domingo, 4 de junho de 2017

Ato com shows pela saída de Temer e por eleições diretas reúne músicos e artistas em SP

ORDEM E PROGRESSO .

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15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação
G1 globo.com

Ato com shows pela saída de Temer e por eleições diretas reúne músicos e artistas em SP

Série de shows começou com o cantor Chico César e, até 17h, contará com artistas como Criolo, Pitty, Emicida, Tulipa Ruiz, além de blocos de carnaval.

Músicos e artistas fazem ato em São Paulo pela saída de Temer e por eleições diretas
Músicos e artistas participam de ato neste domingo (4) no Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo, com pedido de saída de Michel Temer da Presidência da República e de realização de eleições diretas.
O evento “SP pelas Diretas Já”, de caráter festivo, tem na programação shows de nomes como Criolo, Pitty, Chico César, Tulipa Ruiz, Paulo Miklos, Emicida, Otto e Simoninha. Também estão na programação blocos de carnaval da capital paulista. Até a última atualização desta reportagem, a organização e a Polícia Militar não haviam divulgado estimativa de público.
Chico César inicia série de shows em ato no Largo da Batata em defesa das 'diretas já' (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Chico César inicia série de shows em ato no Largo da Batata em defesa das 'diretas já' (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Chico César inicia série de shows em ato no Largo da Batata em defesa das 'diretas já' (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
O evento começou pouco antes das 12h com o show de Chico César. O cantor agradeceu a participação dos manifestantes e, além de reclamar do governo federal, fez críticas ao Secretário de Cultura da cidade de São Paulo, Andre Sturm. Na última semana, a voz de Sturm foi gravada em reunião em seu gabinete na qual ele ameaçou bater em agente cultural.

A previsão é que os shows deste domingo no Largo da Batata sigam até 17h.
Público assiste a shows no Largo da Batata em ato que pede a saída de Temer e eleições diretas (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Público assiste a shows no Largo da Batata em ato que pede a saída de Temer e eleições diretas (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Público assiste a shows no Largo da Batata em ato que pede a saída de Temer e eleições diretas (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Bandeiras de movimentos sociais se juntaram a bandeira do Brasil em ato no Largo da Batata (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Bandeiras de movimentos sociais se juntaram a bandeira do Brasil em ato no Largo da Batata (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Bandeiras de movimentos sociais se juntaram a bandeira do Brasil em ato no Largo da Batata (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Participaram da manifestação os movimentos Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo, Central Única dos Trabalhadores, Central de Movimentos Populares, União Nacional dos Estudantes e o Levante Popular da Juventude. Bandeiras dos movimentos e com pedidos de "Diretas Já" estavam espalhadas por todo o Largo da Batata.
Nos intervalos entre as apresentações dos artistas, representantes das centrais iam ao microfone e criticavam o governo do presidente Michel Temer. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, subiu no carro de som e defendeu as eleições diretas. "As diretas já são legítimas, necessárias e são possíveis. [...] Vamos tomar as ruas, fazer nossa voz ser ouvida e fazer as diretas já nesse país", declarou Boulos.

Eleições diretas

Atualmente, a legislação prevê a realização de eleições diretas somente se o presidente e o vice-presidente da República se afastarem do comando do Palácio do Planalto nos dois primeiros anos do mandato. Na hipótese de a Presidência ficar vaga no último biênio, a Constituição estabelece que deve ser feita uma eleição indireta por meio do Congresso Nacional em até 30 dias da data da vacância.
Na última quarta-feira (31), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou por unanimidade Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece eleições diretas se a Presidência da República ficar vaga nos três primeiros anos do mandato. A oposição quer usar a PEC para que seja convocada uma eleição direta caso o presidente Michel Temer venha a deixar o comando do Palácio do Planalto ainda em 2017.

Delação da JBS

Os pedidos pela saída de Temer da presidência e por “diretas já” ganhou força após a divulgação do acordo de delação premiada assinado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Na gravação, Joesley diz a Temer que estava dando ao deputado cassdado Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante da informação, Temer diz: ‘tem que manter isso’.
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