sábado, 21 de abril de 2018

MP investiga Alckmin por suspeita de improbidade administrativa

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com



Edição do dia 20/04/2018
20/04/2018 21h56 - Atualizado em 20/04/2018 21h56

MP investiga Alckmin por suspeita de improbidade administrativa

Nome de Alckmin aparece nas delações premiadas de três ex-executivos da Odebrecht. MP quer saber se ele recebeu vantagens indevidas do grupo.

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar se o ex-governador e pré-candidato à presidência Geraldo Alckmin, do PSDB, cometeu improbidade administrativa.

Os promotores Otávio Garcia, Nelson Andrade e Marcelo Milani querem saber se o ex-governador Geraldo Alckmin recebeu vantagens indevidas do grupo Odebrecht.
O nome de Alckmin aparece nas delações premiadas de três executivos da empresa. Benedicto Júnior, que comandava o Departamento de Operações Estruturadas, o chamado departamento da propina, disse que a Odebrecht repassou dinheiro para duas campanhas de Alckmin: em 2010 e 2014.

“Foram R$ 10 milhões em caixa dois pelo sistema de operações estruturadas da Odebrecht”, disse Benedicto.

Segundo o delator Carlos Armando Paschoal, na campanha de 2010, a propina de R$ 2 milhões teria sido entregue a Adhemar Ribeiro, cunhado de Alckmin.
Paschoal: Passei a contatar o Adhemar Ribeiro, que definia locais de entrega dos recursos. As entregas foram preponderantemente feitas no escritório dele.
MP: No escritório do Adhemar Ribeiro?
Paschoal: Do Adhemar Ribeiro.

Benedicto Júnior disse que Marcos Monteiro, ex-secretário de Planejamento na gestão de Alckmin e atual secretário do Desenvolvimento Econômico, foi quem pediu dinheiro para a campanha de reeleição de Alckmin, em 2014.

Benedicto: Havia uma demanda do partido através de uma pessoa que era o secretário de Planejamento do estado, o senhor Marcos Monteiro, para que a gente fizesse uma doação de R$ 10 milhões para a campanha do Geraldo Alckmin.
MP: Foi pago quanto?
Benedicto: R$ 8,3 milhões.

Benedicto Júnior disse ainda que Geraldo Alckmin nunca beneficiou a Odebrecht, mas que a empresa deu dinheiro para a campanha dele porque tinha interesse em manter boas relações com o governador.

Benedicto: Primeiro, era um expoente que tinha espaço no cenário nacional pelo PSDB, a gente sempre acreditou que haveria uma alternância de poder no país; segundo, ele tinha o manejo de São Paulo, que era um estado importante para a nossa operação, então, queríamos manter a relação fluida, funcionando, sem nenhum “óbices”. Basicamente eram esses os objetivos.
MP: E o senhor Geraldo Alckmin já beneficiou diretamente a Odebrecht?
Benedicto: Não que eu saiba. De maneira alguma.
Como governador, Alckmin tinha foro privilegiado e o caso foi para o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, no fim de 2017. Há duas semanas, Alckmin renunciou ao cargo para concorrer à Presidência da República pelo PSDB, e perdeu o foro privilegiado.

O STJ enviou o inquérito à Justiça Eleitoral porque a Procuradoria-Geral da República constatou evidências de crime de caixa dois nas duas campanhas, ou seja, dinheiro que não foi declarado à Justiça Eleitoral.

Já esse outro inquérito aberto nesta sexta-feira (20) pelo Ministério Público, vai investigar se Alckmin cometeu ato de improbidade administrativa, que é quando um agente público recebe benefícios ou vantagens em decorrência do cargo que ele ocupa.
Entre 2009 e 2010, Alckmin era secretário de Desenvolvimento Econômico. Deixou o cargo para se candidatar a governador. Em 2014, era governador, candidato à reeleição. Se for comprovada a improbidade, ele pode ficar inelegível e terá que ressarcir os cofres públicos.

O que dizem os citados
A assessoria de Geraldo Alckmin declarou que o ex-governador vê a investigação com tranquilidade e está à disposição para prestar esclarecimentos. Isso porque, não apenas, tem total consciência da correção de seus atos, mas também por ter se posicionado contra o foro privilegiado.
A Odebrecht declarou que está colaborando com a Justiça, que já reconheceu os seus erros e está comprometida em combater e não tolerar a corrupção.
Marcos Monteiro afirmou que a gestão financeira da campanha de 2014 foi feita dentro da lei e que todas as contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
O JN não conseguiu contato com Adhemar Ribeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário