segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Fabricantes e emissoras já estudam a resolução 8k

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .    

Fonte de informação .

G1 globo.com

ÉPOCA NEGÓCIOS



24/12/2017 - 12H07 - ATUALIZADA ÀS 12H07 - POR ESTADÃO CONTEÚDO

Fabricantes e emissoras já estudam a resolução 8k

Televisores com a tecnologia terão uma área de três
vezes mais pixels do que uma televisão 4K


24/12/2017 - 12H07 - ATUALIZADA ÀS 12H07 - POR ESTADÃO CONTEÚDO
Tv; televisão; casal; propaganda (Foto: Thinkstock)
Quem acha que a resolução 4K já é muito, não tem ideia do que vem pela frente: diversas fabricantes e emissoras de televisão já trabalham em testes com a tecnologia 8K, que terá telas 7.680 pixels por 4.320 pixels e uma área de três vezes mais pixels do que uma televisão 4K. No entanto, é bom ter calma: a tecnologia ainda está longe de ser explorada comercialmente.

Quem primeiro apresentou uma tela 8K foi a Sharp, em 2012, durante a feira de tecnologia IFA, realizada em Berlim, Alemanha. Três anos depois, a japonesa também foi a primeira a lançar comercialmente uma televisão de 105 polegadas com a superresolução pela bagatela de US$ 133 mil. Em setembro deste ano, a empresa levou ao mercado chinês uma TV um pouco menor, com 70 polegadas, por US$ 9 mil. O slogan publicitário do aparelho tenta traduzir o nível de evolução da tecnologia. "É o mais alto nível de realidade, com detalhes tão finos que não podem nem ser percebidos a olho nu."
A Sharp, porém, não está sozinha: Panasonic, Sony, Samsung e LG também já mostraram dispositivos-conceito. "Até lançamos um produto de tela grande em 8K, mas é um mercado ainda pouco definido", diz Roberto Barboza, executivo de TV e Áudio da sul-coreana LG. "Ainda vamos precisar de alguns anos até termos isso nas lojas de fato."
Além das telas, porém, é preciso desenvolver o ecossistema de dispositivos 8K - para isso, não basta pensar nos televisores, mas também em câmeras e no sistema de transmissão. Desde 1995, a emissora japonesa NHK tem feito testes com a resolução - a empresa filmou, em parceria com a Globo, o carnaval de São Paulo nos últimos dois anos. A captação, no entanto, não se reverte em transmissões ao vivo. "Hoje, o mandamento é simples: capte as imagens no melhor equipamento que existir e entregue no que for possível transmitir", diz Marcelo Zuffo, professor da Universidade de São Paulo.
A expectativa é de que os primeiros testes em larga escala de transmissões ao vivo com a resolução 8K sejam feitos durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Segundo o especialista, para o 8K se tornar realidade pronta para o mercado não basta desenvolver só os equipamentos, mas também definir padrões técnicos, discutindo aspectos como compressão e codificação de imagens. "A indústria está caminhando para isso, já há discussões acadêmicas, mas ainda há muito a se definir."
Copa do Mundo em 4K será para poucos no Brasil
A cada quatro anos um evento toma conta da vida dos brasileiros: a Copa do Mundo. Não por coincidência, é também nesse período que dispara a procura por TVs no país - afinal, ninguém quer deixar de ver os dribles dos jogadores nos mínimos detalhes. Em 2018, a grande vedete nas lojas será a TV com resolução 4K (ou Ultra HD), que promete imagens com resolução quatro vezes superior ao atual Full HD. Mas, apesar do entusiasmo das fabricantes, torcer pelo hexa em altíssima resolução será algo para poucos no Brasil.
