sexta-feira, 1 de junho de 2018

Produtores rurais tentam retomar atividades afetadas pela greve

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com



Edição do dia 31/05/2018
31/05/2018 22h01 - Atualizado em 31/05/2018 22h02

Produtores rurais tentam retomar atividades afetadas pela greve

Confederação Nacional da Agricultura calcula que o prejuízo no campo passe dos R$ 6 bilhões. Produtores controlam ração e doam leite.

Produtores rurais tentam retomar as atividades que foram prejudicadas pela greve dos caminhoneiros. A Confederação Nacional da Agricultura calcula que o prejuízo no campo passe dos R$ 6 bilhões.
Em uma fazenda, o gado vendido há duas semanas foi embarcado nesta quinta (31). A preocupação agora é com a ração que não chega. "O motorista teve problema. Nós sabemos que ele saiu da fábrica, certamente teve problema na rodovia, e nós continuamos aguardando a sua chegada. Mais um dia de prejuízo para nós na fazenda e mais perda de peso dos animais”, conta Luiz Carlos Maister, produtor rural.
Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país, mas a carne precisa de transporte para chegar à mesa do consumidor. Os frigoríficos estão com as máquinas paradas desde quinta-feira (24). Em todo estado deixaram de ser abatidas 16 mil cabeças por dia.
Segundo o Sindicato dos Frigoríficos, os funcionários devem voltar ao trabalho nesta sexta (1º). No estado, o abate começa no sábado (2), mas em muitas unidades faltam até embalagens para retomar a produção.
“Tem toda uma logística que foi prejudicada em função de compromissos externos, exportações, problemas portuários, problemas de contêineres, problemas de insumos para chegar nas unidades, embalagens. Vai no mínimo ai entre 30 a 60 dias pra voltar à normalidade”, destaca Luiz Freitas Martins, Sindicato dos Frigoríficos de Mato Grosso.
Em Tangará da Serra, um produtor está controlando a ração para alimentar os 42 mil frangos. As aves, que comiam o dia inteiro, agora só têm duas refeições. Por causa disso, o abate acaba atrasando seis dias em média. "Elas começam a ficar mais velhas, por mais tempo nas granjas, oneram os custos de energia elétrica em final de lote, de manutenção de equipamento, porque usa muito", afirma Lucas Mariano, avicultor.
No Paraná, 25 agroindústrias cooperativas de diversos setores paralisaram as atividades durante a greve. Desse total, 19 voltaram ao trabalho.
O setor de aves e porcos estima um prejuízo de R$ 3 bilhões. "Há algumas indústrias que nós temos que aumentar a produção através de algumas horas trabalhadas a mais durante os dias, outras terão que incorporar o sábado para recuperar o espaço perdido, r outras terão aumento de produção diária”, destaca Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.
As granjas estão lotadas em Mato Grosso do Sul, onde 42 mil porcos deixaram de ser abatidos por dia. Os porcos disputam espaço e o pouco alimento que chega. O criador Zélio Pessato, de São Gabriel do Oeste, tem 1,2 mil porcos prontos para o abate: “Hoje eles deveriam estar pesando entre 115kg e 120kg. Eles estão com, no máximo, 105kg. Eu vou falar a verdade para vocês: eu não aguento mais. Isso aqui é uma coisa que nunca aconteceu na vida”.
Em Bastos, no interior de São Paulo, donos de lacticínios decidiram doar leite para a população. Por causa da greve dos caminhoneiros, o produto estava parado. Os moradores fizeram fila para encher as garrafas.
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