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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
ORDEM E PROGRESSO .
BRASIL NO SEU DIA A DIA .
Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir o meio ambiente .
Compartilhando com todos os amigos .
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FONTE DE INFORMAÇÃO .
G1 globo.com
ESPÍRITO SANTO
DESASTRE AMBIENTAL NO RIO DOCE
Pesquisa vai detectar impactos do desastre em Mariana na costa do ES
Trabalho realizou mapeamento de 50km do fundo marinho capixaba.
Panorama com efeitos do desastre deve ser finalizado até dezembro.
Uma pequisa inédita da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) está analisando os tipos de fundo marinho na costa capixaba e os tipos de animais que habitam esses locais. Iniciado em 2014, o trabalho já concluiu as fases de mapeamento, fotografia e amostragem e os resultados podem ajudar a detectar impactos do desastre ambiental em Mariana.
Isso porque a lama que vazou da barragem de Fundão percorreu o Rio Doce e chegou até o oceano através da foz.
Isso porque a lama que vazou da barragem de Fundão percorreu o Rio Doce e chegou até o oceano através da foz.
A equipe, formada por 17 pesquisadores coordenados pelo professor do Departamento de Oceanografia da Ufes Alex Bastos, delimitou uma das maiores áreas de biodiversidade de algas calcáreas do mundo, que tem ao todo cerca de 5.800 km² de extensão.
Segundo a professora Valéria Quaresma, uma das pesquisadora do projeto, a previsão é de ter um panorama geral com os efeitos do desastre ambiental no ecossistema até dezembro.
“A lama continua chegando, não chega mais na quantidade da primeira semana, do primeiro mês. Mas o vazamento lá em Minas não foi interrompido ainda, tem muito rejeito na calha do rio e tudo que passa na calha do rio chega o ambiente Marinho, então a população precisa estar atenta a isso”, alerta a professora.
O coordeanor da pesquisa destacou que as amostras foram coletadas antes do rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, e isso servirá como base única de comparação para as análises que estão sendo feitas após o desastre ambiental.
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“O que chegou aqui é o que vai ficar, a gente não tem como tirar isso do ambiente marinho. Esse monitoramento tem que continuar por muitos anos”, acrescenta Valéria.
Foram coletadas 370 amostras de sedimentos e bentos (organismos vivos), que se desdobram em 1.110 análises e 370 imagens do fundo marinho, em profundidades que variam de 10 a 50 metros.
“Essa amostras também estão sendo analisadas para questões de geoquímica, para saber se tem metal, se está poluída. Hoje a gente tem um padrão comparativo”, explica a pesquisadora.
De acordo com Valéria, a costa leste brasileira é considerada a maior área do mundo em termo de biodiversidade rodolitos, ecossistema sustenta uma alta biodiversidade de organismos invertebrados, fundamentais para a manutenção da vida marinha e ocupa 411km do litoral capixaba.
“Assim que a lama de rejeitos chegou à plataforma do Espírito Santo nós fizemos uma pesquisa junto com o Laboratório de Plâncton e o que a gente percebeu é que em termo de zooplancton a diversidade caiu em torno de 50%, ou seja, de 100 espécies que existiam 50 sumiram naquele momento imediato. Agora a gente vem fazendo coletas constantes para ver se esse número vem se recuperando”, relata.
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