Há razões para isso. A principal delas é o custo: o preço médio atual de um aparelho 4K no país, segundo a consultoria GfK, é de R$ 3,4 mil, com algumas ofertas partindo de R$ 2,5 mil. É bem menos do que os R$ 8 mil cobrados quatro anos atrás, mas, apesar disso, o valor é alto para o bolso do brasileiro. Além disso, um televisor da tecnologia Full HD, do mesmo tamanho, não chega a custar R$ 2 mil. "Essa diferença faz com que tenhamos de esperar um tempo para que o 4K esteja acessível a uma grande fatia de pessoas", diz Rui Agapito, diretor comercial da GfK no país.
A participação dos modelos 4K no varejo nacional é baixa. Entre janeiro e outubro, representaram 10% das vendas - os outros 90% são de aparelhos de alta definição (HD e Full HD), em compras que foram motivadas pelo custo-benefício e pelo desligamento do sinal analógico. Com a Copa do Mundo, a expectativa das fabricantes é de que a fatia do 4K chegue a 30% em 2018.
Outro entrave à expansão do 4K no país é o fato de que o diferencial da tecnologia só fica claramente perceptível em telas de 40 polegadas ou mais. O problema, de acordo com a GfK, é que mais da metade do mercado nacional de TVs é de até 32 polegadas.
Mesmo quem já é dono de uma TV 4K poderá ter de se contentar em ver as partidas da Copa com a tecnologia anterior. Isso porque, embora a Fifa já tenha anunciado que vai captar imagens dos jogos em altíssima resolução, poucas emissoras devem transmiti-las com tal qualidade. Só a SporTV confirmou a exibição Ultra HD no Brasil até o momento. Até agora, porém, a única forma garantida de assistir a jogos em altíssima resolução é buscando a transmissão via internet e assistindo ao conteúdo por meio de um aplicativo criado pela Samsung, que será restrito aos donos de TV da marca.
A Sony trabalha em parceria com uma emissora de TV aberta para fazer testes de transmissão 4K para seus aparelhos. Já a operadora Net disse que terá partidas da Copa com a tecnologia, mas ainda vai definir como oferecerá o produto. O diretor de produtos e vídeo da empresa, Alessandro Maluf, adianta que, para ter acesso à tecnologia, o assinante precisará de um decodificador especial para o 4K.
O descompasso entre a entrega de conteúdo e o uso da tecnologia é uma questão global, segundo Marcelo Zuffo, professor da Universidade de São Paulo (USP). "A tecnologia avançou mais rápido do que a capacidade das produtoras de entregar e transmitir programas." Zuffo explica que, na TV aberta, existe a possibilidade de transmitir programas gravados em 4K com a infraestrutura que existe hoje, mas é preciso definir padrões. Já na TV por assinatura, o professor diz que seria preciso reduzir o número de canais - isso porque os vídeos em 4K demandam mais espaço de transmissão.
Nesse cenário, a internet ganha força. "Hoje, a grande fonte de conteúdo para 4K é o streaming", avalia Roberto Barboza, executivo de TVs e áudio da LG. Serviços como Netflix, Amazon Prime Video e Globo Play têm conteúdos em altíssima resolução, como as séries House of Cards, The Man in the High Castle e Justiça. E há também vídeos com essa tecnologia disponíveis no site YouTube.
Para assisti-los, porém, é preciso ter uma conexão veloz. O Netflix, por exemplo, recomenda planos acima de 25 Mbps - algo presente apenas em 5% dos domicílios brasileiros, segundo dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
O mundo dos games também é uma opção: neste mês, chegou ao Brasil o Xbox One X, o mais recente console da Microsoft que suporta jogos em Ultra HD. Seu rival com resolução equivalente, o PS4 Pro, da Sony, deve chegar às lojas em breve.Ainda assim, é pouco. "O ano de 2018 não vai ser de Copa no 4K", assume Barboza, da LG. A expectativa é de que o 4K demore para se popularizar. "O ano da virada será 2019", aposta Erico Traldi, diretor de TV, áudio e vídeo da Samsung no Brasil. "Até lá, o conteúdo disponível vai aumentar e os preços dos aparelhos estarão mais próximos da realidade (brasileira).
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