segunda-feira, 4 de julho de 2016

MP e PF deflagram Operação Saqueador que lavou R$ 370 milhões

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FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1 globo.com


Edição do dia 30/06/2016
01/07/2016 00h43 - Atualizado em 01/07/2016 01h21

MP e PF deflagram Operação Saqueador que lavou R$ 370 milhões

Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish e Adir Assad são alvos. 
A parceria é antiga e veio à tona em 2012 com a Operação Monte Carlo.

Sandra PassarinhoRio de Janeiro
O Ministério Público e a Polícia Federal deflagraram nesta quinta (30) a Operação Saqueador. Os alvos são Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish e Adir Assad. Eles são acusados de integrar um esquema que lavou R$ 370 milhões desviados dos cofres públicos.  
A parceria é antiga. Veio à tona em 2012 com a Operação Monte Carlo, que desarticulou um esquema de exploração máquinas caça-níqueis em Goiás. Desdobramentos dessa operação, entre eles uma CPI, que levou o nome de Cachoeira, levaram à cassação de um senador,Demóstenes Torres, que teve despesas pagas pelo bicheiro. E mostraram que grande parte do dinheiro que circulou por empresas de fachada controladas por Cachoeira vinha da Delta, esquema similar ao descrito na Operação desta quinta (30). 
As investigações da Monte Carlo também expuseram a relação de Fernando Cavendish com o então governador do Rio, Sérgio Cabral, do PMDB, agora às voltas com a Lava Jato.
A denúncia do Ministério Público Federal revela um esquema sofisticado. A empreiteira Delta repassava dinheiro para 18 empresas de fachada, fazendo contratos fictícios. Os valores eram sacados em dinheiro vivo e depois eram usados para pagar propina a agentes públicos e políticos.
A maior parte do dinheiro foi desviada dos cofres públicos. O Ministério Público cita fraudes, por exemplo, em licitações do DNIT para obras em rodovias no Ceará e no Maranhão. E na transposição de um rio que nunca aconteceu no estado do Rio de Janeiro.
E a contratação da Delta, sem licitação, para obras no parque aquático Maria Lenk, construído para o Pan e que vai ser usado na olimpíada do Rio. Os procuradores descobriram que entre 2007 e 2012, a Delta faturou R$ 11 bilhões só com verbas públicas, ou seja, mais de 96% de tudo que ganhou no período. Desse montante, segundo os procuradores, pelo menos R$ 370 milhões foram desviados.
O Ministério Público diz que, além do empresário Fernando Cavendish, outros funcionários da Delta participavam do esquema, como o ex-diretor Cláudio Abreu, que também teve a prisão decretada. E que as empresas e os contratos eram criados por Carlinhos Cachoeira e os operadores financeiros Adir Assad e Marcelo Abbud, que também foram presos na operação desta quinta-feira (30).
O Ministério Público Federal diz que o compartilhamento de informações com a Operação Lava Jato ajudou a desvendar o esquema criminoso. Executivos da Andrade Gutierrez contaram, em delação, que o ex-governador Sérgio Cabral cobrou propina de 5% do valor total da reforma doMaracanã. E exigiu que a Delta fizesse parte do consórcio responsável pelas obras.
A obra custou R$ 1,2 bilhão, R$ 480 milhões além do previsto. O ex-governador disse que jamais solicitou qualquer tipo de contribuição ilegal a qualquer empresa e que desconhece o envolvimento do nome dele na investigação.
Os advogados dos presos na Operação Saqueador afirmaram que todos os fatos que levaram à prisão dos clientes são antigos. O advogado do ex-diretor da Delta Cláudio Abreu preferiu se pronunciar depois que tiver mais detalhes sobre as denúncias. Já a defesa de Fernando Cavendish, que está no exterior e é considerado foragido, declarou que tomará as providências judiciais contra o que chamou de ilegalidade.


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