terça-feira, 27 de setembro de 2016

Erechim tem mais uma queda no emprego

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Economia

Setor de indústria contribuiu para colocar o município na terceira pior colocação no ranking de gera

Erechim tem mais uma queda no emprego

Por Najaska Martins - najaska@jornalbomdia.com.br
Foto Arquivo BD

Setor de indústria contribuiu para colocar o município na terceira pior colocação no ranking de geração de trabalhos no RS

Com saldo negativo de 327 postos de trabalho, Erechim fechou o mês de agosto na terceira pior colocação no ranking de geração de empregos nos municípios do RS, ficando atrás apenas de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) elaborado pelo Ministério do Trabalho (MTE). O indicador contabiliza 71 municípios com mais de 30 mil habitantes, sendo que Erechim ocupa o 69º lugar. Ao todo foram registradas 1.092 contratações e 1.419 desligamentos.
A indústria de transformação mais uma vez alavancou o saldo negativo ao registrar 515 demissões ante 298 admissões, resultando em saldo de -217 vagas. Na edição anterior do Caged, referente ao mês de julho, o setor havia registrado saldo - 83 vagas. No acumulado do ano a indústria já soma saldo negativo de 345 postos de trabalho. 
O presidente da Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (Accie), Claudionor Mores, lamenta os dados salientando que este cenário se deve à não retomada do crescimento da economia que era esperada de forma mais imediata. "Foram realizadas algumas medidas, entretanto, elas ainda não surtiram efeitos e são insuficientes para que as empresas se recuperem.  Diante desse quadro as indústrias seguem se reajustando e isso inclui cortes não apenas de funcionários, mas redução de turno, revisão de contratos e assim por diante", pondera.
Para ele a retomada deverá partir de medidas relacionadas às parcerias público-privadas através da entrada de recursos do exterior o que, por sua vez, deverá puxar demais cadeias da economia. Ele cita ainda a ampliação das linhas de financiamento para bens de capital. "O que mais lamentamos é a demora dessas medidas que poderiam ser mais emergenciais e evitariam que as empresas precisassem chegar a estes cortes", pontua. 
O segundo pior desempenho de agosto foi na construção civil, que fechou o mês com saldo negativo de 145 vagas, ou seja, 24 postos de trabalho a menos do que em julho quando foi registrado saldo negativo de 121 empregos. De janeiro a agosto, o setor já contabiliza saldo negativo de 598 vagas.

Comércio tem retomada

O comércio foi um dos únicos setores que registrou retomada, contabilizando saldo de 47 postos de trabalho, resultados de 315 admissões ante 268 desligamentos. Em julho o setor já mostrava pequena recuperação, tendo fechado o mês com saldo de 10 vagas. No acumulado de janeiro a agosto o setor já movimentou 2.290 contratações e 2.257 demissões, contabilizando saldo de 33 empregos.
Para a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Erechim, Lindanir Canelo, a retomada na geração de empregos no comércio tem como motivação a mudança no otimismo dos empresários diante do que ela chama de "novo cenário político e econômico". Ela cita ainda, no caso do comércio de calçados e confecções a mudança de estação, que configura a ampliação na venda de novas coleções. 
Por fim, Lindanir analisa que o setor deve ampliar as contratações ao vislumbrar as vendas de fim de ano. "Nesse período o comércio começa a se preparar melhor com seus funcionários e contrata pensando em capacitar. Da mesma forma, dá para se dizer que a crise motivou a qualificação dos candidatos que têm buscado emprego, pois eles estão chegando mais preparados na hora de pedir a vaga", finaliza. 
Com uma única vaga, o setor de serviços industriais de utilidade pública também fechou agosto com saldo positivo, resultado de 7 admissões contra 6 desligamentos. Já os setores extrativa mineral, serviços e agropecuária juntos registraram 13 vagas negativas de emprego. O setor de administração pública não registrou movimentação.
Fonte: Caged/MTE


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