ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade .
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
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G1 globo.com
Os efeitos da candidatura Maia
O movimento do presidente da Câmara prejudica Meirelles. Num primeiro momento, favorece Alckmin. Em seguida, Bolsonaro
Por Helio Gurovitz
É saudável para a democracia brasileira que o deputado Rodrigo Maia tente ser candidato a presidente. Sua entrada na corrida neste momento tem dois efeitos concomitantes, de resultante ainda incerta.
O primeiro, e mais óbvio, efeito é enfraquecer a candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Maia tem muito daquilo que falta a Meirelles: base política e capacidade de articulação.
Na presidência da Câmara, sucedeu com serenidade a gestão turbulenta do ex-deputado Eduardo Cunha. Ao contrário do comportamento mitômano, histérico e prepotente de Cunha diante do cerco da Operação Lava Jato, Maia soube usar de modo inteligente as denúncias contra o presidente Michel Temer para ampliar seu poder (na ocasião, comparei sua estratégia cautelosa à canção “despacito”).
Em vez de aderir à grita pela derrubada de Temer, foi leal ao Planalto. Ao mesmo tempo, costurou relações sólidas com partidos da base do governo, como PP e Solidariedade. Seu nome lhes aparece agora como alternativa natural diante da impopularidade irrecuperável de Temer. Maia pode escolher o lado que lhe for mais vantajoso.
Meirelles, em contrapartida, tem dificuldade para dissociar-se do governo. Verdade que conduz a gestão mais bem-sucedida na economia em pelo menos uma década. Mesmo assim, sofre desgaste com a dificuldade para aprovar a reforma da Previdência e, neste início do ano, com a tentativa de revogar o artigo da Constituição que obriga o governo a não contrair dívidas para pagar despesas, conhecido como “regra de ouro”.
Arquivada ontem por Maia, a tentativa representava um retrocesso na imagem de austeridade fiscal de Meirelles. O episódio revela uma desvantagem adicional de Meirelles: ele depende de Maia para aprovar qualquer medida econômica, em especial a reforma da Previdência.
Nessa situação, é natural que Maia aproveite o mês de fevereiro para testar sua candidatura. Duas oportunidades se apresentam naturalmente: a convenção do DEM e a própria votação da reforma. O crédito por qualquer vitória que o governo obtiver no Congresso será, no mínimo, dividido. Só isso já representará uma derrota para Meirelles.
O segundo efeito da entrada oficial de Maia está no eleitorado. Nesse ponto, tanto ele quanto Meirelles padecem do mesmo problema: falta de voto. Nenhum tem muito apelo nas pesquisas, embora Meirelles tenha ganhado algum espaço, graças à campanha disfarçada que faz desde o final do ano passado.
Eles disputam o mesmo eleitor de perfil moderado, insatisfeito com as opções polarizadoras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do deputado Jair Bolsonaro. Nessa disputa, não estão sozinhos. Quanto mais nomes houver, melhor para Bolsonaro, cujo eleitorado cativo não o abandonará, mesmo que ele enfrente dificuldade para crescer.
O principal adversário de Maia e Meirelles na disputa pelo centro continua a ser o governador paulista, Geraldo Alckmin. Os dois podem abrir mão a qualquer momento da própria candidatura em favor de um nome mais viável sem muito ônus. Alckmin não. Precisa (e deverá) ser candidato até o fim.
Representa o partido que esteve no segundo turno nas últimas quatro eleições. Ainda que não chegue 10% nas pesquisas, seu nome, mais conhecido, aparece na frente dos outros dois. Dispõe ainda da máquina do governo paulista, com uma série de inaugurações e eventos previstos para este ano. Não faz sentido desistir.
Ao tornar mais difíceis os planos de Meirelles, Maia acaba por fortalecer os de Alckmin. O passo natural agora seria uma tentativa de reaproximação entre MDB e PSDB, oferecida pela votação da reforma da Previdência. Temer resiste, por causa da atitude omissa (ou até mais que isso) de Alckmin na votação das denúncias em 2017. Mas a circusntância política mudou.
Se houver um acordo, ainda que tácito, entre MDB e PSDB, nem Maia nem Meirelles terão fôlego para uma candidatura própria. Se não houver, tudo é possível (até mesmo a ressurreição da candidatura Luciano Huck, sepultada no final do ano passado). Caso os três – Maia, Meirelles e Alckmin – insistam em ser candidatos, o mais favorecido será Bolsonaro.
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