O jamaicano
Usain Bolt treinou nesta quinta-feira (28) pela primeira vez na cidade olímpica.
Imagine que você está num hotel, no último dia da lua de mel, quando vários atletas da Jamaica começam a aparecer. De repente, Usain Bolt cruza o corredor. Foi exatamente o que aconteceu com Denier.
"Não pude tirar foto diretamente com ele, mas deu para pegar de longe. A sensação foi boa também. Um momento único da nossa vida”, conta.
Como já deu para perceber, a equipe de atletismo da Jamaica abriu mão da Vila Olímpica nos primeiros dias no Rio de Janeiro. Uma questão de logística: 32 quilômetros separam a vila do local de treinamento deles. Mais fácil ficar num hotel.
Certamente é uma opção mais prática e bem segura. A distância do hotel até o Centro de Educação Física da Marinha não chega a nove quilômetros: sem trânsito, um trajeto de dez minutos. O local de treinamento escolhido pelos jamaicanos é ainda mais próximo do estádio onde Bolt pretende reescrever a história.
O Engenhão fica a sete quilômetros do Cefan. Lá, Bolt vai disputar mais uma vez as três provas que o consagraram em Pequim e Londres. Ao todo, ele tem seis medalhas de ouro. Nos 100m, nos 200m e no revezamento 4x100m dessas duas Olimpíadas. O jamaicano também é recordista mundial e olímpico dos 100 e dos 200 metros rasos.
Bolt tem feito aparições à moda Bolt, rápidas como um raio. Onde ele está, câmeras não podem entrar, mas em algumas redes sociais Bolt já mostrou o bom humor habitual.
Na quarta-feira (27), quando desembarcou no Rio, ele deu uma entrevista de 11 segundos. Perguntado se tinha sonhado com medalhas de ouro, Bolt riu e disse que não dormiu durante o voo.
Na pista, ele pode fazer bem melhor. Dizer muito em nove segundos.
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