terça-feira, 27 de setembro de 2016

Rombo das contas externas até agosto é o menor em 7 anos

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G1 globo.com

26/09/2016 11h13 - Atualizado em 26/09/2016 14h51

Rombo das contas externas até agosto é o menor em 7 anos

De janeiro a agosto, déficit em conta corrente somou US$ 13,11 bilhões.
Redução do rombo no período chega a 71,6% frente a igual período de 2015.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
O déficit em transações correntes somou US$ 13,11 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (26). Esse rombo é 71,6% menor que o registrado no mesmo período de 2015, quando totalizou US$ 46,16 bilhões.
De acordo com BC, é o menor rombo para os oito primeiros meses do ano desde 2009 (-US$ 10,6 bilhões), ou seja, em sete anos.
A conta de transações correntes é formada pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior). Trata-se de um dos principais indicadores do setor externo brasileiro.
Somente em agosto, o déficit em conta corrente somou US$ 579 milhões. Foi o menor valor para este mês desde 2007.
A principal explicação para a melhora nas contas externas neste ano é a recessão na economia brasileira, que reduziu a importação de produtos e serviços. Além disso, o dólar ainda relativamente alto, que apesar de encarecer os importados barateia os produtos brasileiros, favorecendo as exportações, contribui para melhorar o saldo da balança comercial brasileira.
O BC revisou para cima a previsão para o déficit em conta corrente em todo o ano de 2016, de US$ 15 bilhões para US$ 18 bilhões. Apesar do aumento, se confirmado esse será o menor resultado negativo para um ano fechado desde 2007, quando foi registrado um superávit de US$ 408 milhões.
Investimento direto
O Banco Central informou ainda que os investimentos diretos na economia brasileira somaram US$ 41,1 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, com queda de 2,5% frente ao mesmo período de 2015 (US$ 42,17 bilhões).
Com isso, os investimentos diretos foram suficientes para cobrir o rombo das contas externas brasileiras no período, que foi de US$ 13,11 bilhões.
Para 2016, o Banco Central manteve em US$ 70 bilhões sua estimativa de ingressos de investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira, valor menor que o registrado no ano passado (US$ 75 bilhões).
Entretanto, os investimentos continuariam suficientes para "financiar" em sua totalidade o déficit das contas externas do período – cuja estimativa do BC é de US$ 18 bilhões em 2016.
Componentes das contas externas
De janeiro a agosto deste ano, a balança comercial registrou um superávit de US$ 30,59 bilhões, contra um saldo positivo de US$ 6,28 bilhões nos oito primeiros meses de 2015, informou o Banco Central. A metodologia do BC é diferente da utilizada pelo Ministério do Desenvolvimento para o cálculo da balança.
Para todo este ano, o BC projeta um saldo positivo de US$ 49 bilhões para a balança comercial brasileira.
As conta de rendas (que inclui as remessas de lucros e dividendos) e de serviços, que também compõem as contas externas, tiveram evolução positiva. A conta de serviços abrange viagens de brasileiros ao exterior, seguros e aluguel de equipamentos, entre outros.
No caso das rendas primárias, o BC informou que houve um déficit de US$ 26,29 bilhões nos primeiros oito meses do ano, contra um resultado negativo de US$ 27,63 bilhões no mesmo período do ano passado. Para todo ano de 2016, a autoridade monetária estima um déficit de US$ 39,9 bilhões para as rendas primárias.
A conta de serviços, por sua vez, que engloba os gastos de brasileiros no exterior, registrou um déficit de US$ 19,34 bilhões de janeiro a agosto deste ano, contra um resultado negativo de US$ 26,37 bilhões no mesmo período de 2015. Para todo este ano, o BC projeta um déficit de US$ 29,9 bilhões nessa conta.

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