domingo, 10 de dezembro de 2017

Em meio à situação de emergência por intensa imigração, mais um abrigo para venezuelanos é aberto em RR

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .    

Fonte de informação .

G1 globo.com

Em meio à situação de emergência por intensa imigração, mais um abrigo para venezuelanos é aberto em RR

Centro de Acolhimento com capacidade para até 100 famílias foi inaugurado pela ONG Fraternidade Sem Fronteiras neste sábado (9) em Boa Vista. No estado, já há outros três abrigos para venezuelanos.

Por Marcelo Marques, G1 RR
 
Foi aberto na manhã deste sábado (9) o quarto abrigo para imigrantes venezuelanos em Roraima. Denominado Centro de Acolhimento, o local, que fica na capital Boa Vista, foi inaugurado pela ONG Fraternidade Sem Fronteiras, cinco dias depois do governo decretar situação de emergência diante da intensa imigração venezuelana para o estado.
O Centro tem capacidade para receber até 100 pessoas e fica no bairro Senador Hélio Campos, na zona Oeste da cidade.
Desde o final de 2015, Roraima enfrenta o desafio de receber um grande e crescente número de imigrantes venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira do estado. Eles fogem da fome, do desemprego e da falta de serviços de saúde no país governado por Nicolás Maduro.
Segundo Wagner Moura, presidente da Fraternidade Sem Fronteiras, a realidade dos venezuelanos em Roraima chamou a atenção da ONG que já desenvolve trabalhos humanitários em outras partes do mundo.
“A nossa organização já faz um trabalho humanitário na África e quando vimos a realidade dos venezuelanos em Roraima, relacionada à imigração, nós viemos a Boa Vista para darmos nossa contribuição”, explica Wagner Moura.
Abrigo foi inaugurado na manhã deste sábado (9) na periferia da capital (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)Abrigo foi inaugurado na manhã deste sábado (9) na periferia da capital (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
Abrigo foi inaugurado na manhã deste sábado (9) na periferia da capital (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
Moura disse que a vulnerabilidade de crianças venezuelanas que vivem nos outros dois abrigos de Boa Vista foi determinante para a criação do Centro de Acolhimento. Por isso, o local é destinado a famílias com filhos pequenos, idosos e gestantes.
“São famílias em situações muito complexas, por isso surgiu a ideia de contribuirmos. Vamos acolher 100 famílias, prioritariamente com crianças, idosos e gestantes, que são mais vulneráveis. Futuramente pretendemos aumentar esse número”, diz.
De acordo com Moura, o Centro terá diariamente refeições, água, banheiros e barracas para as famílias. O local vai funcionar como uma comunidade, porque terá regras de funcionamento e até escola. O custo de manutenção será de R$ 30 mil por mês, valor que deve ser arrecadado em forma de donativos.
Sala de aula vai receber alunos e professores venezuelanos (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)Sala de aula vai receber alunos e professores venezuelanos (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
Sala de aula vai receber alunos e professores venezuelanos (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
“O ambiente será bem cuidado. São 20 banheiros, sendo 10 masculinos e 10 femininos. Teremos uma escola para crianças e ainda oficinas que serão ministradas pelos próprios venezuelanos. Há muitos profissionais aqui”, destaca Moura.
Uma das primeiras a chegar ao Centro foi a venezuelana Johaglis Gil, de 20 anos. Ela levou para lá os dois filhos, uma bebê de 2 meses e um de 3 anos.
“Aqui terei mais tranquilidade. Onde estava anteriormente, era mais complicado. Além dos meus filhos, vim para o Brasil com meu marido. Mas estamos ainda sem trabalho. O Centro vai nos garantir mais segurança, até arranjarmos algum emprego”, conta.
Famílias vão ficar abrigadas em barracas instaladas no terreno do centro (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)Famílias vão ficar abrigadas em barracas instaladas no terreno do centro (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
Famílias vão ficar abrigadas em barracas instaladas no terreno do centro (Foto: Marcelo Marques/G1 RR)
A gestora do Centro, a venezuelana Alba Marina Gonçalez, acrescenta que a comunidade será coordenada com um regimento.
“Teremos horário de entrada e saída. Uma escala para eles [abrigados] se organizarem, sabendo quem cuidará da cozinha, da limpeza. Tudo será criado em conjunto”, cita.
Ela disse que duas horas depois de ser aberto, 80 pessoas já estavam abrigadas no local e que a expecativa é que o local acolha um total de 300 venezuelanos.
“Tudo será feito aos poucos. Teremos de nos acostumar a rotina como uma comunidade. Temos uma escola que não é regular. Mas haverá professores para educar as crianças venezuelanas”, acentua.
Barracas têm capacidade para receber até 100 famílias e um total de 300 pessoas (Foto: Marcelo Marques/G1RR)Barracas têm capacidade para receber até 100 famílias e um total de 300 pessoas (Foto: Marcelo Marques/G1RR)
Barracas têm capacidade para receber até 100 famílias e um total de 300 pessoas (Foto: Marcelo Marques/G1RR)

Imigração em massa

De janeiro a outubro de 2017, mais de 14 mil venezuelanos já fizeram o pedido de refúgio em Roraima. O número seis vezes maior do que o registrado em 2016. Com o aumento da crise econômica e política no país vizinho, este ano a procura já é quase cinco vezes maior que a soma de todos os pedidos feitos de 2014 a 2016.
O governo do estado estima que 30 mil venezuelanos tenham entrado em Roraima desde 2016. A imigração cresce conforme a crise na Venezuela se alastra nos setores de emprego, alimentos e remédios.
Venezuelanos formam fila na fronteira para entrar no Brasil desde às 4h da madrugada (Foto: Emily Costa/G1 RR)Venezuelanos formam fila na fronteira para entrar no Brasil desde às 4h da madrugada (Foto: Emily Costa/G1 RR)
Venezuelanos formam fila na fronteira para entrar no Brasil desde às 4h da madrugada (Foto: Emily Costa/G1 RR)
Com a intensa imigração, vários setores do estado, da capital e de Pacaraima, cidade na fronteira entre Brasil e Venezuela é porta de entrada dos imigrantes, tiveram que se adaptar.
Em dois anos, o estado abriu três abrigos e decretou situação de emergência no início de dezembro. A portaria deixou em em alerta as Secretarias de Saúde, Trabalho e Bem Estar Social, Justiça e Cidadania e de Comunicação para auxiliar os imigrantes.
Conforme dados divulgados pela Polícia Federal em Roraima, a maioria dos venezuelanos que migram para o estado são de Caracas, capital do país. Mais de 58% são homens e jovens entre 22 e 25 anos. A maior parte deles são estudantes (17,93%), seguidos por economistas (7,83%), engenheiros (6,21%) e médicos (4,83%).
Nas filas para entrar no Brasil, no município de Pacaraima, os imigrantes relatam que deixam o país vizinho devido a fome e ao desemprego. Muitos deles sonham em recomeçar a vida no Brasil.
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