quarta-feira, 11 de abril de 2018

Jardim Botânico do Rio possui o maior número de espécies exclusivas entre mais de 500 instituições do mundo

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Marco Marques .
Bom dia para todos os amigos .
Estou de volta temporiamente em respeito a todos os amigos .
POA RS Brasil 11/04/2018


Fonte de informação .

G1 globo.com

RIO DE JANEIRO

Jardim Botânico do Rio possui o maior número de espécies exclusivas entre mais de 500 instituições do mundo

Instituição conta com 850 'raridades'. Destas, 150 estão em processo de extinção. Riqueza biológica guardada pela instituição pode ser usada em reflorestamento.

Por Cristina Boeckel, G1 Rio
 
Jardim Botânico possui o maior número de espécie exclusivas entre mais de 500 instituições
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos principais pontos turísticos da capital fluminense, mas, além disso, guarda pesquisas e uma riqueza botânica que pode ajudar a reflorestar áreas desmatadas e a repor na natureza espécies consideradas em alto risco. A instituição foi reconhecida no fim do ano passado pela Botanic Gardens Conservation International (BGCI) como a que possui o maior número de espécies consideradas exclusivas em relação a outras instituições do gênero no planeta.
A avaliação levou em consideração os acervos de 500 jardins botânicos em mais de 100 países. “A importância de ter essas espécies cultivadas no Jardim Botânico tem a ver com a conservação. A gente tem o cultivo aqui já prevendo a reintrodução dessas plantas na natureza”, explicou Marcus Nadruz, coordenador das coleções vivas e pesquisador do Jardim Botânico.
A instituição abriga cerca de 7,5 mil plantas que fazem parte de 2.750 espécies. Destas, 850 são consideradas exclusivas do Jardim Botânico carioca, embora possam estar presentes na própria natureza ou em coleções particulares.
Essa riqueza também evidencia um retrato do risco que corre a flora nacional: das 850 espécies exclusivas identificadas, 150 podem ser consideradas em processo de extinção. Todas que correm o risco de desaparecer são originárias do Brasil.
No Jardim Botânico do Rio funciona o Centro Nacional de Conservação da Flora, responsável por avaliar e categorizar as espécies em extinção no Brasil. Estima-se que o país possua 46,5 mil espécies de plantas conhecidas. Destas, pouco mais de 6 mil foram avaliadas, e pelo menos 3 mil estão ameaçadas em com alguma possibilidade de extinção. O trabalho de pesquisa ainda está sendo realizado.
“A situação das espécies nativas do Brasil é uma situação que considero crítica. Porque muitas dessas espécies estão ameaçadas de extinção. Tem ecossistemas praticamente extintos. Da Mata Atlântica, por exemplo, restou somente 20% do que era na época do descobrimento do Brasil”, destacou Nadruz.
São quatro os níveis de avaliação de cada espécie em extinção: o mais baixo, que é o “vulnerável”; o “em perigo”, que é quando a situação começa a se agravar; o “criticamente em perigo” e finalmente o “extinto”. Este último pode ser dividido em duas subdivisões: a extinção total, quando a espécie não é encontrada em lugar nenhum; e só na natureza, quando ela ainda pode ser cultivada em espaços controlados, como o próprio Jardim Botânico.
Entre as famílias de plantas mais ameaçadas pela ação do homem estão as bromélias. A instituição tenta duplicar as espécies para que elas sejam recolocadas na natureza. Entre as histórias de ameaças está a da Alchmea werdermannii, encontrada em Pernambuco. A planta foi catalogada e fotografada pelos pesquisadores, que, tempos depois, resolveram voltar ao local para fazer registros melhores da bromélia. Ao retornar, os pesquisadores não conseguiram fazer as imagens, pois a área estava totalmente devastada. Ela é uma das espécies em risco que fazem parte do acervo considerado exclusivo entre outros jardins botânicos.
Outras bromélias em risco são a Dyckia ursina, originária da Serra do Cipó, e a pequena Encholirium biflorum, criticamente ameaçada.
Entre as árvores também há ameaças. Uma sob risco é a Amburana acreana, famosa pelo nome que ganhou no país: Cerejeira. Com uma madeira escura, se popularizou na fabricação de móveis de luxo.
O Jardim Botânico do Rio possui 210 anos de história. Foi fundado pelo então príncipe-regente de Portugal D. João, que queria uma instituição para a aclimatação de espécies vegetais de outras partes do mundo. Atualmente é um dos principais centros de pesquisa do planeta na área de botânica e preservação da diversidade.
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