segunda-feira, 4 de junho de 2018

Pezão e três deputados do RJ são ouvidos como testemunhas de defesa de parlamentares presos na Lava Jato

ORDEM E PROGRESSO .

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Fonte de informação .

G1 globo.com

RIO DE JANEIRO

Pezão e três deputados do RJ são ouvidos como testemunhas de defesa de parlamentares presos na Lava Jato

Presidente em exercício da Casa, André Ceciliano (PT) está entre os que serão ouvidos em juízo. Luiz Paulo (PSDB) e Cidinha Campos (PDT) também estão na lista.

Por Gabriel Barreira, G1 Rio
 
O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) durante a cerimônia de posse na Alerj, presididia por Jorge Picciani (Foto: Rafael Wallace / Alerj / Divulgação)O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) durante a cerimônia de posse na Alerj, presididia por Jorge Picciani (Foto: Rafael Wallace / Alerj / Divulgação)
O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) durante a cerimônia de posse na Alerj, presididia por Jorge Picciani (Foto: Rafael Wallace / Alerj / Divulgação)
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o presidente em exercício da Assembleia Legislativa (Alerj), André Ceciliano (PT), e mais dois deputados estaduais serão ouvidos nesta segunda-feira (4) no processo que resultou na prisão de três parlamentares do MDB fluminense. Todos foram para a cadeia após a Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato no estado.
Os deputados serão ouvidos como testemunhas de defesa de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB . Além de Ceciliano e Pezão, também vão falar em juízo os deputados Cidinha Campos (PDT) e Luiz Paulo (PSDB).
A audiência ocorre no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), corte responsável por julgar o trio emedebista, que tem foro privilegiado. A sessão será conduzida pelo desembargador federal Abel Gomes.
No dia seguinte, terça-feira (5), outros parlamentares serão ouvidos também como testemunhas. São ele: Paulo Ramos (PDT), Comte Bittencourt (PPS) e Zaqueu Teixeira (PDT).
Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foram presos em novembro do ano passado. No dia seguinte à operação, a Alerj revogou a prisão numa sessão extraordinária — mas o efeito da decisão foi derrubado pelo TRF-2 um dia depois e eles voltaram para a cadeia.
Na ocasião, apenas dois dos parlamentares chamados para testemunhar nesta semana não votaram pela soltura: Luiz Paulo (PSDB), a favor da manutenção da prisão, e Comte Bittencourt (PPS), que estava licenciado.
Quando ainda presidia a Casa, Picciani chegou a sugerir, em entrevista à CBN, o impeachment do governador e a ascensão do tucano para substituir Pezão. Com a prisão de Picciani, Wagner Montes (PDT), 1º vice-presidente, era o substituto natural. Recuperando-se de um problema na coluna, Montes faltou a algumas sessões e abriu mão do posto, que acabou ocupado por Ceciliano.
Entre os convocados, há deputados de partidos que, em tese, fazem oposição ao MDB na Casa, como o PDT e o PT. Seus correligionários, no entanto, também votaram para que o trio fosse colocado em liberdade.
O voto de Paulo Ramos, que será ouvido na terça-feira, também provocou um racha em seu partido à época. No ano passado, ele ainda era do PSOL, embora já estivesse votando separado de seus colegas de partido e, nos bastidores, dizia-se que estava à espera da janela eleitoral.
No entanto, o voto pela soltura dos inimigos políticos provocou a reação imediata dos socialistas, que pediram a expulsão de Ramos. Já neste ano, Paulo Ramos voltou a sua sigla antiga, o PDT.
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