também a falta de ração nas granjas”, afirma Dilvo Grollo, presidente da Coopavel.
Acesso ao Porto de Santos fechado
E não é só o mercado interno que está sendo afetado. O acesso ao porto de Santos, o maior do país, foi fechado pelo protesto. Uma parte dos caminhões não podia entrar e a outra sair. Muitos navios seguiram viagem sem carregar os conteineres com produtos brasileiros. Apenas nos três primeiros dias de manifestações, deixaram de ser exportadas 25 mil toneladas de carne de frango e de suínos. No mesmo período, mais de três mil conteineres com carne bovina não foram embarcados.
Na câmara fria de uma das cooperativas estão armazenadas dezenas de caixas com carne destinada à exportação. Elas já deveriam ter seguido para o porto. “O cliente tem compromisso lá fora, ele não entende nosso problema aqui. Ele, com certeza, vai buscar outros fornecedores do mundo afora. E nós começamos a perder essas conquistas que o Brasil conseguiu ao longo dos anos, porque isso não é de uma hora pra outra, conquistar um cliente, um mercado, principalmente no mercado externo”, afirma Alfredo Lange, presidente da C. Vale.
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