sábado, 22 de julho de 2017

Agências bancárias fechadas não viram creches 6 meses após Doria anunciar plano em SP

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15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação
G1 globo.com

Agências bancárias fechadas não viram creches 6 meses após Doria anunciar plano em SP

Prefeito convocou setor bancário em janeiro e, até o momento, nenhuma instalação foi viabilizada; gestão diz ter recebido prédio e terreno do Banco do Brasil.

Por Márcio Pinho, G1 SP, São Paulo
 
Imóvel que abrigava agência do Banco do Brasil na Avenida Rubem Berta e que agora é reformado para receber outro empreendimento (Foto: Aldieres Batista/Arquivo Pessoal)Imóvel que abrigava agência do Banco do Brasil na Avenida Rubem Berta e que agora é reformado para receber outro empreendimento (Foto: Aldieres Batista/Arquivo Pessoal)
Imóvel que abrigava agência do Banco do Brasil na Avenida Rubem Berta e que agora é reformado para receber outro empreendimento (Foto: Aldieres Batista/Arquivo Pessoal)
Seis meses após o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar a intenção de expandir as vagas de creches da capital paulista tendo como uma das estratégias o uso de prédios de agências bancárias, a administração não conseguiu viabilizar nenhuma escola de ensino infantil com base nessa ideia.
O plano anunciado por Doria no dia 2 de janeiro para ajudar a cumprir sua promessa de zerar a fila das creches em seu primeiro ano de governo era usar prédios de agências bancárias que estavam fechando em razão da crise financeira. A meta anunciada por Doria foi criar 65,5 mil vagas na cidade em seu primeiro ano de governo utilizando-se desta e de outras ações.
Várias instituições bancárias anunciaram nos últimos meses o fechamento de unidades pelo país. Apenas o Banco do Brasil disse no ano passado que seriam fechadas 402 agências, sendo 55 na capital paulista.
Segundo a Secretaria da Educação, apenas o Banco do Brasil disponibilizou à Prefeitura de São Paulo um prédio e um terreno para o uso como creches. O portal que lista as 311 doações já efetuadas à Prefeitura ou em andamento não traz, porém, nenhuma menção às doações do BB ou de qualquer outro banco. O Banco do Brasil afirma que a cessão de espaços está em avaliação pela prefeitura.
A colaboração também é negociada com o uso de recursos financeiros e não apenas de imóveis ou terrenos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que seus associados estão comprometidos em ajudar e lançaram uma campanha para conscientizar clientes e funcionários a direcionarem parte de seus impostos de renda devidos ao projeto por meio do Fumcad (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). Paralelamente, 15 instituições financeiras também se comprometeram a doar até 1% dos impostos devidos sobre seus lucros.
A Febraban disse ainda que a os bancos, na maioria dos casos, não são proprietários das agências, mas locatários, e que a instituição não mantém acompanhamento de eventuais doações dos edifícios.

Parcerias

A realização de parcerias é uma das principais estratégias da prefeitura para reduzir a fila de creches de forma mais imediata, já que a construção de novas unidades leva mais tempo. No quesito doações, porém, os avanços são tímidos. Além da possível parceria com o Banco do Brasil, a prefeitura contabiliza a cessão de um terreno pelo Carrefour. Questionados, nem a empresa de supermercados e nem o Banco do Brasil detalharam os locais em negociação com a prefeitura.
A Secretaria da Educação afirma que o recebimento de imóveis e terrenos é apenas uma das frentes de trabalho para cumprir a meta de criar 65,5 mil vagas em creches. Também são estratégias a retomada de obras paradas, a realização de novos convênios e a ampliação dos convênios existentes.
A Secretaria da Educação afirma que já criou 5.200 vagas em creches apenas com a ampliação de convênios e o melhor aproveitamento dos espaços já existentes. O número é 14 superior ao criado nos primeiros seis meses da gestão anterior - 343 vagas – segundo a Secretaria da Educação.
Ainda assim, a prefeitura terá de aumentar o desempenho para alcançar as 65,5 mil vagas anunciadas em janeiro. O número, segundo a gestão Doria, representa o tamanho da fila deixada por Haddad ao final de 2016. A fila é historicamente menor nos finais de ano e aumenta com o início do ano letivo.
A meta anunciada em janeiro por Doria representa uma mudança em sua promessa para lidar com a questão. Na campanha eleitoral o tucano afirmou que pretendia acabar com a fila de 103 mil vagas em seu primeiro ano. Em março deste ano, o prefeito alterou sua previsão novamente, e disse que pretende zerar a fila até março de 2018.
A gestão afirma já ter acabado com a fila das vagas na pré-escola, para crianças com 4 e 5 anos, e que era de 10,5 mil crianças.

Arquitetura

O uso de espaços de agências bancárias é polêmico em razão de os imóveis não estarem adaptados a um ambiente de aprendizagem e convívio para crianças.
A arquiteta Beatriz Goulart, que estuda o tema, afirma que o fato de o espaço ter abrigado uma agência bancária por si só não inviabiliza uma adaptação para creche. No entanto, ela chama a atenção para a necessidade de que especialistas em arquitetura e educação sejam consultados para que ofereçam soluções pensando no cenário pedagógico. “Acho que a gente tem que inovar sempre com a participação dos profissionais da área.”
Ela afirma que é preciso avaliar questões importantes para um ambiente que terá crianças, como conforto térmico, presença de ventilação e ausência de obstáculos que coloquem em risco os pequenos.
Beatriz Goulart é membro do grupo de pesquisa Rede Nacional de Primeira Infância (RNTI) e faz parte do Grupo Ambiente Educação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
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