sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Janot entra com ação no STF contra PEC do Orçamento Impositivo

CORDA BRASIL MUDA .

ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ORDEM E PROGRESSO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Fonte de informação .

G1 globo.com

23/09/2016 18h21 - Atualizado em 23/09/2016 18h21

Janot entra com ação no STF contra PEC do Orçamento Impositivo

Texto obriga governo a pagar verba a congressistas para redutos eleitorais.
PEC reduz financiamento federal para serviços de saúde, diz PGR.

Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a emenda à Constituição que instituiu o Orçamento Impositivo, aprovada pelo Congresso e promulgada em março de 2015.
A PEC promulgada pelo Congresso obriga o governo a pagar a verba destinada pelos congressistas no Orçamento para seus redutos eleitorais, chamadas de emendas parlamentares individuais.
Pelo texto, a União fica obrigada a pagar as emendas em um limite de até 1,2% da Receita Corrente Líquida, que é a soma das receitas do governo provenientes de tributos, excluídas as transferências constitucionais para estados e municípios.
O texto também estabelece que metade das emendas deverão ser aplicadas na área da saúde, que passam a ser computadas ainda no montante mínimo que a União deve aplicar no setor.
Além de prever o pagamento de emendas, a emenda altera as regras de financiamento da saúde pela União. O texto fixa em 15% o percentual mínimo da receita corrente líquida que a União terá de destinar à saúde em até quatro anos.
O texto também obriga o governo a aplicar a verba de forma escalonada, começando com 13,2%, no primeiro ano, e aumentando, gradativamente, até chegar a 15%.
Para Janot, o texto reduz o atual financiamento federal para ações e serviços públicos de saúde para criar percentuais progressivos e retira recursos oriundos da exploração de petróleo da chamada "fonte adicional" para saúde.
Segundo o procurador-geral da República, um projeto de lei de iniciativa popular, com mais de 2 milhões de assinaturas, previu a aplicação de 10% da receita bruta da União na saúde, mas a emenda promulgada considera a receita líquida.
O procurador destacou que essa regra de aumento progressivo geraria perda de R$ 20 bilhões de reais a menos até 2017 para o sistema de saúde, que já padece, segundo ele, de "subfinanciamento crônico".
Janot diz ainda que retirar os recursos oriundos da exploração de petróleo e gás como fonte adicional também acarretaria perda biolionária para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Rodrigo Janot diz na ação que a emenda do Orçamento Impositivo atenta contra os direitos fundamentias à vida e à saúde e contra o princípio da vedação do retrocesso social, atingindo cláusulas pétreas da Constituição, que não podem ser alteradas.
O relator do caso é o ministro Ricardo Lewandowski, que vai analisar um pedido de liminar para suspender a eficácia de trecho da emenda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário