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25/09/2016 20h50 - Atualizado em 25/09/2016 20h50
Prisão de investigados na 34ª fase da Lava Lato vence nesta segunda-feira
Sete presos estão detidos na PF, em Curitiba, desde quinta-feira (22).
Prisão poderá ser prorrogada ou convertida para preventiva.
Do G1 PR
Presos fizeram o exame no IML no sábado (24) (Foto: Leandro Silva / RPC )
O prazo da prisão temporária dos sete presos na 34ª fase da Operação Lava Jato vence nesta segunda-feira (26). Eles estão detidos na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba desde quinta-feira (22), quando a atual fase, batizada de Arquivo X, foi deflagrada.
Com o fim do prazo, a prisão temporária poderá ser prorrogada por mais cinco dias ou convertida para preventiva, que é quando não há prazo definido para que os investigados deixem a prisão. Os pedidos para a prorrogação ou conversão poderão ser feitos tanto pela PF quanto pelo Ministério Público Federal (MPF). Já a decisão cabe ao juiz federal Sérgio Moro.
Os presos são: Julio César Oliveira Silva, Ruben Costa Val, Luiz Eduardo Neto Tachard, Danilo Baptista, Francisco Corrales Kindelan, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro e Luiz Claudio Machado Ribeiro.
O ex-ministro Guido Mantega, que atuou nos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, também foi preso. Mas teve e prisão revogada pelo juiz federal Sérgio Moro, pouco tempo depois.
Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da petroleira e construtora naval do empresário Eike Batista, a OSX, que fica no décimo andar de um prédio no Centro do Rio de Janeiro.
Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o consórcio Integra Ofsshore, formado pela Mendes Júnior e OSX, firmou contrato com a Petrobras no valor de US$ 922 milhões, para a construção das plataformas, em 2012.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o consórcio Integra Ofsshore, formado pela Mendes Júnior e OSX, firmou contrato com a Petrobras no valor de US$ 922 milhões, para a construção das plataformas, em 2012.
As consorciadas, ainda segundo o MPF, viabilizaram a contratação pela Petrobras mediante o repasse de valores a pessoas ligadas a agentes públicos e políticos.
As investigações apontam a transferência de cerca de R$ 7 milhões, entre fevereiro e dezembro de 2013, pela Mendes Júnior para um operador ligado a um partido político e à diretoria Internacional da Petrobras, já condenado na Operação Lava Jato. Os repasses foram viabilizados mediante a interposição de empresa de fachada, que não possuía uma estrutura minimamente compatível com os recebimentos, segundo os procuradores da Lava Jato.
Ao longo das investigações também foi identificado o repasse de mais de R$ 6 milhões pelo Consórcio Integra Ofsshore com base em contrato falso firmado em 2013 com a Tecna/Isolux. O valor, ainda segundo o MPF, teria sido transferido no interesse de José Dirceu, que está preso pela Lava Jato, e de pessoas a ele relacionadas.
Os procuradores declararam também que empresas do grupo Tecna/Isolux repassaram cerca de R$ 10 milhões à Credencial Construtora, já utilizada por Dirceu para o recebimento de vantagens indevidas.
Repasse de Eike ao PT
Em um depoimento ao MPF, o ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, Eike Batista, declarou que, em novembro de 2012, recebeu um pedido de Mantega para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT, segundo as investigações.
Em um depoimento ao MPF, o ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, Eike Batista, declarou que, em novembro de 2012, recebeu um pedido de Mantega para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do PT, segundo as investigações.
O procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que os pagamentos feitos por Eike foram operacionalizados por Mônica Moura, mulher do marqueteiro do PT João Santana. O casal foi preso na 23ª fase da operação, em fevereiro deste ano, e solto no dia 1º de agosto.
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