ORDEM E PROGRESSO .
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Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
G1 globo.com
Ex-integrante da ocupação no prédio que desabou diz que coordenadores ficavam com dinheiro cobrado das famílias
Ele era responsável por descobrir e arrombar prédios vazios e que pagava propina para porteiros e seguranças de rua para não chamarem a polícia.
Por José Roberto Burnier, Giba Bergamin e Laura Cassano, Jornal Nacional
Um ex-integrante da ocupação diz que responsáveis pelo movimento ficavam com dinheiro cobrado das famílias que viviam no prédio que desabou na madrugada de terça-feira (1º), no Centro de São Paulo. O dinheiro era destinado, originalmente, a oferecer melhorias nas condições dos prédios ocupados, como era prometido aos moradores.
Um rapaz, que pediu para não ser identificado, diz que trabalhou três anos para o movimento. Ele era responsável por descobrir e arrombar prédios vazios e que, para isso, pagava propina para porteiros e seguranças de rua para eles dizerem onde tem prédio desocupado. “Quais prédios estão desocupados e para que eles não chamem a polícia na hora da ocupação. Que o principal é a polícia não chegar em 24 horas. Tinha segurança de rua que aceitava R$ 1 mil a R$ 2 mil para poder não chamar a polícia. A gente chegou a pagar R$ 5 mil para um porteiro.”
Ele acusa os líderes do movimento Ananias e Hamilton de ficarem com o dinheiro cobrado das famílias. “Porque é passado para quem é coordenador que esse dinheiro vai voltar para o prédio, mas eu mesmo presenciei que não volta. Vai para o bolso deles. Enquanto estava fazendo parte do movimento, esse prédio que acabou de cair ele estava no meio de um dos prédios do movimento e foi onde eu saí. Eu morei nesse prédio até cinco meses atrás. É um prédio que ele não tinha estrutura nem para aguentar moradia, quanto mais um incêndio.”
A Polícia Civil aguarda os coordenadores do movimento para prestarem depoimento, mas não existe acusação formal contra eles, porque nem a cobrança é considerada um crime, porque quem pagava tinha a opção de ir embora.
Na hierarquia da ocupação, Ananias Pereira dos Santos era o chefe, Nireude de Jesus e Hamilton Resende eram os coordenadores do prédio. Enquanto centenas de pessoas que moravam no prédio que desabou insistem em continuar no Largo Paissandu, uma pergunta continua sem resposta: Onde estão essas lideranças?
Ricardo Luciano, o Careca, disse que “eu não tive contato com ele ainda. Tentei contato com ele, mas não consegui. Ele é representante do Movimento de Luta por Moradia. Moradores ouvidos pela reportagem do Jornal Nacional disse que, desde o dia em que o prédio desabou o chefe não foi visto.
Os outros coordenadores do movimento, Nireude e Hamilton também ainda não foram vistos no local da tragédia.
Maria Rangel de Oliveira, ex-ex-moradora e desempregada, disse que não tem boas lembranças do comando da ocupação. “O negócio dele era só lucro pro bolsinho deles. Todos com carro do ano, todos bonitinhos, já tem casinha ali, casinha acolá, me entende?”
Ela pagou para morar no prédio. “Eu pagava R$ 300, entendeu. O metro quadrado isso aqui e nós escutar tudo que é humilhação ali dentro, para nada! Hoje está aí! Um monte de gente talvez morta e cadê eles?”
O repórter Giba Bergamin conversou com Ananias por telefone. Ele disse que vai se pronunciar no momento certo. “Nós vamos dar uma entrevista para vocês, mas eu falo junto dos nossos advogados.”
Ele deu a entender que não cobra aluguel dos moradores da ocupação. “Nego coloca numa capa do jornal que a entidade cobra R$ 500, não sei o quê. Como a entidade cobra R$ 500? Quem paga R$ 500, paga aluguel.”
No andar debaixo de uma das sete ocupações desse movimento, muita gente está vindo fazer doações para quem morava lá no prédio. No local viviam cerca de 100 famílias. O marceneiro José Miranda mostrou o apartamento onde ele mora. “Estava terrível. Não vou falar muito.”
Há fios passando pelas escadas, não há hidrantes para combate a incêndio e, dentro do apartamento, mais gambiarras elétricas. Mesmo assim a coordenadora do prédio diz que é seguro morar ali. Quem pode paga uma taxa para o movimento. “Olha, os valores eu vou falar que de R$ 200. Não vou mentir para você. Mas você está vendo a estrutura do prédio que nós estamos fazendo, a gente pintou o prédio”, disse Maria Aparecida.
INCÊNDIO E DESABAMENTO NO LARGO DO PAISSANDU
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