ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
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Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
G1 globo.com
Emmanuel Macron, um amigo influente para quem Trump é só elogios
Presidente francês consegue dialogar com colega norte-americano mesmo em assuntos em que ambos divergem sem nunca ser criticado. Em visita aos EUA, ele foi chamado de 'perfeito' e 'amigo especial' e recebido com beijos.
Por G1
Desde o primeiro encontro, em maio de 2017, Donald Trump e Emmanuel Macron selaram uma forte amizade, com direito a muitos elogios, apertos de mãos firmes, abraços calorosos e, como mostraram na atual visita do presidente francês aos EUA, até beijos e mãos dadas.
Na terça-feira (24), Trump arrancou risos de assessores e jornalistas que cobriam o encontro dos dois na Casa Branca e deixou Macron levemente sem jeito ao bater em seu ombro antes de posarem para fotos.
“Na verdade, vou tirar um pedacinho de caspa daqui. Só um pedacinho. Temos que deixá-lo perfeito. Ele é perfeito. É realmente, realmente ótimo estar com você e você é um amigo especial. Obrigado”, disse, sorridente.
A demonstração de proximidade pode ser vista já na segunda-feira, quando Macron surpreendeu Trump o cumprimentando com dois beijos no rosto ao chegar com a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, para encontrar o presidente americano e sua mulher, Melania.
O casal francês foi o primeiro a ser recebido pelo atual presidente dos EUA em uma visita de Estado.
Na terça, Trump voltou a afirmar que o francês era seu amigo mais de uma vez e disse que ele será “um ótimo presidente para a França”. Além disso, quando deixavam uma ala da Casa Branca para se dirigirem ao Salão Oval, fez questão de guiar o amigo pela mão, e os dois caminharam um trecho de mãos dadas.
Mais tarde, quando concederam uma coletiva conjunta, Macron deu diversos tapinhas no braço de Trump enquanto falavam e deixou o local com a mão em seu ombro.
Apertos de mão
Os contatos físicos constantes entre os dois começaram a chamar atenção logo no primeiro encontro, em maio do ano passado, durante um encontro da Otan em Bruxelas. Na ocasião, eles travaram o que foi chamado de uma “batalha de aperto de mãos” e Macron chegou a dizer que respondeu com força ao cumprimento “para não mostrar debilidade”.
Em julho, quando Trump e Melania assistiram ao lado do casal Macron ao desfile em celebração do Dia da Bastilha, em Paris, os presidentes passaram 29 segundos segurando as mãos um do outro firmemente, com Trump sacudindo o braço do colega, enquanto este dava tapinhas em seu braço.
O cumprimento foi tão longo que deu tempo até para que Trump desse dois beijos no rosto e segurasse a mão da primeira-dama Brigitte Macron - tudo sem soltar a mão do presidente francês.
Críticas
O mais curioso é que Trump, conhecido por seu temperamento explosivo e por criticar praticamente qualquer um que o contrarie minimamente, parece não ser capaz de se enfurecer com Macron nem mesmo quando este desaprova publicamente alguma de suas decisões.
Quando Trump decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel, por exemplo, o presidente francês foi bastante duro e disse que a ideia era “lamentável” e não aprovada por seu país.
Eles discordam ainda em questões ambientais, e o francês não faz questão de esconder isso. Em uma coletiva conjunta em Paris, em julho de 2017, ele disse ao lado de Trump que respeitava sua posição, mas que continuaria comprometido com o Acordo de Paris – do qual os EUA se retiraram.
Além disso, Macron parece ser capaz de exercer forte influência sobre o colega americano e até mesmo ter o poder de convencê-lo sobre assuntos importantes. Recentemente, ele garantiu ter dissuadido Trump – ao menos por enquanto – de retirar as tropas dos EUA da Síria tão cedo.
Na atual visita aos Estados Unidos, Macron também parece estar obtendo sucesso em suavizar a ira do amigo em relação ao acordo nuclear com o Irã. Embora continue classificando o tratado de “um desastre”, Trump admite não deixar a mesa de negociações, mas sim rediscutir novos termos.
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