sexta-feira, 20 de abril de 2018

TRF-4 publica íntegra da decisão que negou último recurso de Lula no caso do triplex em Guarujá

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com

RIO GRANDE DO SUL Rio Grande do Sul

TRF-4 publica íntegra da decisão que negou último recurso de Lula no caso do triplex em Guarujá

Julgamento dos embargos sobre os embargos de declaração ocorreu na quarta-feira (18), e decisão foi tomada pelos desembargadores por unanimidade. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde 7 de abril.

Por G1 RS
 
Lula em carro da Polícia Federal em São Paulo (Foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo)Lula em carro da Polícia Federal em São Paulo (Foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo)
Lula em carro da Polícia Federal em São Paulo (Foto: Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) publicou na noite desta quinta-feira (19) a íntegra da decisão, chamada de acórdão, referente ao julgamento dos embargos sobre os embargos de declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do triplex em Guarujá (SP). Os desembargadores da 2ª instância negaram o recurso e mantiveram o primeiro resultado, que aumentou a pena de Lula para 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os advogados de Lula pediam que fossem conhecidos e acolhidos os embargos dos embargos "para o fim de suprir as omissões e obscuridades" que vêm sendo apontadas pela defesa desde o primeiro recurso.
Também pediam que fosse "reconhecida a atipicidade da conduta com relação ao delito de corrupção passiva", e que documentos que comprovam a inocência de Lula fossem apreciados.
O pedido foi negado, e como esse era o último recurso cabível para o ex-presidente no TRF-4, resta à defesa de Lula a alternativa de recorrer contra a condenação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Nós temos um prazo legal que será observado. Então, não vou aqui, não posso dizer que o recurso vai ser interposto na data A ou B. O importante é que a defesa vai observar o prazo", afirma o advogado Cristiano Zanin.
O ex-presidente se entregou à Polícia Federal um dia após o prazo estabelecido, a partir do mandado de prisão. O TRF-4 encaminhou ao juiz federal Sérgio Moro, na primeira instância, em Curitiba, o ofício com a autorização para a execução da pena no fim da tarde 5 de abril.
Após o envio do ofício, Moro determinou a prisão de Lula até as 17h de sexta-feira (6) para se apresentar voluntariamente à PF em Curitiba, conforme decisão do juiz. Após protestos de apoiadores, o ex-presidente se entregou na noite de sábado (7).
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido o imóvel no litoral paulista como propina dissimulada da construtora OAS. Em troca, ele teria favorecido a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e se diz inocente.

Recursos nas instâncias superiores

A defesa de Lula ainda poderá recorrer contra a condenação nos tribunais superiores: o STJ e o STF. O prazo é de 15 dias.
"Nós vamos definir conjuntamente com a equipe de defesa se haverá interposição desses dois recursos ou apenas de um desses dois recursos", diz Zanin.
Antes de chegar a Brasília, os recursos especiais (STJ) e extraordinários (STF) são submetidos à vice-presidência do TRF-4, responsável pelo juízo de admissibilidade – uma espécie de filtro de acesso às instâncias superiores.
Se for o caso, os autos serão remetidos ao STJ que, concluindo o julgamento, pode remeter o recurso extraordinário ao STF.
No STJ, poderá ser apresentado recurso especial se a defesa apontar algum aspecto da decisão que configure violação de lei federal, como o Código Penal ou de Processo Penal. No STF, caberá recurso extraordinário se os advogados apontarem que a decisão do TRF-4 viola a Constituição.
Caso Lula continue preso nessa fase de recursos, a defesa poderá também pedir aos tribunais superiores a soltura do ex-presidente, para que ele recorra em liberdade.
"Nós estamos manejando ou apresentando todos os recursos e usando dos instrumentos legalmente previstos para que a prisão seja revertida num curto espaço de tempo", ressalta o advogado do ex-presidente.

Candidatura de Lula

A Lei da Ficha Limpa impede que condenados por tribunal colegiado (como o TRF-4) se candidatem depois de encerrados todos os recursos na 2ª instância.
Na esfera eleitoral, a situação de Lula é definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá analisar um eventual registro de candidatura do ex-presidente – o que deve acontecer no segundo semestre deste ano. O PT tem até 15 de agosto para protocolar a candidatura. O TSE tem até o dia 17 de setembro para aceitar ou rejeitar a candidatura de Lula.
A Lei da Ficha Limpa prevê também a possibilidade de alguém continuar disputando um cargo público, caso ainda haja recursos contra a condenação pendentes de decisão.
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