segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Polícia Civil apura suposta agressão ao senador Lindbergh Farias no Rio

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25/09/2016 19h15 - Atualizado em 25/09/2016 21h07

Polícia Civil apura suposta agressão ao senador Lindbergh Farias no Rio

Parlamentar disse ter sido agredido verbalmente e fisicamente após jantar.
Ele afirmou que reagiu 'em legítima defesa' a ato de 'intolerância'.

Do G1 Rio
Senador Lindbergh Farias usou sua página pessoal no Facebook para divulgar nota sobre confusão na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. (Foto: Reprodução/Facebook)Senador Lindbergh Farias usou sua página pessoal no Facebook para divulgar nota sobre confusão na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. (Foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar uma suposta agressão sofrida pelo senador Lindbergh Farias e sua mulher na Barra da Tijuca, na Zona Sul do Rio. Em nota divulgada pelo parlamentar na tarde deste domingo (25), ele afirmou ter sido vítima de insultos e agressão física por um homem que criticava sua posição política.
De acordo com a Polícia Civil, o senador procurou a 15ª DP (Gávea) para registrar a queixa. O caso ocorreu na noite de sexta-feira (23). O agressor não foi identificado.
A confusão foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais. Na gravação, Lindbergh aparece trocando ofensas com um homem. Chamado de "ladrão" e "pilantra", o senador rebate, chamando o homem de "fascista".

Também aparecem algumas mulheres no vídeo - uma delas seria a mulher de Lindbergh - que gritam e trocam insultos. Não há registro de agressões físicas. Mas, em determinado momento, o homem com quem o senador discute ameaça partir para cima dele e é contido pelas mulheres que o acompanham e por um outro homem, que tenta apartar a confusão. O rapaz chega a tirar a camisa antes de a gravação ser encerrada.
Lindbergh usou a sua página pessoal no Facebook para divulgar uma nota sobre o ocorrido. No texto, em que cobra o fim da “intolerância”, o senador disse que o homem começou a insultá-lo por ser ele petista e apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar destacou esperar que a polícia identifique e puna o agressor.
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo senador.
Na noite de sexta, saí para jantar com minha esposa e amigas. Ao final, um indivíduo, sentado em uma mesa próxima, passou a nos insultar e gritar que "quem apoia Lula não pode jantar aqui". Estávamos saindo, mas o cidadão veio atrás de nós, provocando e ofendendo. Não satisfeito, o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa.

É inaceitável que fatos como este ocorram. Não podemos achar normal que atitudes fascistas aconteçam sem punição. Não serei intimidado pelos porta-vozes do ódio. É lamentável que as ideias sejam substituídas pela violência, que algumas pessoas sintam-se no direito de perseguir, ofender, ameaçar e agredir fisicamente quem pensa diferente, e que tal episódio tenha ocorrido na presença de meus familiares. Registrei queixa na Delegacia de Polícia e tomarei as medidas cabíveis contra os agressores. Espero que estes sejam identificados e punidos, dando um basta na intolerância.
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