ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
Uma vitória de May no Brexit
O acordo anunciado hoje permite manter o cronograma e tentar evitar a versão "hard" da saída da UE. Mas as dificuldades apenas começaram
Por Helio Gurovitz
Num acordo de 15 páginas e 96 itens divulgado nesta manhã em Bruxelas, a premiê britânica, Theresa May, acaba de dar o primeiro e essencial passo para separar o Reino Unido da União Europeia (UE). É sem dúvida uma vitória para ela no caminho do Brexit, embora os desafios adiante sejam bem maiores.
O acordo de hoje trata dos três temas iniciais do Brexit, estabelecidos pela UE como condições para a negociação comercial: 1) situação dos residentes dentro de ambas as fronteiras; 2) situação da fronteira entre Irlanda (parte da UE) e Irlanda do Norte (parte do Reino Unido); 3) conta que o Reino Unido deverá pagar para sair da UE.
Se não houvesse acordo até o próximo dia 15, as negociações seriam suspensas indefinidamente. A necessidade de concluir todos os passos do Brexit até a data limite, 31 de março de 2019, aumentava a probabilidade de um Brexit versão “hard”, sem nenhum tipo de tratado comercial entre as partes. Com o anúncio de hoje, voltam as esperanças de uma saída negociada.
No item 1), o acordo de hoje garante a europeus que moram no Reino Unido (3,2 milhões) e a britânicos residentes nos países da UE (1,2 milhão) os mesmos direitos de residência e permanência que vigorarem até a data do Brexit. No item 3), o Reino Unido cedeu às pressões da UE e aceitou pagar uma conta de saída estimada em € 60 bilhões. Também ficou acertado um período de transição depois da saída do bloco.
O ponto de maior discórdia estava no item 2), a fronteira entre Irlanda e Irlanda do Norte. Em 1998, uma das condições para garantir a paz com os movimentos que queriam a independência da Irlanda do Norte para unir-se à Irlanda foi manter a fronteira aberta. Trata-se de ponto cardeal no Acordo de Sexta-Feira Santa, que encerrou décadas de conflito entre católicos e protestantes.
Desde a vitória apertada na eleição deste ano, May passou a depender de dez deputados norte-irlandeses do Partido Democrata da União (DUP) para governar. O DUP exige, ao mesmo tempo, fronteiras abertas com a Irlanda e, obviamente, com o resto do território do Reino Unido.
O desafio de atender a ambas as demandas fez empacar o acordo com a UE. Ao longo de uma série de conversas durante a madrugada e nesta manhã, May e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chegaram a um texto que satisfez aos norte-irlandeses.
Pelo texto, mesmo que não chegue a um acordo comercial com a UE, o Reino Unido se compromete a propor “soluções específicas para endereçar as circunstâncias sigulares da ilha da Irlanda”. Caso elas não sejam aceitas, fica estabelecido que não haverá nenhum tipo de alfândega ou barreira comercial entre a Irlanda do Norte e o Reino Unido, a não ser que o Parlamento norte-irlandês aceite.
O acordo representa uma vitória política para o DUP e, acima de tudo, para May. Seu governo balança entre duas ameaças. De um lado, os defensores do Brexit “hard” dentro de seu próprio partido lutam para que o Reino Unido rompa todo tipo de relação comercial com a UE. Do outro, a oposição trabalhista, liderada por Jeremy Corbyn, tenta derrubar o governo levando ao fracasso as negociações.
Os obstáculos à frente ainda são enormes. A irredutibilidade de May em relação ao controle absoluto das fronteiras dificulta imensamente a negociação comercial. O governo britânico nem sequer produziu o estudo detalhado, exigido pelo Parlamento, sobre o impacto dos cenários de ruptura nos 58 setores da economia, segundo o ministro do Brexit, David Davis. O gabinete nem discutiu o tipo de Brexit a que o governo almeja.
Não há nenhuma garantia de que a City londrina consiga manter os “direitos de passaporte” que permitem às instituições financeiras globais manter lá a sede de suas operações europeias. Nem que se materializarão, de uma hora para outra, os acordos de livre-comércio para, como argumentam os partidários da ruptura com a UE, compensar os danos da saída na economia britânica.
A partir de agora, na segunda fase, começará a negociação do primeiro deles, com a própria UE. Não adianta criar esperanças vãs: nenhum tratado sairá sem que o Reino Unido aceite manter a maior parte dos entraves e normas burocráticas de que quer se livrar. O Brexit continua a ser um processo longo, difícil, repleto de incertezas, obstáculos e, acima de tudo, contradições.
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