ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
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Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
G1 globo.com
Ex-procurador Marcello Miller pede a Fachin para que procuradores sejam ouvidos como testemunhas
Por Matheus Leitão
O ex-procurador Marcello Miller pediu para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar coleta de diversos depoimentos, incluindo de procuradores, em busca de comprovar sua inocência na atuação na delação da JBS, do grupo empresarial J&F.
O pedido de Miller acontece em resposta à manifestação da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que reiterou, na semana passada, seu parecer pela rescisão dos acordos de colaboração premiada firmados com o empresário Wesley Batista e Francisco de Assis e Silva, da J&F.
Na ocasião, Dodge afirmou que ex-procurador Marcello Miller prestou "relevante assessoria ao grupo J&F para auxiliá-lo na concretização dos acordos de leniência e de colaboração premiada".
No documento enviado ao Supremo, Raquel Dodge apresenta, inclusive, diversos trechos que identificam o auxílio do então procurador Marcello Miller na condução das colaborações com executivos da J&F.
De acordo com a PGR, a análise de mensagens trocadas em grupo de WhatsApp no celular de Wesley Batista, apreendido na Operação Lama Asfáltica, demonstra que o ex-procurador da República era peça importante na condução da colaboração premiada.
Agora, Miller, ao voltar a alegar que nunca fez "jogo duplo" ou "agiu contra a lei”, pede para que, caso ainda restem dúvidas, que os citados na sua explicação de 20 páginas, entre eles alguns colegas procuradores e o próprio ex-procurador-geral Rodrigo Janot, sejam chamados a depor.
O ex-procurador trabalhou com Janot por três anos. Ele deixou a PGR em abril de 2017 e chegou a atuar no escritório de advocacia Trench Rossi e Watanabe, que atendeu a JBS.
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