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G1 globo.com
Coordenador agride professor no DF após briga sobre rescisão de contrato; veja vídeo
Professor de espanhol questionava dias descontados durante atestado. 'Se defendeu', diz advogado do colégio; caso foi registrado na Polícia Civil.
Por Mateus Rodrigues, G1 DF
Um professor de espanhol foi agredido com empurrões e socos na tarde desta quinta-feira (7), no Distrito Federal, enquanto negociava a rescisão com um colégio particular. Os golpes foram dados pelo representante da escola na negociação, e a discussão, motivada por três dias descontados do salário.
Câmeras de segurança registraram a confusão (veja vídeo acima). Nas imagens, é possível perceber que o professor, inicialmente sentado, se levanta e discute com outro homem. Poucos segundos depois, é empurrado e, já no chão, recebe vários golpes na cabeça e no tronco.
O autor dos golpes é imobilizado e afastado por uma terceira pessoa – segundo testemunhas, um funcionário do sindicato onde ocorria a negociação. Os dois envolvidos foram ao Instituto Médico Legal (IML) e, em entrevista ao G1, relataram versões diferentes do caso (veja abaixo).
"Na rescisão, eles citam três faltas não justificadas. Eu estava de atestado médico, então disse que não aceitava o desconto", diz o professor Cristiano Alexandre Batista. Segundo ele, o representante do colégio Logos, de Samambaia, respondeu chamando ele de "moleque" e, em seguida, partiu para a violência física.
"A escola já tem histórico de não aceitar atestados, tem ação na Justiça do Trabalho. Eles constrangem tanto os professores, que a gente não podia nem fazer confraternização, ter grupo em rede social", afirma.
Batista trabalhou no colégio por nove meses, e conversou com o G1 enquanto fazia exames no Hospital de Base. Transplantado renal há 11 anos, ele toma remédios imunodepressores para evitar rejeição ao órgão – e, por isso, tem baixa resistência a traumas e infecções.
'Se defendeu', diz colégio
O G1 tentou conversar diretamente com Paulo Victor Bezerra, representante do colégio Logos na negociação trabalhista, mas não obteve retorno. O advogado do colégio, Edemilson Macedo, diz que o homem agiu "para se defender", e que as agressões foram iniciadas pelo professor.
"É alguém que já vinha apresentando problemas disciplinares", afirma o advogado. Questionado, ele disse que não poderia detalhar esses problemas porque "a escola busca, sempre, preservar os seus colaboradores".
Macedo também afirmou que há histórico de reclamações de alunos, professores e pais contra Cristiano, e que o professor já teria dado motivos até para ser demitido por justa causa. "A instituição chegou a encaminhar o caso ao Conselho Tutelar", diz o advogado.
O G1 pediu detalhes das reclamações, e questionou por que o Logos teria optado pelo acordo – e não pela demissão por justa causa. O advogado disse que o sigilo e o acordo foram definidos "em respeito ao professor".
"Na negociação, o professor começou a ofender o colégio e a pessoa do Paulo. Quando estavam em pé, o Paulo interpretou que o professor ia agredí-lo, e se defendeu. A atitude do professor foi descomunal e descabida."
"Na verdade, quem sofreu a agressão foi o Paulo [representante do colégio]. Inclusive, levamos ele ao IML em seguida. Repito, foi uma defesa."
O G1 informou ao advogado que as imagens obtidas mostram o professor no chão, sem reagir, e levando mais golpes de Paulo Victor. Mesmo assim, o representante do Logos disse que "a versão está mantida".
No fim da tarde desta quinta, parentes de alunos criticavam a atitude do representante do Logos no perfil da escola em uma rede social.
"Vergonhosa a agressão ao ex-professor de Espanhol do centro de ensino. Aguardarei findar o ano letivo para retirar meus irmãos da escola", dizia um dos comentários.
Sindicato reage
A confusão aconteceu na sede do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares (Sinproep-DF). Segundo a entidade, todas as demissões que envolvam a categoria têm de ser homologadas no local. Cerca de 5 mil processos do tipo são analisados por ano, no DF.
Diretor jurídico do sindicato, Rodrigo de Paula afirmou ao G1 que a rescisão de Cristiano no colégio Logos foi "aprovada com ressalvas" – em razão, justamente, dos dias descontados com atestado.
"O homologador já é orientado a pacificar, a tranquilizar, porque costuma dar problema. Na hora, o professor começou a dizer que 'sempre teve problemas na escola, sempre atrasaram salário'. Aí, o dono falou 'você merece é levar um murro na cara', e já deu o murro", relata.
Após o confronto, representantes do sindicato levaram o professor para prestar ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia (área central) e fazer exame no IML. Segundo Rodrigo, a entidade deve questionar a violência na Justiça.
"Até o fim da semana, vamos processar a escola e fazer uma representação contra esse cara na OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], porque ele é advogado. Estamos programando uma ação na escola, também", afirma.
Veja mais notícias sobre a região no G1 DF.
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