terça-feira, 5 de julho de 2016

Doleiro ligado a Cunha chega a Brasília após deixar São Paulo

PROJETOS EAS GERAÇÃO DE ENERGIA AUTO SUSTENTÁVEL .
Tudo esta parado por falta de recursos financeiro esta aberto para investidores para todos os países  ... Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir .

ACORDA BRASIL MUDA .

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ORDEM E PROGRESSO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente .

Compartilhando com todos os amigos .

FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1globo.com




04/07/2016 22h49 - Atualizado em 04/07/2016 23h09

Doleiro ligado a Cunha chega a Brasília após deixar São Paulo

Lúcio Funaro foi preso na última sexta em desdobramento da Lava Jato.
Para Janot, doleiro é um dos grandes operadores de organização criminosa.

Do G1, em Brasília
O doleiro Lúcio Bolonha Funaro, preso em São Paulo na última sexta-feira (1º) na Operação Sépsis, uma nova etapa da Operação Lava Jato, chegou a Brasília na noite desta segunda-feira (4). Ele desembarcou na capital federal pouco depois das 22h e deverá ficar preso na Superintendência da Polícia Federal, à disposição de investigadores.

Segundo delatores da Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República (PGR), Funaro é ligado ao presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O doleiro chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília JK sem algemas, mas acompanhado de agentes da PF. Após o desembarque, ele foi encaminhado à sala da PF no terminal. A expectativa é que ele seja levado em seguida ao edifício da Superintendência da corporação.
No documento em que pediu a prisão de Funaro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot afirmou que o doleiro, apontado como um dos operadores de propina ligado ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era um dos "grandes operadores da organização criminosa" investigada na Operação Lava Jato.
O procurador também disse que o doleiro tinha o crime como "modus vivendi" e afirmou que ele "tem larga experiência" em negócios ilícitos envolvendo fundos de pensão e entes públicos.
Para o procurador-geral, "o histórico profissional de Funaro indica que nenhuma outra medida cautelar seria eficiente e útil para estancar suas atividades ilícitas" a não ser a prisão preventiva. "Lúcio Bolonha Funaro é personagem antigo dos noticiários policiais nacionais, envolvido em grandes escândalos de corrupção do Brasil nos últimos tempos", afirmou.

Janot listou uma série de esquemas de corrupção nos quais, segundo ele, Funaro se beneficiou de dinheiro ilícito. Segundo o PGR, o doleiro participou do "escândalo da Bancoop"; no caso Banestado; no mensalão do PT – esquema do qual foi delator premiado; e no esquema investigado na Lava Jato.

Vínculo com Cunha
No pedido de prisão, Rodrigo Janot cita, em diversos trechos, a suposta relação entre Funaro e Eduardo Cunha. Para o PGR, há "fortes evidências" de que o peemedebista usava serviços de Funaro para lavar dinheiro que recebia ilictamente no esquema de corrupção e que o próprio doleiro também recebeu propina.
"A proximidade entre Eduardo Cunha e Funaro é antiga e muito mais do que afirmam publicamente. Embora digam que apenas se conhecem, verificou-se um estreito e pernicioso relacionamento entre ambos", afirma no documento.
De acordo com Janot, as investigaçõs demonstram que os dois têm "estreita relação" e que o doleiro pagou, entre outras coisas, despesas de um imóvel utilizado pelo deputado afastado em 2005 e veículos pertencentes a empresas de Cunha.
Sobre a suposta relação com o doleiro Lúcio Funaro, a assessoria de Eduardo Cunha informou na última sexta-feira que ele não se manifestará.

Operação Sépsis
Ao todo, foram cumpridos na operação Sépsis, na sexta-feira, 19 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal. Os mandados foram autorizados pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da PGR.

O objetivo da operação é investigar um suposto esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário