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31/07/2016 13h47 - Atualizado em 31/07/2016 21h06
Ato no DF pede afastamento definitivo de Dilma e dá apoio à Lava Jato
Participantes cantaram parabéns a Moro, que faz aniversário nesta segunda.
Protesto reuniu 5 mil pessoas, diz PM; foram 6 mil, afirmam organizadores.
Do G1 DF
Manifestantes pedem o afastamento definitivo de Dilma em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (31) (Foto: Renan Ramalho/G1)
Manifestantes foram à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na manhã deste domingo (31) para pedir o afastamento definitivo de Dilma Rousseff e prestar apoio à Operação Lava Jato. Parte dos participantes se concentrou no Museu da República, enquanto outro grupo foi para o Congresso Nacional.
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Os primeiros manifestantes chegaram à Esplanada pouco antes das 10h. Segundo a Polícia Militar, 5 ml pessoas estiveram no local durante todo o ato. No auge, foram 4 mil participantes, diz a corporação. Os organizadores afirmam que foram 6 mil.
Não houve registro de ocorrências, segundo a Polícia Militar. Um manifestante que levava uma faixa onde se lia “democracia direta” chegou a discutiu rapidamente com um grupo que pedia intervenção militar. O bate-boca não teve consequência.
A maior parte dos participantes se vestiu com as cores da Bandeira Nacional ou usou uniformes das seleções brasileiras de diversas modalidades esportivas. Os manifestantes levaram faixas com frases como “Chega de mentiras – Fora Dilma”, “STF não vai melar a Lava Jato”, “Temos vergonha dos políticos do Brasil”, “Fora Zika Dilma”, “Fora PT”, “STF – puxadinho do PT”,
O protesto teve cinco caminhões de som. Ao microfone, os animadores disseram frases principalmente contra Dilma, o ex-presidente Lula e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski. Eles também manifestaram apoio ao juiz Sergio Moro.
O ato teve um “parabéns a você” cantado ao juiz Sergio Moro, que faz aniversário nesta segunda-feira (1º). Os manifestantes também fizeram uma passeata simbolizando o enterro do governo Dilma.
Nos trios elétricos, os animadores incentivam envio de e-mails aos senadores para pressionar pelo voto a favor do impeachment definitivo da presidente afastada.
Filha do jurista Hélio Bicudo, que assinou o pedido de impeachment, Maria Alice Bicudo leu uma carta entregue pelo pai em apoio às manifestações.
O jurista informou que não poderá ir à manifestação em São Paulo, também prevista para este domingo, porque está em repouso por tratamento de saúde.
O ato terminou por volta das 13h, depois que os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Um novo protesto foi anunciado para 21 de agosto, uma semana antes da data prevista para a votação final do impeachment de Dilma.
Protesto contra Temer
Também pela manhã, houve um protesto contra o contra o governo do presidente em exercício Michel Temer e a favor do governo Dilma, em Planaltina. Segundo a Polícia Militar, 40 pessoas estiveram no ato. Os manifestantes não informaram o número de participantes. Durante o ato, eles fizeram caminhada e distribuíram panfletos a moradores. Um carro de som acompanhou o grupo.
O jurista informou que não poderá ir à manifestação em São Paulo, também prevista para este domingo, porque está em repouso por tratamento de saúde.
O ato terminou por volta das 13h, depois que os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Um novo protesto foi anunciado para 21 de agosto, uma semana antes da data prevista para a votação final do impeachment de Dilma.
Protesto contra Temer
Também pela manhã, houve um protesto contra o contra o governo do presidente em exercício Michel Temer e a favor do governo Dilma, em Planaltina. Segundo a Polícia Militar, 40 pessoas estiveram no ato. Os manifestantes não informaram o número de participantes. Durante o ato, eles fizeram caminhada e distribuíram panfletos a moradores. Um carro de som acompanhou o grupo.
Filha de Hélio Bicudo, que assinou o pedido de impeachment, Maria Alice Bicudo lê carta de apoio à manifestação contra Dilma (Foto: Renan Ramalho/G1)
Impeachment
O processo está na fase intermediária, quando os senadores devem dizer se Dilma deve ou não ir a julgamento final. Os trabalhos da comissão especial que analisa o caso terminam na próxima quinta (4), com a votação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG).
No dia 9, o plenário principal do Senado deve analisar o parecer. Se a maioria simples (metade dos presentes mais um, desde que estejam presentes pelo menos 41 senadores) aprovar um eventual relatório dizendo que a denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma procede, o caso vai para a última fase.
O processo está na fase intermediária, quando os senadores devem dizer se Dilma deve ou não ir a julgamento final. Os trabalhos da comissão especial que analisa o caso terminam na próxima quinta (4), com a votação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG).
No dia 9, o plenário principal do Senado deve analisar o parecer. Se a maioria simples (metade dos presentes mais um, desde que estejam presentes pelo menos 41 senadores) aprovar um eventual relatório dizendo que a denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma procede, o caso vai para a última fase.
Nos bastidores, aliados da presidente afastada admitem não ter votos suficientes para evitar que o processo vá a julgamento final, no qual apostam as últimas fichas. Segundo previsão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o julgamento deve ter início entre os dias 25 e 27 de agosto e pode durar de quatro a cinco dias, com intervalos entre um dia e outro.
Protesto contra Dilma em frente ao Congresso
Nacional, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
Nacional, em Brasília (Foto: TV Globo/Reprodução)
São necessários 54 votos para que o impeachment seja aprovado. Na primeira votação, 55 senadores votaram pela abertura do processo pelo Senado. A margem favorável à cassação é pequena, o que dá mais peso aos votos dos indecisos.
Previsão de votação
Neste sábado, a assessoria do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski informou que, com base em avaliação feita por técnicos do Senado e do Supremo, a previsão é de que o julgamento de Dilma comece em 29 de agosto.
A definição ainda depende de uma decisão do próprio Lewandowski, presidente do processo de impeachment no Senado, disse a assessoria. Com base nos prazos legais, a primeira data possível para início do julgamento é 26 de agosto, uma sexta-feira.
Os técnicos consideram mais adequado o dia 29 porque é uma segunda-feira. Segundo a assessoria do Supremo, a estimativa dos técnicos é de que o julgamento se estenda por uma semana.
Neste sábado, a assessoria do presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski informou que, com base em avaliação feita por técnicos do Senado e do Supremo, a previsão é de que o julgamento de Dilma comece em 29 de agosto.
A definição ainda depende de uma decisão do próprio Lewandowski, presidente do processo de impeachment no Senado, disse a assessoria. Com base nos prazos legais, a primeira data possível para início do julgamento é 26 de agosto, uma sexta-feira.
Os técnicos consideram mais adequado o dia 29 porque é uma segunda-feira. Segundo a assessoria do Supremo, a estimativa dos técnicos é de que o julgamento se estenda por uma semana.
Manifestante vestido de Pixuleco anda de skate durante protesto em Brasília contra Dilma e a favor da Operação Lava Jato (Foto: Renan Ramalho/G1)
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