sexta-feira, 22 de junho de 2018

ONU pede investigação internacional sobre a Venezuela

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com

MUNDO

ONU pede investigação internacional sobre a Venezuela

Relatório do Alto Comissário para os Direitos Humanos denuncia repressão do Estado venezuelano.

Por France Presse
 
Portadores de HIV e familiares protestam contra a falta de medicamentos antirretrovirais na Venezuela (Foto: Federico Parra/AFP)Portadores de HIV e familiares protestam contra a falta de medicamentos antirretrovirais na Venezuela (Foto: Federico Parra/AFP)
Portadores de HIV e familiares protestam contra a falta de medicamentos antirretrovirais na Venezuela (Foto: Federico Parra/AFP)
Um relatório divulgado pela a agência de direitos humanos da ONU nesta sexta-feira (22) afirma que o Estado de Direito está "praticamente ausente" na Venezuela. Nele, o alto comissário classificou de "lamentável" a situação no país, pediu a criação de uma comissão de investigação internacional e defende um "compromisso crescente" do Tribunal Penal Internacional (TPI).
"A situação dos direitos humanos dos venezuelanos é lamentável", afirma Zeid Ra'ad Al Hussein em um comunicado, no qual denuncia a política do governo de Nicolás Maduro de repressão dos opositores, que incluem execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias e a tortura com agressões sexuais, simulações de execução e descargas elétricas.
"Quando uma caixa de comprimidos contra a hipertensão custa mais caro que o salário mínimo mensal e o leite em pó infantil mais de dois meses de salário, e quando manifestar contra uma situação assim pode levar à prisão, a injustiça extrema de tudo isto é flagrante", critica no texto.
Pessoas gritam ‘chega de ditadura’ durante protesto contra as eleições presidenciais em Caracas, na Venezuela (Foto: AP Photo/Ariana Cubillos)Pessoas gritam ‘chega de ditadura’ durante protesto contra as eleições presidenciais em Caracas, na Venezuela (Foto: AP Photo/Ariana Cubillos)
Pessoas gritam ‘chega de ditadura’ durante protesto contra as eleições presidenciais em Caracas, na Venezuela (Foto: AP Photo/Ariana Cubillos)
O relatório foi divulgado após a publicação de um primeiro informe do Alto Comissariado, em agosto de 2017, que denunciava "o recurso generalizado e sistemático da força excessiva durante as manifestações, assim como a detenção arbitrária de manifestantes e supostos opositores políticos".
O uso da força excessiva, detenções arbitrárias, torturas e maus-tratos continuam, de acordo com o Alto Comissariado da ONU, que destaca que a repressão do Estado começou em 2014.
O documento afirma que membros das forças de segurança venezuelanas suspeitos de matar centenas de manifestantes e supostos criminosos têm imunidade penal, indicando que o Estado de Direito está "praticamente ausente" no país.

Entrevistas à distância

Como as autoridades venezuelanas negaram o acesso ao país aos especialistas da ONU, Zeid solicitou que uma equipe de especialistas de direitos humanos entrevistasse à distância 150 pessoas, incluindo vítimas e suas famílias, assim como testemunhas, jornalistas, advogados e médicos.
Nicolás Maduro comemora sua reeleição como presidente da Venezuela (Foto: Ariana Cubillos/AP Photo)Nicolás Maduro comemora sua reeleição como presidente da Venezuela (Foto: Ariana Cubillos/AP Photo)
Nicolás Maduro comemora sua reeleição como presidente da Venezuela (Foto: Ariana Cubillos/AP Photo)
"Considerando a magnitude e o alcance das violações", o relatório afirma que os "Estados membros do Conselho de Direitos Humanos devem criar uma comissão de investigação internacional".
"Como o Estado não parece capaz nem disposto a processar os autores das violações graves dos direitos humanos, há sólidas razões para pedir um compromisso crescente do Tribunal Penal Internacional", destacou o Alto Comissário.

Detenções

De acordo com texto, as autoridades continuam aplicando métodos para "intimidar e reprimir a oposição política ou qualquer pessoa percebida como ameaça para o governo e as detenções se tornaram muito mais seletivas que durante o período das manifestações" e afetam ativistas, estudantes, defensores dos direitos humanos, trabalhadores dos meios de comunicação e membros das Forças Armadas.
 Lilian Tintori, mulher do líder opositor Leopoldo López pede anistia no Parlamento da Venezuela, em imagem de arquivo (Foto: AFP PHOTO/JUAN BARRETO) Lilian Tintori, mulher do líder opositor Leopoldo López pede anistia no Parlamento da Venezuela, em imagem de arquivo (Foto: AFP PHOTO/JUAN BARRETO)
Lilian Tintori, mulher do líder opositor Leopoldo López pede anistia no Parlamento da Venezuela, em imagem de arquivo (Foto: AFP PHOTO/JUAN BARRETO)
Ao menos 12.320 pessoas foram detidas no país entre janeiro de 2014 e abril de 2018, e mais de 7.000 foram libertadas com a condição de respeitar certas medidas que limitam suas liberdades, destaca o relatório, que utiliza elementos divulgados por representantes da sociedade civil.
Pelo menos 570 pessoas, incluindo 35 menores de idade, foram detidas desde agosto do ano passado.
O presidente Maduro, no poder desde 2013, foi reeleito recentementeaté 2025, após eleições muito criticadas no exterior.
5
 
COMENTÁRIOS
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário