domingo, 31 de julho de 2016

Mercado de trabalho deve mostrar reação em setembro, diz ministro


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FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1 globo.com

ÉPOCA NEGÓCIOS

Mercado de trabalho 
deve mostrar reação 
em setembro, diz ministro

Fechamento de vagas ainda deve superar geração de emprego entre julho e agosto, segundo Ronaldo Nogueira
28/07/2016 - 14H40 - ATUALIZADA ÀS 14H55 - POR ESTADÃO CONTEÚDO
Ronaldo Nogueira (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
Omercado de trabalho só deve começar a mostrar reação emsetembro, na avaliação do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Em julho, a expectativa é de que o fechamento de vagas formais volte a superar a geração de emprego no País."Em julho talvez ainda não tenhamos os números desejados, mas, a partir de setembro, nós acreditamos que teremos meses bem melhores", estimou o ministro, em visita ao Rio.
O País perdeu 531.765 vagas com carteira assinada no primeiro semestre do ano, o pior resultado registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho. Em junho, foram fechados 91.032 postos formais, resultado ainda pior do que as previsões mais pessimistas, que esperavam a extinção de até 84,6 mil vagas.
Nogueira, entretanto, defende que já há sinais positivos nas divulgações do Caged, como a redução no ritmo de eliminação de vagas no resultado acumulado em 12 meses."Tivemos agora nesse mês um pequeno aumento de demissões em alguns setores, que nos afetou, mas nós estamos convictos que a tendência é reduzir. Quando você chega no fundo do poço, a gente tem areia. Quando você dá um impulso para sair, a tendência é afundar um pouquinho ainda, em razão do impulso. E esse é o impulso da economia em alguns setores. Alguns setores já se estabilizam, em outros setores está demorando um pouquinho, vai demorar ainda talvez uns três meses", avaliou o ministro.
Segundo ele, os setores que mais têm mostrado dificuldades de recuperação são o da construção civil, serviços, metal-mecânico e comércio."Numa grande crise, como a que o Brasil foi afetado e que levou aí a 12 milhões de desempregados, você não se recupera em três meses", defendeu. "Logo vamos chegar ao patamar normal e de retomada", completou.
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