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G1 globo.com
Um mês após desabamento de prédio em SP, duas pessoas seguem desaparecidas
Segundo a prefeitura Regional da Sé, foram desinterditados os imóveis localizados no Largo do Paissandu, na Rua Antônio de Godoi e o Edifício Caracu.
Por Glauco Araújo, G1 SP
Um mês após o prédio Wilton Paes de Almeida pegar fogo e desabar no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, dois moradores ainda permanecem desaparecidos: Eva Barbosa Lima, de 42 anos, e Gentil de Souza Rocha, 53 anos.
O prédio desabou na madrugada do dia 1º, após um incêndio iniciado no quinto andar da ocupação se alastrar por toda a estrutura.
Os bombeiros encerraram as buscas nos destroços no dia 13 de maio, com o número oficial de seis vítimas encontradas e identificadas.
A Superintendência de Polícia Técnico-Científica de São Paulo informou, em nota, que identificou todos os remanescentes humanos encontrados nos escombros do edifício, sendo eles:
- Selma Almeida da Silva, 40 anos;
- Werner da Silva Saldanha, 10 anos , filho de Selma e irmão gêmeo de Wendel;
- Wendel da Silva Saldanha, 10 anos, filho de Selma e irmão gêmeo de Werner;
- Francisco Lemos Dantas, 56 anos;
- Walmir Sousa Santos, 47 anos;
- Ricardo Oliveira Galvão Pinheiro, 39 anos;
- Alexandre de Menezes, 40 anos.
Apenas a família de Walmir ainda não retirou os restos mortais para sepultamento. A perícia ainda vai concluir laudos sobre o caso.
Durante 13 dias consecutivos de trabalho dos bombeiros nos escombros, 1.700 homens da corporação atuaram 24 horas por dia. Com informações preliminares, os bombeiros chegaram a considerar Artur Hector de Paula como um dos desaparecidos, mas ele foi reencontrado dias após o desabamento, em outra cidade.
As investigações seguem pelo 3º Distrito Policial, e 34 pessoas já foram ouvidas. O delegado responsável encaminhará o inquérito à Justiça com pedido de prazo para continuidade das investigações.
Por determinação do secretário Mágino Alves Barbosa Filho, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) instaurou inquérito para apurar cobranças de aluguéis em ocupações irregulares. Testemunhas estão sendo ouvidas e mais detalhes não serão passados para não prejudicar o trabalho policial.
Programa de moradia
O secretário de Municipal de Habitação, Fernando Chucre, disse ao G1 que "o público não é desconhecido". "Das 171 famílias cadastradas, 153 já receberam o primeiro cheque do auxílio aluguel, que no primeiro mês é de R$ 1,2 mil. A partir do segundo mês o valor passa a ser R$ 400. Cinco famílias ainda não foram buscar os cheques e 15 famílias ainda não se apresentaram."
Chucre afirmou ainda que, mesmo recebendo o auxílio, algumas famílias optaram por permanecer acampadas no Largo Paissandu. "Das 153 famílias que já foram contempladas, 26 permanecem na praça. Temos outras 171 famílias que estão na fase de estudo de caso. Enquanto isso, para não cometer injustiças, 77 destas vão receber o auxílio de forma provisória."
Parte dos desabrigados que viviam no prédio que pegou fogo e desmoronou permanece acampada no Largo Paissandu. Eles reclamam do valor do auxílio-aluguel pequeno e também não querem ir para abrigos da prefeitura da capital. Segundo Valtair José de Souza, a meta é seguir na rua até haver uma solução por parte das autoridades. “Não recebemos apoio nenhum. Ninguém escuta nossa voz.”
Prédios vizinhos
Segundo a prefeitura Regional da Sé, foram desinterditados os imóveis localizados no Largo do Paissandu, números 132 e 138; e na Rua Antônio de Godoy, entre os números 40 e 52. O Edifício Caracu também foi liberado nesta quarta-feira (30).
Em nota, a prefeitura informou que na próxima semana, um relatório técnico apontará quais as intervenções necessárias no edifício Joamar. O proprietário será acionado para providenciar os reparos indicados. Para o retorno definitivo dos moradores, porém, o município deverá exigir um plano de recuperação das construções afetadas.
A igreja luterana vizinha ao desabamento teve parte do seu teto e parede destruídos. Os administradores já manifestaram a intenção de restaurar a construção.
"Os resíduos ferrosos foram enviados para os depósitos das empresas Engeilha Ambiental e Prifer Com Sucatas em Geral. A Regional Sé aguarda orientação da Superintendência do Patrimônio Imobiliário da União sobre a destinação de 226,33 toneladas de material ferroso removido dos escombros", diz a nota da prefeitura.
Chucre disse que os escombros retirados do local foram levados para reciclagem, principalmente o material metálico, que tem mais valor. “Com certeza o material será vendido e o valor será revertido para as famílias que moravam no prédio.”
Foram encaminhadas 5.775,5 toneladas de entulho ao aterro Riuma. A Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) aguarda autorização do Corpo de Bombeiros para processar o material como britagem e aterramento.
Comércio às moscas
Aos poucos, o Largo Paissandu vai retomando a rotina de antes do desabamento. Muitas pessoas circulam pelo local para tirar foto do cenário da destruição, mas os comerciantes que ficaram dias com as portas fechadas e reabriram após 20 dias se queixam da falta de clientes.
Um deles, uma farmácia que fica ao lado da igreja luterana, teve uma queda brutal nas vendas. “Vendíamos cerca de R$ 3 mil por dia, hoje não vendo R$ 200. Não passa gente aqui, ao contrário, as pessoas passam ao redor por causa da interdição ainda. Não vendemos nem uma bala”, disse Alexandre Gomes.
Segundo ele, as contas estão atrasadas, o salário dos funcionários está atrasado. “Está complicado, se não conseguir pagar o aluguel, que é caro, a gente vai ter de passar o ponto, infelizmente. Essa é a realidade que vivemos aqui.”
O dono da banca de jornal que fica em frente ao prédio da igreja luterana também reclama da falta de clientes. “Só venho aqui pela rotina, ninguém entra aqui, não estou vendendo nada. Por sorte minha banca não sofreu nada com o desabamento, meus produtos também não foram danificados. Só não tenho mais cliente”, disse o comerciante, que preferiu não ser identificado.
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