segunda-feira, 4 de junho de 2018

Por que o Brasil tem meta de inflação e como ela funciona?

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com

ECONOMIA

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Por que o Brasil tem meta de inflação e como ela funciona?

Variação ideal dos preços é definida todos os anos; veja 7 perguntas e respostas para entender como funciona.

Por Luiz Guilherme Gerbelli e Karina Trevizan, G1
 
O Brasil tem um sistema de metas de inflação há quase 20 anos. Isso significa que, para cada ano, é determinado o patamar considerado mais adequado para a variação de preços.
Educação Financeira: entenda o sistema de metas da inflação
Veja abaixo 7 perguntas e respostas para entender como funciona o sistema de metas de inflação:

1. O que é a meta de inflação?

A meta é um compromisso do governo de que a inflação vai ficar próxima de um alvo definido. O sistema foi instituído em 1999, em um momento em que o país buscava dar segurança para o mercado sobre o comportamento da economia.

2. Para que serve?

O sistema de metas de inflação existe para dar mais segurança para a economia. É um compromisso do governo de que não deixará a inflação fugir do controle e que vai fazer de tudo para ela atingir determinado valor.

3. Quem define a meta?

O número é definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.

4. Tem margem de tolerância?

Sim. Além do centro da meta, é definida uma banda de variação para a inflação. Em 2018, por exemplo, a meta de inflação é de 4,5%. Isso quer dizer que o governo entende que o melhor para a economia é que os preços subam, em média, 4,5%. Tem ainda a banda, ou margem de tolerância, de 1,5 ponto pra cima ou pra baixo. Então, o piso da meta é de 3% e o teto, de 6%.

5. O que o BC pode fazer para que a inflação fique na meta?

A política monetária é a principal ferramenta para fazer com que a meta de inflação seja cumprida. Para isso, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, se reúne periodicamente para decidir se reduz, mantém ou sobe os juros básicos da economia, a taxa Selic.
Funciona assim: se a inflação está em um patamar considerado alto demais, o BC sobe os juros. Isso porque, com taxas mais altas, os consumidores têm menos estímulo para gastar, e isso diminui a demanda por produtos e serviços. Com menos gente querendo comprar, a tendência é que os preços caiam.
Já quando a inflação está baixa demais, o BC pode fazer o contrário. Reduzindo os juros, as famílias tendem a consumir mais, e esse aquecimento da demanda tem o efeito de puxar os preços para cima.

6. A meta é igual para todos os anos?

Não. Ao longo dos anos, o Brasil teve diferentes números como metas de inflação. Em 2018, por exemplo, a meta de inflação é de 4,5%. Em 2019, será de 4,25% e em 2020, de 4%.

7. O que acontece se a meta for descumprida?

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante entrevista na sede do BC em Brasília 15/09/2016. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante entrevista na sede do BC em Brasília 15/09/2016. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante entrevista na sede do BC em Brasília 15/09/2016. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Se isso acontece, ou seja, se a inflação ficar fora do limite de tolerância, o presidente do Banco Central é obrigado a escrever uma carta aberta para o ministro da Fazenda.
Em 2017, por exemplo, a inflação foi de 2,95%, portanto, abaixo do piso de inflação. Foi a primeira vez que isso aconteceu.
Então, em uma carta aberta, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse ao então ministro da Fazenda Henrique Meirelles que a queda maior que prevista do preço dos alimentos levou a inflação a ficar abaixo do piso.
Inflação acumulada
em %
em % ao anoIPCAMeta central de inflação1998199920002001200220032004200520062007200820092010201120122013201420152016201702,557,51012,515
Fonte: IBGE e Banco Central / Obs.: As metas de 2003 e 2004 foram alteradas durante o ano
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