terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Na TV, Kuczynski chama de 'erros' os crimes de Fujimori, mas defende indulto a ex-presidente do Peru

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
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Porto Alegre RS Brasil .    

Fonte de informação .

G1 globo.com

Na TV, Kuczynski chama de 'erros' os crimes de Fujimori, mas defende indulto a ex-presidente do Peru

Em meio a suspeitas de acordo político com oposição, presidente reiterou que decisão foi baseada "em razões humanitárias". Polícia dispersou protestos contra medida em Lima.

Por G1
 
Protestos contra libertação de Fujimori tomam ruas do Peru
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, chamou nesta segunda-feira (25) de "erros" os crimes contra a humanidade pelos quais foi condenado Alberto Fujimori para justificar o indulto que lhe concedeu este Natal, o que lhe exime de cumprir a maior parte dos 25 anos de prisão aos quais foi sentenciado.
Mais protestos contra a decisão de Kuczynski foram registrados durante a madrugada em diversas cidades do país.
O presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski em pronunciamento na TV nesta segunda-feira (25) (Foto: Reprodução/Reuters)O presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski em pronunciamento na TV nesta segunda-feira (25) (Foto: Reprodução/Reuters)
O presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski em pronunciamento na TV nesta segunda-feira (25) (Foto: Reprodução/Reuters)
Em mensagem televisionada para a nação, Kuczynski afirmou que indultar Fujimori foi a decisão mais difícil da sua vida, mas que tomou a determinação de libertar o ex-presidente porque aos 79 anos já tinha cumprido perto da metade da sua pena e a sua saúde tinha se deteriorado.
"Trata-se da saúde e das possibilidades de vida de um ex-presidente do Peru que, tendo cometido excessos e erros graves, foi sentenciado e já cumpriu 12 anos de condenação", argumentou Kuczynski.

Crimes contra a humanidade

"Estou convencido de que quem se sente democrata não deve permitir que Alberto Fujimori morra na prisão. A justiça não é vingança", acrescentou.
Para Kuczynski, Fujimori "incorreu em transgressões significativas da lei, ao respeito da democracia e dos direitos humanos quando nos anos 90 assumiu a Presidência de um país afundado numa crise violenta e caótica".
Alberto Fujimori foi condenado em 2007 a seis anos de prisão por suborno durante seu mandato, mas teve a pena aumentada para 25 anos por desrespeito aos direitos humanos no mesmo período. A Justiça considerou que o ex-presidente autorizou a atuação de esquadrões da morte.
Perdão ao ex-presidente do Peru aumenta suspeitas sobre acordo político
"Mas também acho que seu governo contribuiu para o progresso nacional", disse Kuczynski sobre o período presidencial de Fujimori (1990-2000), que em 1992 protagonizou um "autogolpe" de Estado e posteriormente fugiu do país para renunciar por fax quando estava no Japão, após se descobrir a enorme trama de corrupção do seu governo.

Protestos

Enfrentamentos entre polícia e manifestantes foram registrados na madrugada desta terça-feira (26) em Lima, quando uma marcha tentou chegar ao Palácio do Governo. Os agentes lançaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, que se encaminhou também para o hospital onde Fujimori se encontra internado. Outra vez, os policiais impediram o avanço dos manifestantes.

Suposto acordo com opositora

Kuczynski, que foi chamado de traidor por setores da sociedade que o apoiaram nas eleições presidenciais para evitar que chegasse à Presidência Keiko Fujimori, filha de Alberto Fujimori e indultasse seu pai, afirmou que sua função é ser o presidente de todos os peruanos e não só dos que votaram nele.
Kuczynski reiterou que o indulto se baseia "em razões humanitárias", diante das suspeitas de que seja parte de um acordo político, após ter se safado de ser destituído no Congresso esta semana graças a um pequeno setor do fujimorismo.

Indulto após impeachment rejeitado

O presidente peruano assinou o indulto apenas três dias depois de evitar a destituição com a abstenção de um grupo de dez fujimoristas liderados por Kenji Fujimori, filho mais novo de Alberto, que anteriormente tinha pedido de maneira aberta a Kuczynski para indultar seu pai.
O governante desejou que o indulto a Fujimori permita curar "feridas abertas, a partir de um esforço reconciliador e de uma vontade" por parte de todos para que o Peru comemore em 2021 um bicentenário da sua independência "fraterno, de paz e prosperidade".
"Não nos deixemos levar pelo ódio. Não paralisemos nosso país. Passemos esta página e trabalhemos juntos para o nosso futuro", concluiu Kuczynski.
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