domingo, 31 de dezembro de 2017

Famílias recuperam o cultivo do chá no Vale do Ribeira (SP)

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Esta pagina foi criada para divulgação das minhas ideias inovadoras e sustentável para o setor elétrico .
Mas ate presente data não consegui nenhum apoio financeiro e lamentável a falta de inteligencia diante de algo que poderá mudar o setor elétrico mundial com muita geração de energia elétrica auto sustentável .
Os Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável e quase sem limites eu poderei multiplicar muita a capacidade de geração de energia de acordo com o consumo da região , hidrelétricas nunca mais .
Este e o futuro sustentável com total preservação do meio ambiente sem destruição dos rios e das florestas , não e isto que todos procuram inovação e sustentabilidade , eu pergunto o estão esperando .  
Estou aqui para esclarecer qualquer duvida .
Porto Alegre 28 de dezembro de 2017 as 08:07 horas , RS Brasil .


Fonte de informação .

G1 globo.com

Edição do dia 31/12/2017
31/12/2017 08h19 - Atualizado em 31/12/2017 08h19

Famílias recuperam o cultivo do chá no Vale do Ribeira (SP)

Globo Rural mostra como se produz a planta do chá.
A planta é usada na elaboração dos chás verde e preto.

Vico IasiRegistro, SP
O Globo Rural mostrou neste domingo (31) uma atividade tradicional de comunidades de origem japonesa no Brasil: o cultivo do chá. A planta foi trazida por imigrantes e chegou a ser a principal cultura de uma região agrícola de São Paulo.
VEJA A REPORTAGEM COMPLETA NO VÍDEO
O Vale do Ribeira, no sul de São Paulo, se destaca pelo cultivo de banana, pelo plantio de pupunha e por ter várias reservas ambientais, com milhares de hectares de Mata Atlântica preservada. A região também é famosa pela imigração japonesa.
 
A cerimônia do chá é uma tradição que veio para o Brasil com os imigrantes. Em Registro, na Associação de Cultura Nipo-Brasileira, enquanto um homem, vestido à caráter, prepara a bebida, duas mulheres, também com roupas típicas, vão servindo os convidados. O ritual se baseia em princípios japoneses, como respeito e harmonia.

O chá foi trazido para a região na década de 30, como explicou o agrônomo Rubens Takeshi Shimizu. A atividade se expandiu rapidamente e o Vale do Ribeira chegou a ter 5.000 mil hectares de cultivo, 600 produtores e cerca de 40 indústrias processando chá – 90% da produção ia para o mercado externo.

A cultura, que alavancou o desenvolvimento da região, começou a decair na década de 90, com a cotação do dólar em baixa e a concorrência do chá importado, que chegava ao Brasil com um preço mais baixo. Aos poucos surgiram lavouras abandonadas, desemprego, decepção.

Com a crise, o chá que era um dos orgulhos do Vale do Ribeira quase desapareceu da região. Mas ainda tem gente que acredita no cultivo. Aos 90 anos e com uma disposição invejável, Elizabeth Shimada é conhecida como ‘Obaatian’ – vovó em japonês. Ela herdou o sítio dos pais, que já cultivavam chá, mas tinham abandonado a atividade nos anos de crise.

Mesmo com dificuldade para se locomover, ela cuida de cada detalhe da lavoura. Orienta os funcionários para manter as entrelinhas limpas, para fazer a poda e deixar a planta baixa. Também ajuda na colheita, que ocorre de setembro a maio.

Perto da família Shimada, ainda em Registro, moram dois irmãos e um primo da família Amaya. No auge da atividade, eles chegaram a ter 170 hectares plantados. Com a crise, reduziram a área para 50. Nos últimos anos voltaram a crescer.

Famílias como Amaya e Shimada são exceções na região. O grosso dos chazais do Vale foi abandonado nas últimas décadas. Parte virou pupunha, banana ou pasto e outra parte tomada pelo mato.

Chá sombreado

O agricultor Kazutoshi Yamamaru tinha 25 hectares de chá em um sítio em Sete Barras. Fez sua última colheita em 1996 e desistiu da atividade.
Mas em 2015 resolveu retomar o cultivo de maneira inovadora. Ele começou a apostar no chá sombreado, num modelo agroflorestal. Manteve as árvores nativas, que rebrotaram, e limpou apenas a vegetação baixa, que atrapalhava o cultivo.
A agroflorestal é experimental e conta com apoio de ONGs e entidades públicas como a CATI – o órgão paulista que dá assistência técnica aos produtores.
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