sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Empresário diz que propina repassada ao PT pode ter abastecido chapa Dilma-Temer

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Empresário diz que propina 
repassada ao PT pode ter
abastecido chapa Dilma-Temer

Ex-presidente da Andrade Gutierrez prestou
depoimento no TSE em São Paulo
20/09/2016 - 13H59 - ATUALIZADA ÀS 13H59 - POR AGÊNCIA O GLOBO
O empresário Otávio Marques de Azevedo, da construtora Andrade Gutierrez, durante prisão em fase da operação Lava Jato em 20 de junho de 2015 (Foto: Geraldo Bubniak/Agência O Globo)
O empresário Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, dos R$ 15 milhões de origem ilegal que repassou ao PT e ao PMDB, R$ 1 milhão acabou sendo transferido para a campanha da chapa da ex-presidente Dilma Rousseff e do atual presidente Michel Temer nas eleições de 2014. Ele disse que soube do suposto repasse do PT para a campanha presidencial depois de analisar a prestação de contas dos partidos à Justiça Eleitoral.
Azevedo prestou depoimento no TSE em São Paulo. Ele foi ouvido pelo ministro Herman Benjamin, relator do caso. Azevedo disse também que doou R$ 20 milhões para a campanha da ex-presidente. As doações teriam sido intermediadas por Edinho Silva e Giles Azevedo, ex-coordenadores da campanha. Estes recursos estariam a parte dos R$ 15 milhões repassados ao PT e ao PMDB ao longo de 2014, que tiveram como origem contratos da Andrade Gutierrez com a Petrobras e outras áreas da administração pública.
O executivo disse ainda que doou R$ 15 milhões para o então candidato do PSDB Aécio Neves, principal adversário de Dilma e Temer. Ao todo, ele sustenta ter repassado R$ 35 milhões para o PSDB. Os recursos teriam saído do mesmo caixa que abasteceu a campanha de Dilma e Temer. O empresário confirmou também que fez doações a campanha da ex-ministra Marina Silva, ex-candidata do PSB.
Benjamin também interrogou os empresários Ricardo Pessoa, da UTC, Eduardo Leite, da Camargo Corrêa e Júlio Camargo, da Toyo, entre outros delatores da Operação Lava-Jato. A audiência começou às 9 horas e terminou por volta das 18 horas, sem intervalo para almoço. Na próxima segunda-feira, deverão ser interrogados o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o primeiro delator da Lava-Jato, Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, e o ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada.
O advogado Flávio Caetano reafirmou que não houve qualquer irregularidade na campanha da ex-presidente. Segundo ele, Azevedo "reconheceu que as doações feitas pela Andrade Gutierrez à campanha Dilma/Temer tiveram origem legal e provieram do mesmo caixa financeiro das doações feitas à campanha de Aécio Neves do PSDB".
Caetano sustenta ainda que "todas as doações foram feitas de forma espontânea e voluntária, sendo mentirosa e inverídica qualquer ilação em contrário envolvendo a conduta de Edinho Silva e Giles Azevedo".

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