segunda-feira, 4 de julho de 2016

PF realiza Operação Sépsis, mais um desdobramento da Lava Jato

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FONTE DE INFORMAÇÃO .

G1 globo.com

Edição do dia 01/07/2016
01/07/2016 23h48 - Atualizado em 02/07/2016 01h23

PF realiza Operação Sépsis, mais um desdobramento da Lava Jato

Denúncia atinge o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. 
O doleiro Lúcio Funaro, único preso desta sexta (1º).

Giovana TelesBrasília
O doleiro Lúcio Funaro, único preso desta sexta (1º), é mais uma figura remanescente de escândalos anteriores. Ele esteve envolvido no caso do Mensalão, mas acabou absolvido depois de fechar um acordo de delação premiada.
Um dos pontos mais relevantes é a ligação dele com Eduardo Cunha. Funaro é apontado como o principal parceiro de negócios do presidente afastado da Câmara.
Em uma dessas parcerias, os dois teriam indicado Fábio Cleto para uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal, com o propósito de cobrar propinas. Cleto, que agora é delator premiado e instruiu boa parte da operação desta sexta (1º) contou que liberava recursos do fundo de investimento do FGTS para empresas que pediam financiamento segundo as determinações de Cunha.
O valor arrecadado em propinas era dividido entre eles. Segundo Fábio Cleto, 80% ficava com Cunha. Essa delação torna a defesa de Eduardo Cunha ainda mais difícil.
Depois de mais essas denúncias contra o presidente afastado da Câmara, vários deputados avaliam que a situação de Eduardo Cunha, já crítica, se agravou ainda mais. Há quem diga que com essa bomba desta sexta (1º), partidos do chamado Centrão que ainda estariam do lado de Cunha, vão começar a abandonar o barco.
Além disso, continuam as especulações sobre uma possível renúncia de Cunha à presidência da Câmara no meio de julho. Todo esse clima aumenta a instabilidade na casa que trabalhou pouco no mês passado.
Na delação, o ex vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto, confirmou que tratava diretamente com Eduardo Cunha sobre repasse de propina. Ele contou que no dia em que saiu a nomeação dele, indicado pelo PMDB, o sócio do doleiro Lúcio Funaro, Alexandre Margotto, disse que Cleto tinha que assinar três cartas de renúncia ao cargo.
Elas seriam usadas se Fábio Cleto se recusasse a atender solicitações de Cunha. O que Cleto contou aos investigadores parece coisa de filme de máfia. Em depoimento ao Ministério Público, Fábio Cleto disse que depois de tomar posse como vice-presidente da Caixa passou a ter reuniões semanais sempre às terças às 7h30 na residência do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.
Na primeira reunião, Fábio disse ter ouvido que o grande interesse de Eduardo Cunha era no fundo de investimento do FGTS, do qual empresas privadas tomam recursos para obras de infraestrutura.
Cunha disse que apresentaria demandas e que caberia a Cleto analisar e encaminhar de acordo com os interesses de Cunha. E que depois de aprovadas as operações, Eduardo Cunha confirmaria a Cleto se havia sido cobrada propina e o valor arrecadado.
Veja no vídeo acima todos os detalhes de como esquema funcionava, de acordo com o Ministério Público.

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