domingo, 7 de janeiro de 2018

É difícil pensar no jornalismo brasileiro sem Cony

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade . 
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

É difícil pensar no jornalismo brasileiro sem Cony

Por Gerson Camarotti
 
Certa vez, quando cheguei em casa, no ano de 2013, fui surpreendido com um dos melhores presentes que já recebi: uma remessa de livros enviada por Carlos Heitor Cony, com um bilhete afetuoso, que só os mestres podem escrever. Fiquei emocionado!
No texto, Cony dizia que "pela primeira vez, numa carreira de 63 anos como escritor e 87 de vida (vida?), envio livros meus a quem não me pediu. Pode jogá-los fora - compreenderei."
Jogá-los fora? Imagina! Os livros que ainda não tinha lido, foram devorados nas semanas seguintes.
Cony era assim... Jornalista e escritor consagrado, era capaz desse tipo de gesto de uma generosidade única com colegas da nova geração.
Nesses últimos anos, costumava ouvi-lo sempre pelas manhãs, na conversa com Milton Jung, Artur Xexéu e Viviane Mosé. Que delícia acompanhar ao vivo relatos históricos num momento em que o Brasil busca tanto suas referências!
E imaginar que um dos maiores jornalistas brasileiros de todos os tempos tinha problemas de fala e chegou a ser considerado mudo na infância. No início dos anos 30, assustado com a aproximação de um hidroavião vermelho na Praia de Icaraí, gritou suas primeiras palavras apavorado com o barulho do aparelho. E nunca mais parou de falar e escrever.
Detalhe: para evitar constrangimentos na escola, devido à disfunção que o fazia trocar consoantes, seus pais decidiram ensiná-lo a ler e escrever em casa.
Cony teve uma carreira única no jornalismo brasileiro. Mas por ser de outra geração, só comecei a acompanhá-lo na revista Manchete no início dos anos 80, quando ele já estava consagrado na profissão e no ofício de escritor. Mas nunca deixou de lado esse espírito de jornalista.
Foi com esse espírito de foca, que Cony fez a cobertura da histórica visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1980, registrada no livro "Nos passos de João de Deus", que recebi na remessa enviada para minha casa há cinco anos.
Não vou falar de traços mais conhecidos da biografia de Cony, como romancista premiado, ou das prisões durante a ditadura militar.
Mas não poderia deixar de fazer neste momento um breve depoimento sobre Cony, referência para várias gerações de jornalistas como a minha. Outros jornalistas que viveram esse período difícil do Brasil ao lado de Cony podem falar com mais propriedade sobre essa passagem da vida dele.
Mas posso dizer que Carlos Heitor Cony fará muita falta. Ele foi uma referência para várias gerações de jornalistas. É difícil pensar no jornalismo brasileiro sem Cony! Sua partida deixa um vazio. Ainda mais... neste momento do país.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário