ORDEM E PROGRESSO .
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ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
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Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
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Auto Esporte
Harley-Davidson Fat Bob: primeiras impressões
Harley tenta ficar "moderninha" para atrair jovens, mas também melhora desempenho. Preço fica alto comparado com sua rival mais modesta, a Triumph Bobber.
Por Rafael Miotto, G1, São Paulo
Quando a V-Rod saiu de linha, os fãs da Harley-Davidson mais esportiva ficaram órfãos. Com a chegadada da nova Fat Bob, essa lacuna foi preenchida, ao menos, em partes.
Apresentada no último Salão Duas Rodas, a Fat Bob é a principal novidade da marca para 2018 e quem sabe dos últimos tempos.
FOTOS: veja ensaio da nova Fat Bob
Seu visual "jovem" mostra uma tentativa clara da montadora norte-americana de se reinventar. A marca vem amargando queda nas vendas ao redor do mundo nos últimos tempos, e a repaginada na Fat Bob, assim como a futura Harley-Davidson elétrica, estão entre as iniciativas da marca para rejuvenescer.
Além do visual "moderninho" na dianteira, que abandonou o duplo farol circular para dar lugar a um retangular, a moto tem até farol de LED. Será o começo do fim das "Harley Raiz"?
No Brasil, a Fat Bob tem como principal rival a Triumph Bobber. Um modelo também novo que aposta em um visual radical e com cara de customizado.
A linha Fat Bob tem preços variando de R$ 59.980 a R$ 68.030, enquanto a Bobber é mais barata: sai por R$ 49.990. Claro que existem grandes diferenças de motorização e as Harleys trabalham com motores de quase 2 litros, enquanto a Bobber tem o seu bicilíndrico de 1.200.
No entanto, no quesito tecnologia a Triumph tem uma vantagem: o controle de tração de série, item que a Harley ainda não apresenta em seu portfólio.
O que mudou?
Para começar, a Fat Bob mudou bastante o seu visual, algo que muito raramente acontece na Harley-Davidson. Ela abandonou o tradicional farol duplo e redondo para ganhar uma frente estilizada em formato retangular.
Os cromados, marca registrada da montadora norte-americana também são raros, e são substituídos por pintura fosca.
Os motores são modernos da nova geração Milwaukee-Eight : são as opções 107 (1.745 cc) e 114 (1.868 cc), dependendo do modelo. De acordo com a empresa, podem ser até 10% mais rápidos em aceleração que os antigos.
Como anda?
Apesar de o novo visual da Fat Bob ser bem impactante, o que mais impressiona na moto é realmente sua pilotagem.
Esqueça uma Harley que não "gosta de curvas", a Fat Bob encara bem trechos sinuosos e até com certa esportividade. Em alguns momentos, a sensação é de estar em uma moto mais compacta.
Parte da explicação para essa nova sensação ao pilotar a Fat Bob está no novo chassi, tubular e feito de aço, que está 65% mais rígido. Além disso, houve a moto ficou 15 kg mais leve.
Com suspensões firmes, a estabilidade é garantida, mas também não é uma rigidez exagerada que comprometa o conforto. Além do monoamortecedor na traseira, o modelo recebeu suspensões invertidas na dianteira.
Mesmo com essa sensação de leveza, ainda estamos falando de uma moto pesada. Para parar tudo isso, o modelo recebeu duplo disco na dianteira, que faz o trabalho com eficácia e também está equipado com freios ABS de série.
Qual motor escolher?
Além das novidades visuais e de chassi, a Fat Bob incorporou os motores da família Milwaukee-Eight, os mais modernos da linha Harley-Davidson.
As principais melhorias estão na menor vibração dos motores e também a entrega de força mais linear. Até mesmo o câmbio da H-D, conhecido por certa dureza nos engates, está mais macio na nova Fat Bob.
E então, qual das motorizações escolher? Obviamente, o 114 entrega mais força que o 107, mas é possível dizer que seja até exagerado, ainda mais quando avalia a diferença de preço que chega a quase R$ 10 mil.
O 107 já está de ótimo tamanho e deixa a Fat Bob com um melhor custo-benefício, mesmo que beirando os R$ 60 mil não seja um produto acessível.
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