sábado, 28 de abril de 2018

Brasil mantém 1º lugar em ranking de percepção de corrupção

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com 

ÉPOCA NEGÓCIOS

Brasil mantém 1º lugar em ranking de percepção de corrupção




26/04/2018 - 17H04 - ATUALIZADA ÀS 17H04 - POR AGÊNCIA O GLOBO
Protesto na Esplanada dos Ministérios contra lavagem de dinheiro (Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
O Brasil continua sendo o país com a maior percepção de corrupçãonos negócios do mundo, de acordo com o "Global Fraud Survey", estudo publicado a cada dois anos pela empresa de auditoria Ernst & Young (EY). O país já ocupava o primeiro posto na edição anterior, de 2016. Em 2014, estava no oitavo lugar.
O levantamento mais recente mostra que para 96% dos executivos brasileiros, corrupção e suborno são práticas que "ocorrem amplamente nos negócios de seus países ou regiões". O porcentual é maior do que o da média dos mercados emergentes, de 52%, dos mercados desenvolvidos, de 20%, e da média global, de 38%. Depois do Brasil, aparecem Colômbia (94%), Nigéria (90%), Quênia (88%) e Peru (82%). No fim da fila, estão Suécia (4%), Suíça (2%) e Alemanha (2%).
A EY ouviu 2.550 executivos das maiores companhias de 55 países sobre corrupção, fraude, improbidade corporativa e comportamento antiético, de outubro do ano passado a fevereiro deste ano. No Brasil, foram consultados 50 empresários.
Diante do elevado índice de percepção de corrupção corporativa, 96% dos brasileiros acreditam que é importante demonstrar que sua empresa opera com integridade, índice próximo ao mundial (97%) e da América do Sul (99%). Apesar disso, 18% dos empresários do país ainda apostam que a corrupção é justificável para conquistar negócios em contextos de crise econômica, com o oferecimento de presentes ou pagamentos em dinheiro, por exemplo. Há quatros anos, esse índice era de 20%.
Outra constatação do estudo é a de que quanto mais próximo à realidade do entrevistado, mais distante é a percepção de corrupção. No Brasil, 20% dos entrevistados afirmam que o suborno é uma prática comum em seus setores para a conquista de contratos, porcentual muito interior aos 96% computados quando o recorte geográfico é o país ou a região em que vivem.
"Há uma dissonância entre a percepção e aquilo que acontece ao lado dos empresários. As companhias falam de valores, do que é correto, mas ainda há espaço para se reconhecer que a corrupção pode estar ocorrendo ao seu lado e pode ser endereçada", diz Guilherme Meistre, sócio de investigação e fraudes da EY.
Para metade dos brasileiros entrevistados, a integridade do negócio depende essencialmente do comportamento do indivíduo, mais do que ações de outras áreas ou níveis hierárquicos específicos. Já para 24% deles, a responsabilidade maior cabe ao setor de Administração, 12% ao setor de Compliance, 6% ao de Recursos Humanos e 2% ao Conselho de Administração.
O desempenho ruim do Brasil acontece mesmo após a vigência da Lei Anticorrupção, de 2014, e do aumento da fiscalização após escândalos de corrupção, como os apurados pela Operação Lava Jato. Os resultados do levantamento da EY mostram que há uma defasagem entre a introdução de leis anticorrupção mais rígidas e a redução dessas práticas. No caso dos Estados Unidos, mesmo com a Justiça americana aplicando em todo mundo mais de US$ 11 bilhões em multas desde 2012, 38% dos executivos globais acreditam que essa prática prevalece nos negócios.
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