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ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
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Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
G1 globo.com
Demora na conclusão das obras da BR-116 no Rio Grande do Sul gera prejuízos e perigos para a população
Diversos trechos estão com obras paradas por problemas com empresa contratada. Estudo aponta que se tivesse sido concluída, rodovia poderia gerar R$ 2 milhões por dia.
Por RBS TV
As obras de duplicação da BR-116 já duram quase seis anos, e nenhum trecho deve ser entregue em 2018. Os problemas se acumulam ao longo da rodovia. Uma pesquisa realizada pela Universidade Católica de Pelotas, no Sul do estado, aponta que se estivesse pronta, a economia teria incremento de R$ 2 milhões por dia.
No Sul do estado, apenas o viaduto que dá acesso ao município de Turuçu foi concluído e teve o tráfego liberado. No entanto, o avanço ainda é pequeno se levado em consideração que a via é a principal ligação com a capital gaúcha.
Um painel denominado "Duplicação Urgente" acontece nesta sexta-feira (20) em Camaquã, para debater o tema, a partir das 15h no Teatro do Sesc. Serão apresentados dados econômicos, cronograma da obra e números sobre acidentes.
Todos os dias, 40 mil veículos passam pela BR-116 entre as cidades de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e Pelotas, no Sul do estado, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal.
"Seja o custo com o atraso, custo do estrangulamento de produção, com combustível, e custo de oportunidade, que poderia estar circulando por ali em torno de R$ 2 milhões por dia", afirma o economista Ezequiel Megiato.
Cinco dos nove lotes de obras estão parados. De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), a empresa responsável pelos lotes um e dois , entre Guaíba e Barra do Ribeiro entrou em processo de recuperação judicial, e não conseguiu o seguro garantia para retomar o contrato e dar andamento à obra.
Os lotes três, até Tapes, oito e nove, entre Pelotas e São Lourenço do Sul, estão sem obras porque a cobertura asfáltica sofreu reajuste por parte da Petrobras.
O presidente da Associação de Municípios da Zona Sul, Rudinei Garter, afirma que a demora na conclusão das obras tem gerado desperdício de recursos públicos. "A (BR) 116 foi iniciada há muito tempo, e esses trechos que já foram feitos estão, muitas vezes, desperdiçando o material que foi aplicado".
Perigo na Serra
Já em Caxias do Sul, na Serra, os moradores que vivem às margens da rodovia enfrentam diariamente o risco de atropelamentos. Um dos pontos perigosos fica em frente a um dos principais ponto turísticos da cidade, o Monumento ao Imigrante.
A professora Cristina Demori diz que os acidentes são praticamente uma rotina semanal. "Há muito tempo a gente tem presenciado assim diversas situações bem perigosas muitos acidentes atropelamentos, é uma dificuldade constante para gente transitar por aqui", afirma.
De acordo com o engenheiro do Dnit responsável pelo trecho em Caxias do Sul, Daniel Bencke, falta sinalização no local. Ele afirmou que devem ser feitas melhorias para disciplinar o fluxo de veículos.
Na quinta-feira (19) foi assinada uma ordem de serviço para o início dos trabalhos na Rótula da Codeca, que dá acesso ao bairro Santa Fé pela Rota do Sol. O orçamento é de R$ 3,3 milhões, com recursos do PAC, e os trabalhos estão previstos para durar um ano.
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